Assembléia de Deus Missão Brasil: dezembro 2015

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A PEREGRINAÇÃO DO CRISTÃO

No deserto, vale, Getsêmani até ao monte Sião

Toda ação Divina é um evento marcante e isso muitas vezes não é o suficiente para as pessoas decidirem pela comunhão com Deus, vemos isso quando o povo de Israel saiu do Egito, parece quer não foi o bastante a ação sobrenatural de Deus com as pragas contra o povo egípcio e nem a abertura do Mar vermelho e todas as maravilhas no deserto. Jesus veio e operou milagre, os discípulos fizeram grandes ações pelo Espirito Santo de Deus e morreram pela sua fé, porém, tudo isso parece não ser o suficiente para os Cristãos de hoje. É verdade quando acreditamos que o processo de transformação em nossa vida tem que ser estabelecido no sobrenatural e requer decisão e continuidade. Quem não persevera não cresce espiritualmente, não deixa de ser carnal, não fica livre do pecado. Devemos entender que ninguém consegue tudo ao mesmo tempo, principalmente quando nos tornamos cristão, porque, devemos abrir mão de tudo que nos afasta de Deus. Assim sendo, teremos santidade ou as “delícias” do mundo; a indiferença pelo espiritual ou o sucesso de está ao lado de Deus cheios do Espirito Santo.
Em busca deste ideal muitos se iludem com as ofertas do diabo e ficam pelo caminho sofrendo com delírios espirituais. Isto acontece porque, todo cristão para ser um verdadeiro servo de Deus cheio de Seu Espirito Santo passará com certeza por certas fases em sua vida: A fase do deserto, a fase do vale, a fase do Getsêmani até chega ao monte Sião. Esta é a peregrinação que todos os grandes homens de Deus fizeram, entre eles podemos citar; Enoque, Abraão, José, Moisés, Elias, Eliseu, João o Batista, Jesus e muitos outros todos tiveram que passar pelos mesmos caminhos que mudaram sua história e a forma como vemos o mundo hoje. Nestes dias chegou a nossa vez, a sua e a minha vez, de mudar toda história de nossa vida e também quem sabe do mundo em que vivemos hoje.
Nesta vida nós enfrentamos muitos desafios e passamos por muitas adversidades, há momentos que pensamos estamos em cima, outras vezes pensamos que estamos em baixo. Há tempo de crise e tempo de bonança, há tempo de escassez e tempo de prosperidade, há tempo de perder e tempo de ganhar; as vezes somos derrotados, mas também triunfamos e somos vitoriosos. Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Eclesiastes 3:1. Hoje é tempo de mudar toda sua vida para melhor basta você crê; porque tudo é possível ao que crê!
No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele. Ec.7.14.

O DESERTO

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. Mateus 4:1-11.
Se você quer ser um verdadeiro filho de Deus saiba que Ele mesmo te enviará ao deserto. Por isso não culpe ninguém pelo que você está passando. O versículo primeiro do texto em questão diz: foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto. Todos têm que entender que o deserto não é lugar só de provação, mas, é uma escola para profetas e pra todos os desejam ter e manter uma intima comunhão com Deus. O próprio Jesus o nosso Senhor foi para deserto para desenvolver seus dons naturais já que Ele estava em forma humana e nesta forma teria que provar que todos os homens podem vencer e serem vencedores porque esta é a vontade de Deus para todos os seus filhos. Com está escrito: Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. FILIPENSES 2:6-8.
Jesus venceu o deserto não porque era Deus em forma de homem. Não! Ele venceu porque tinha absoluta certeza que o diabo não pode fazer nada com nós se o Pai não tenha permitido. Ele mesmo quando viveu seu deserto e vale disse: Pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Mt 26:53.
Jesus tinha certeza que todo deserto e vale tem um objetivo maior quando falou a Pilatos: Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.
Jesus tinha toda convicção que no deserto você vai ser tentado. Para isto mesmo que Jesus foi ao deserto. Satanás estava lá, acompanhando de perto tudo o que estava acontecendo com Jesus. Então, as primeiras perguntas que ele fez foram para colocar dúvida acerca da identidade dEle: “Se tu és Filho de Deus…”. Tempos de provação podem fazer você duvidar de quem você é. É de suma importância que você confie na obra que nosso Senhor fez na cruz. Ele cumpriu toda a lei por mim e por você, pagou uma conta de morte que era sua, creditou a nós a vida eterna e reestabeleceu a comunicação entre todos e o Pai.
O deserto e o vale é uma escola que nos faz lembrar quem somos nós e de onde viemos e para onde vamos. Jesus sabia disso quando falou: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. JOÃO 19:11.
Todos nós Cristão temos que ter essa certeza, de que não somos deste mundo nem viemos para ficar, estamos aqui de passagem. Toda tribulação vai ter um fim, toda angustia terá que terminar um dia. O deserto só serve para nos consolidar com nós mesmo com nossa convicção de quem somos o que temos que fazer aqui neste planeta e para onde um dia iremos.
Jesus tinha tanta convicção de quem era, que ao ser abordado por Pilatos sobre quem Ele era. Nosso Mestre sem duvida alguma responde quem era e o que veio fazer aqui neste mundo quando disse: Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. JOÃO 18:37.
Satanás pode usar as próprias Escrituras de Deus na sua tentativa de engodo. Para enganar todos os Cristãos, se possível for. É devido a isso que Jesus nos questiona dizendo: Quando porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lucas 18:8. Todos serão conduzidos ao deserto se você ainda foi ao deserto tenha duvida de seu cristianismo, porque, não somos melhor que nosso Mestre. Ele mesmo disse: Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. JOÃO 15:18. Se você está no deserto saiba que nosso Mestre também esteve nele e Ele nos avisou dizendo: E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mt 10:22.
Nos dias de hoje o evangelho está sendo deturpado para que os crentes sejam iludidos à pensem que já passaram do deserto e que vivem no monte Sião. Porém, eles estão no deserto vivendo uma ilusão, uma utopia cristã criada por satanás. Aprova disso é que sua vida não mudou em nada, eles continuam sendo carnais, egoísta, vingativos, invejosos, caluniadores e prostitutos. Todos que praticam o pecado ainda estão no deserto. Porque a bíblia diz: Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. 1Jo 3:9.
Os que vivem na pratica do pecado esquecem que essa foi à mesma oferta pecaminosa de antes oferecida ao Jesus, e da mesma forma usando a Bíblia. O perigo na verdade é a falta de conhecimento. Pouco conhecimento pode fazer com que você abandone a Deus certo de que está indo ao Seu encontro. Pode achar que está obedecendo ao Senhor, mas na verdade está o desafiando. Aqui reside uma grande falha de alguns crentes hoje. O conhecimento raso da Palavra o torna vulnerável a qualquer vento de doutrina. Parece que o conhecimento bíblico de alguns se resume ao que eles escutam nas músicas evangélicas, que no geral, convenhamos, são fraquíssimas teologicamente e são deturpadas como foi deturpada a mensagem de Lúcifer a Jesus quando Ele estava no deserto.
Muitos crentes gospels vivem uma utopia bíblia e teológica envolvida em um canto de satanás que ilude e encanta muitos nos dias de hoje. Jesus foi tentado a cair nessa armadilha da ilusão da falsa religiosidade quando satanás disse: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Detalhe desta tentação foi que Lúcifer sabia o ponto fraco, onde deveria ataca e onde deveria centralizar suas forças. A bíblia diz que Jesus estava com muita fome: E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Note que foi justamente nessa necessidade que satanás abordou a Jesus. Significa que será em sua maior necessidade que ele vai tenta-lo. Você apenas tem que descobrir sua fraqueza e o deserto serve para isso. Qual sua fraqueza? É a prostituição, é a mentira, é a ganância, é a inveja. Saiba que é justamente nessa área que satanás vai centralizar suas forças. No ponto de suas fraquezas, é nela que ele vai tenta derruba você. E fará de forma que você pensará que está fazendo a vontade de Deus. Todos que cairam nas astutas ciladas do diabo são iludidos a pensar que estão no centro da vontade de Deus. O deserto devido o calor da angustia é comum causar delírio e devaneio nos peregrinos. Às vezes é a sede de vingança ou da ganância que causa o pecado, e para mascará-lo cria-se a hipocrisia, a dissimulação e o egoísmo e uma vez envolvido neste emaranhado de pecado, o peregrino cristão cai na ilusão da falsa religiosidade criando uma verdadeira utopia cristã. Nesse emaranhado de pecado o cristão passa viver um sonho delirante de acha-se santo e o pior santo mais que os outros, sua igreja é certa, seu pastor é o melhor e mais espiritual. Esquece ou talvez não saiba que a bíblia diz: Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Ecl 7:16
Essa utopia bíblica foi criada por satanás e disseminada por falsos mestres e falsos pastores que na verdade são lobos devoradores de dízimos, mercenários da fé que vivem iludidos por satanás com sinais e prodígios da mentira. Assim sendo, eles vivem no engano e de enganar os crentes relapsos e preguiçosos que não leem a bíblia, nem estudam de forma profunda as escrituras. Eles têm mania de acreditar em qualquer vento de doutrina. Seus falsos pastores e falsos mestres dizem que eles não precisam estudar teologia por que é doutrina de homens. O que é uma mentira porque teologia é estudar Deus através da bíblia. Teologia é uma justa posição de duas palavras gregas THEOS que significa Deus e LOGOS que significa estudo ou tratado. Assim sendo, teologia não é doutrina de homens é doutrina de Deus. Mas, os falsos pastores e falsos mestres não querem perder o REBANHO DE DIZIMISTAS FIEIS que pagam para manter suas vidas nababescamente e suas vidas de luxos.
No entanto, muitos têm medo da Teologia, ou a acham-na desnecessária. Eles foram doutrinados a ser conformarem com engano de satã a ilusão do diabo que diz: Bastam as experiências. Porém, o que não sabem estes é que teologia não é somente para acadêmicos é para todo Cristão genuíno que deseja crescer na graça e no conhecimento de Deus. Fazer teologia é estudar sistematicamente a Palavra, procurando entendê-la conforme a orientação do Espírito Santo. O Apostolo Paulo nos manda estudar a teologia quando diz: E o que de mim, entre muitas testemunhas, aprendeste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.   II TIMÓTEO 2:2. Neste verso notamos que estudar as doutrinas de Deus é um mandamento para todos os cristãos, e teologia estuda estas doutrinas. 
Sabemos que Satanás usar a bíblia para enganar e prender pessoas em seus delírios espirituais. A maneira que Jesus usou para se defender sua fé também foi citar as Escrituras. E sua maneira não foram palavras de ordem, nem gritos, nem chavões, nem simpatias ou campanhas de sete, dez ou doze passos. A Palavra de Deus, dentro do contexto correto, em conformidade com a completude dela é que fez Satanás desistir de assediar Cristo.
Os discípulos começaram seus ministérios estudando com Jesus por três anos e meio. Eles não eram analfabetos como dizem alguns. Na verdade, eles não tinham formação acadêmica das escolas Hilel ou Shamai que eram os grandes doutores na época de Jesus. Paulo era aluno de Gamaliel um bem-conhecido fariseu. Que era neto de Hilel, o Velho, que fundara uma das duas grandes escolas de pensamento dentro do judaísmo farisaico. Significa dizer que Paulo tinha formação acadêmica diferente dos Apóstolos de Jesus. Porém, os apóstolos não eram e jamais foram analfabetos porque eles eram filhos da lei e para serem filhos da lei deveriam saber ler e conhecer as Torá que é os cincos primeiros livros da bíblia escritos por Moisés. A tradição judaica tinha interesse que todos pudessem ler ou escrever, não somente memorizar os textos. Assim um Pai de família deveria ensinar a profissão ao filho. Pedro trabalhava na indústria da pesca de seu Pai no lago de Genesaré. Quanto ao ensino da Religião e do conhecimento da Tora, existia junto a Sinagoga, uma escola onde Pedro com certeza estudou para se torna filho da lei.
Muitas pessoas acreditam que os apóstolos Pedro e João eram analfabetos, de modo que não poderiam ser os autores dos livros bíblicos a eles atribuídos. A confusão surge como resultado de uma má interpretação de um versículo do livro de Atos dos Apóstolos, a saber Atos 4:13: Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
A palavra grega traduzida como “sem letras” ou “iletrados” nesse versículo é “άγράμματοί”. Ao usar essa palavra, Lucas, o autor do livro Atos dos Apóstolos, não está afirmando que Pedro e João eram analfabetos, mas que eles eram homens “comuns”, “humildes”, “sem formação acadêmica”. Eles não eram eruditos ou doutores da Lei, mas homens do povo.
O que temos que entender é que o termo άγράμματοί seria algo como “não treinado na lei judaica, sem formação acadêmica”. Pedro e João estavam sendo acusados de não terem recebido instrução acadêmica de rabinos, tais como Gamaliel por exemplo, e, portanto, não tinham o direito de citar as Escrituras Hebraicas, como eles estavam citando e interpretando
Ao contrário do que muita gente pensa, dificilmente existiria um analfabeto entre os judeus daquela época, pois nas sinagogas existiam também escolas, onde os jovens eram instruídos no ensino da Torá.  Aos 13 anos de idade, os meninos já estavam aptos a fazerem o rito de iniciação, chamado Bar Mitzvah. Durante esse rito, o menino lia e interpretava uma passagem das Escrituras diante da comunidade judaica.
Para concluir podemos dizer, sem sombra de duvida que os discípulos de Jesus não eram analfabetos, mas homens simples, sem formação acadêmica. Na verdade o que o sinédrio queria era desqualificar as doutrinas do cristianismo que os apóstolos pregavam. Porque, Pedro era um pequeno empresário do ramo da pesca e certamente sabia ler e escrever porque ele era filho da lei.
Assim sendo, é uma doutrina de satanás que diz que não devemos estudar teologia. Porque os apóstolos não estudaram, o que é uma mentira. Afinal, os apóstolos estudaram por três anos e meio teologia pura nos pés do Mestre dos mestres, Jesus de Nazaré.
Para sua vitória ser completa durante sua peregrinação, tenha sempre em mente que no deserto você ficará só para ser confrontado pelo diabo que vai tentar te iludi-lo com falsos ensinos bíblicos como ele fez com Jesus. Seu dever é crer em sua vitória. Sempre firme como está escrito: Resista ao diabo e ele fugirá de vós. Tiago 4.7. No deserto você só vence dizendo com convicção o que está escrito. Isto significa que você sabe no que crê e em que crê. Para isso é necessário um profundo conhecimento dos escritos bíblicos e um domínio das doutrinas cristãs.
Desertos são comuns na vida do cristão, como são também as tentações e provações. Mas somos instados pelo Senhor a resistir a elas, para que aprendamos e sejamos completos em tudo. Tiago 1.2-4. Todo sucesso de sua peregrinação Cristã é centra no que você conhece da palavra de Deus. 
O deserto é lugar de aprimoramento é lugar de ser provado. No deserto tudo é difícil, as noites frias, dias quentes demais, tudo é o extremo. É lugar de angustia, de medo, de solidão, de frustrações, de sonhos não realizados, vontade de desistir será uma constante. Mas, tenha bom animo, disse Jesus: Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.  João 16 : 33.
Mantenha o foco e que o estudo da palavra de Deus seja uma constante em sua vida, para que você não perca o animo e comece e murmurar. Como está escrito em Ex. 16: 2 – 3: Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moises e Arão no deserto. Todo deserto é lugar onde sua intimidade com Deus aumenta através da oração e do jejum. Porque o deserto também é lugar de milagre, de aperfeiçoamento, de aprender a não murmurar e se defender do diabo com a bíblia na mão e no coração como está escrito: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Salmos 119:11.
Por fim, entenda que o deserto é um lugar de forjar a identidade cristã.
Só vence no deserto quem sabe de fato quem é. Se você vive na eterna dúvida se é crente ou não, se é líder ou não, se é amado ou não, se é próspero ou não, o seu deserto será aumentado pelo pesadelo da utopia cristã que é o delirio da falsa religiosidade. E assim sendo, com certeza o diabo está levando vantagem sobre você. Deserto é lugar de forjar identidade. Se você sabe que é filho de Deus no deserto, você o é em qualquer lugar; você não negocia a sua identidade. Quando Pilatos questionou a Jesus ele sabia que era e o que veio fazer aqui neste mundo quando disse: Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. JOÃO 18:37.
Paulo ensinando sobre o deserto aos cristãos de Roma disse: Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir. Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Faça desse versículo sua bandeira no deserto de sua vida cristã: EM CRISTO SOMOS MAIS QUE VENCEDORES. PORQUE, TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.

O VALE
 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo, o teu bordão e o teu cajado me consolam. Salmos 23:4.
Um vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas. Os vales são geralmente formados pela atividade fluvial, onde a ação da água corrente causa a erosão do terreno. No entanto, os vales podem ser formados por outros processos geológicos.
Há uma Parábola dos Vales e dos Montes é uma Parábola que fala de Jesus que aparece em apenas um dos evangelhos canônicos do Novo Testamento. O foco desta parábola que é encontrada em Lucas 03:04-06 é a Salvação. Assim sendo, podemos dizer que todo vale tem como objetivo levar a pessoa para salvação em Jesus Cristo.  
O vale é inevitável em nossa jornada de peregrinação espiritual, mais cedo ou mais tarde, alguns vales aparecerão para nos desafiar. Não dá para fugir, a melhor coisa a fazer é enfrentá-los! Os nossos vales é para que Deus seja glorificado através da nossa vida. O vale é lugar de buscar comunhão com o Senhor é lugar de ser aprovado, é lugar de abandono, esquecimento, onde ninguém se lembra de você. No vale você não tem amigos, não têm parentes, não tem conselheiros. O vale é lugar de estar a sós com Deus, é lugar de choro, de gemido, de oração e é lugar de início das conquistas. O vale pode ser: Lugar de Benção (II Co.20.26), Lugar de Restauração (Ez.37.1-14), Lugar de Exaltação (Is.40.4), Lugar de Manifestação da Glória de Deus (Ez.3.23).
No vale ocorrem também ilusões e delírios como no deserto e podem ser tão funesto como qualquer delírio ou ilusão do diabo. Porque, o vale é encantador a primeira vista e há quem o confunda com o monte santo do Senhor, como uma benção vinda de Deus. Para quem viveu no deserto o vale é confundido com o jardim das delicias. Mas, não se engane o diabo colocará em sua frente ilusão da utopia religiosa que as vezes quem está vivendo nele é capaz de matar seu irmão, irmã, pai e mãe pensando está fazendo a vontade de Deus. Como está escrito: vem à hora em que qualquer que vos matar pensará fazer a vontade de Deus. João 16:2. Os Cristãos que estão vivendo na utopia religiosa, são aqueles que ainda não se livraram do pecado da mentira, do egoismo, da ganância, da vaidade, da protituição e eles vão para igreja normalmente cantam, dançam no sapatinho de fogo, deliram no retété, caem no falso poder, que eles dizem ser do Espirito Santo de Deus. Mas, na volta de Jesus eles serão rejeitados, ficarão de fora e irão para o inferno. Naqueles dias os que estão iludidos pelo diabo e vivem a utopia religiosa: Dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Nesse dia eles estarão tão iludidos que ainda vão questionar o destino deles. Porém, ouvirão Nosso Senhor dizer o seguinte: E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
O primeiro vale mencionado na bíblia é o de Sidim. Gn.14.1-3 – 10.16. Foi nesse vale que ocorreu a primeira guerra mencionada na bíblia. Uma guerra de quatro reis contra cinco. Nesse vale a batalha foi travada à noite, e os quatro reis venceram os cinco. Ló, sobrinho de Abraão que morava em Sodoma, é levado cativo. Um dos fugitivos correu para levar a noticia a Abraão, informando que seu sobrinho Ló, tinha sido aprisionado. Sodoma e Gomorra tinham sido saqueadas. Tudo que eles tinham de valor foram levado! Pessoas também foram levadas! Ló perdeu tudo de uma hora para outra! Ele que fora tão astuto, agora não passava de um escravo. É por isso que o vale simboliza grande perda. Nele você perde tudo até a sua liberdade. Foi por este vale que Ló foi iludido e viveu uma utopia religiosa. Segundo a bíblia Ló foi hipnotizado pela beleza do vale: E levantou Ló os seus olhos, e viu todo o vale do Jordão, que era todo bem regado, antes do SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Gn13:10.
E às vezes é necessário que os filhos de Deus que já vivem no pé do monte Sião venham em seus auxilio. Abraão resgatou Ló das consequências de seu próprio pecado. Salvar Ló foi a única razão do resgate ousado de Abraão. Ló foi iludido pelo espirito da ganância e ao invés de paz e prosperidade ele encontrou o espirito destruidor e ficou na miséria e escravidão. Abraão habitava no do pé monte em paz e prosperidade. Mas, teve que deixar o Getsêmani, jardim de Deus, para socorrer o seu sobrinho que estava perdido na escravidão de sua terrível escolha. Às vezes temos que nos arriscar como aconteceu com Abraão e seus homens que foram resgatar Ló.
Com certeza Ló aprendeu que o vale é lugar de isolamento, lugar de solidão, lugar de aflição, lugar de ficar a sós com Deus, lugar de comunhão. Porém, a lição de ser escravo e perde tudo não foi suficiente para Ló, ele estava tão iludido com a falsa religiosidade que preferiu volta a viver na ilusão e utopia da falsa comunhão com Deus. Aprova disto é que ele Ló, voltou ao vale para mora em Sodoma. Quase perdeu a vida, perdeu toda sua riqueza adquirida no vale e desta vez até sua esposa foi perdida na ilusão de amar mais o vale que a Deus. Como está escrito: Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra. Gn19:24.
Temos que entender que todo vale é passageiro não devemos querer nos acostumar com ele com fez Ló. Quando estamos no vale, o lugar é de provação, somos abandonados e ficamos só. O vale é um lugar de abandono, onde as pessoas esquecem de você. No vale você não tem amigos, não têm parentes, não tem conselheiros. No vale você aprender a estar a sós com Deus. Ali você ora, chora, geme, clama, busca, passa pelo estreito de Deus. Somente com muita oração é que Deus tocará no coração dos que estão no pé do monte, em lugar chamado de Getsêmani, para ajudar a você como aconteceu com o sobrinho de Abraão chamado Ló. Abraão intercede por Ló, mas, sua mulher estava demais iludida com o vale e é destruída porque olhou para trás como vontade de ficar, seu amor era maior pelo vale do que por Deus que estava salvando sua família e sua própria vida: E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. Porque, o vale é lugar de luta com nós mesmo, contra aquele desejo que nos aprisiona e nos ilude a ficar preso na utopia religiosa.
Durante a peregrinação de Jacó, ele ao chegar ao vale reconheceu sua utopia religiosa e teve que lutar com o anjo até ao raiar da amanhã, foi uma luta cruel entre ele e sua natureza carnal. O vale lugar do nosso encontro com Deus, é um olhar para dentro de nós mesmo e somente depois deste auto-análise, reconhecimento de nossos erros e abandono da falsa religiosidade é que estamos aptos a receber ajudar Divina.
Jacó foi vitima da ilusão de satanás enquanto estava vivendo seu deserto. Iludido ele enganar seu pai seu irmão e seu sogro. Provavelmente Jacó tenha enganado todos que fizeram parte de sua vida enquanto ele estava no deserto. Mas, agora ele queria voltar para casa e para isso teria que se reconciliar com Deus, ele teria que sair do deserto e passar o vale de Jaboque. Entretanto, para sair do vale ele teria que ter um encontro genuíno com Deus. Teria que lutar com todas as suas forças e seria uma luta quase perdida para ele um simples mortal. Porque, a natureza velha tinha que morrer para dar lugar ao novo homem chamado Israel, e para que isso se torna-se uma realidade Jacó deveria abandonar a falsa religiosidade.
Jacó, naquele dia, venceu a luta da perseverança. Hoje com certeza está acontecendo um grande milagre, há um coração novo, dento de nós, desejoso de não se entregar mais ao vício da mentira do engano. Um desejo de estar aos pés do Senhor. Esse era o desejo de Jacó, está com Deus e viver com Deus em seu coração. Talvez esse seja o seu desejo agora, nesse momento.
Deus sabe da nossa necessidade e nossos desejos. Assim, o Senhor não poupará esforços para nos resgatar da escravidão do pecado, e nos livrar do nosso cativeiro e nos levar para o seu monte Santo. O Senhor é Deus dos Vales também. IRs.20.28.
A maior lição que podemos tirar para nossa vida dessa passagem, da luta de Jacó com o anjo, é que não importa se estamos passando por uma noite escura da fé, não importa se não conhecemos o que nos aflige, não importa se não vemos de que ou de quem estamos apanhando nessa noite, o importante é não desistir como fez Jacó em sua luta contra o anjo, pois o Senhor tem algo muito maior para nós no amanhecer.
Só podemos sair do vale quando olhamos para nós mesmo e vemos nossas falhas e reconhecemos que somos escravos como foi Ló e enganador como foi Jacó. No momento que descobrimos quem somos, onde estamos e como estamos com Deus é que começamos a nossa luta e nosso encontro com Deus.
Ao olhamos para Deus na noite escura vemos nossas falhas e faltas, vemos quem realmente somos e o quanto precisamos mudar para sermos dignos de sermos chamados de filhos de Deus. Como disse Jesus: Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. Lucas 3:8.
Nunca é tranquilo encontrar-se com Deus, sempre haverá guerra, pois, este encontro implica lutar contra nossa velha natureza. Nossa natureza pecaminosa rebela-se contra a santidade de Deus. O espírito anseia por comunhão, oração, por dedicação pela prática dos dons e princípios espirituais, mas a carne anseia por coisas que lhe dão prazer, que a faz sentir bem, muitas vezes implica em corrupção, pecado, mentira e obras da carne.
Quando nos arrependemos como fez Jacó, começamos a nos aproximar do monte de Sião.
Precisamos sempre reconhecer as nossas deficiências e confiar na eficiência do Senhor para podemos alcançar o monte de Deus.

O GETSÊMANI E O MONTE SIÃO

Esta luta de Jacó é totalmente simbólica para nosso tempo atual, o anjo representa o Espirito de Deus e Jacó a nossa carne, nossa antiga natureza, pecaminosa e enganadora. Esta é a batalha que todos nós temos de ter. A carne deve perder para o Espirito vencer, porque, só assim verdadeiramente seremos uma nova criatura espiritual. A antiga natureza carnal, deve morrer, e foi exatamente isto que aconteceu com Jacó, ele morreu ali naquele dia para que um novo ser, "Israel" pudesse surgir, era esta a benção que ele tanto desejava, a transformação do seu eu interior, para que ele pudesse habitar no monte Sião.
É justamente por isso que nenhum peregrino sobe ao monte sem antes ser aprovado no Getsêmani, lugar de oração e transfiguração, lugar onde o verdadeiro se revela. No plano material o Getsêmani é um jardim cheio de videiras e oliveiras, situado a leste de Jerusalém, no sopé do monte das Oliveiras. O lugar para onde Jesus tinha o costume de se retirar. O jardim onde ocorreu a cena de sua agonia. Representa o lugar da decisão. Lá você se tomará a decisão de ser maduro, seguro, paciente, descomplicado. Mas, muitos se refreiam e não se entregam totalmente. Estar no Getsêmani é dar as costas para o passado, perdoar, crescer, avançar e lutar contra o que nos oprime. Mas quem se guarda, preservando o coração e seu passado, não avançará. Temos que nos entregar por inteiro. É impossível ter nosso caráter transformado, nossa vida resolvida, em qualquer área, sem estarmos por inteiro no Getsêmani. Nesse lugar acontecerá nossa transfiguração, nossa conversão, nossa transmutação; a mudança da água em vinho, da pessoa velha em uma nova criatura.
Você talvez questione; Mas o que é Getsêmani? Esse lugar é o lagar onde as azeitonas eram prensadas, esmagadas, para a extração do azeite, óleo extremamente importante para o povo de Israel. O azeite é preciso para unção e só há azeite quando há quebrantamento, quando o nosso eu carnal é esmagado e destruído, dando lugar a unção e comunhão com Espirito Santo de Deus. Só podemos dizer que somos cheios da unção quando produzimos os frutos do Espirito Santo. Mas, o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio. Gl 5:22.
Assim sendo, devemos aprender a nos relacionar com as pessoas, reconhecendo que elas podem ser uma grande alegria ou um grande desgaste. Devemos escolher amar incondicionalmente, como Jesus, que amou Judas mesmo sabendo que seria traído por ele. Deus trabalha com a intenção de nos fazer colunas em Sua casa, e estabelecerá esse marco quando formos menos exigentes e aceitarmos que alguns sejam tolos, outros carnais, explosivos, teimosos, procrastinadores, lenientes não importa, o que é necessário é você nascer de novo e isso só acontece depois de vencer o Ego e a si mesmo. Como fez Jacó que recebeu um novo nome e andava em novidade de vida depois do encontro com Deus no vale.
Por isso o Getsêmani é o lugar da virada em sua vida, marco de conquista da vitória do amor incondicional. Jesus foi ali para orar e orou até alta madrugada. Esse princípio diz que precisamos sair do egoísmo e sair correndo para Deus, aprendendo a canalizar para Ele, através da oração, toda a nossa frustração, ansiedade e necessidades com muita luta interna para vencermos nossas faltas e falhas. Está escrito: Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1Pe5:7.
A peregrinação ao monte é a busca da vitória, é a luta para usufruir as bênçãos de Deus. Só alcança a vitória quem foi provado no deserto, testado no vale e aprovado no Getsêmani. Como está escrito: A lei e os profetas vigoraram até João. E desde então e pregado o reino dos céus, e todos que se esforçam se apoderam dele. Porque, o reino de Deus é tomado à força. Mt 11:13.
Depois de vencida a guerra contra o desejo da carne. Talvés você tenha até ter suado sangue como Jesus no Getsêmani. Seu lugar é o monte Siaõ. O monte é o lugar onde tudo é lindo, lugar de onde avistamos por onde passamos. Ao pé do monte preste a subir daremos lugar ao reconhecimento que verdadeiramente Deus nos ajudou.  Neste tempo poderemos ajudar a muitas pessoas, como está escrito: Irão muitas nações e dirão: Vinde e subamos ao monte do Senhor e à casa d Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas, porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Is. 2:3. Para subir eles primeiro irão ouvir de você a história de sua peregrinação pelos desertos e pelos vales onde você passou para chegar ao Getsêmani e ensinar a todos que desejam subir ao monte Sião.
O monte é lugar onde Deus ensina, mas, para recebermos os ensinamentos de Deus temos que estar provados e aprovados. É como que as fases anteriores fossem um vestibular para acesso à universidade. No Getsêmani nós ensinamos as nações com experiências vividas no deserto e no vale. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste. A partir daquele momento Jacó não seria mais o mesmo, pois o encontro no vale mudaria oda sua história, mudaria até o seu nome de Jacó (enganador, trapaceiro) para Israel (aquele que luta com Deus e prevalece). O nome naquela época refletia muitas vezes o caráter, a personalidade da pessoa ou uma realidade da sua vida ou da história do povo de Deus.
No monte Deus ensina, no Getsêmani nós entregamos e damos de graça o aprendemos. Nossa vida muda, nosso nome muda, como foi com Jacó assim será conosco. Gn. 32:28
Vemos que a partir do Vale de Jaboque a mudança, a transformação de Jacó foi plena e ele nunca mais foi o mesmo. Nós também precisamos passar por esta luta e vencermos para que então sejamos transformados, maldiçoes sejam quebradas e a benção do Senhor esteja sobre nós. Como está escrito: E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. Somente após vencer sua carne é que você poderá conhecer a Deus face a face e habitar no seu santo monte, assim foi com Jacó, assim deve ser com todos os peregrinos do Senhor nesta terra. Gênesis 32:30.
Todos têm que entender que no deserto você lutar diretamente com o diabo e no vale você enfrenta seu eu interior, sua carne, sua natureza carnal e no monte você já adquiriu e ensinou no Getsêmani. Neste lugar nós conseguimos produzir o fruto do Espirito Santo conhecido como domínio próprio, aprendemos que esse fruto deve ser uma constante na vida de todo Cristão. Gl 5:22.
Deus respeita o nosso livre arbítrio e por isso não nos obriga, mas nos guia na verdade. Além da orientação do Espírito Santo contamos com o domínio próprio que atua como um freio contra as paixões da carne as quais vão contra os propósitos de Deus para nossa vida. As vezes quando somos tentados, pelas velhas paixões, as coisas ilícitas podem bater à porta de nosso coração. 1 Co10.13;2. Pe2.9. Mas, através da virtude do fruto do Espirito Santo, o cristão avalia e reconhece que a vontade de Deus é mais importante e assim ele é vitorioso. Mt 10.37-39. É o domínio próprio que nos aperfeiçoa em santidade, por isso precisamos cultivá-lo. 1 Co6.12; 9.25. É o amor disciplinar de Deus. O domínio próprio envolve todas as áreas de nossa vida: os pensamentos, palavras e atos. Quando tomamos posse de nós mesmo vencemos o diabo e entramos no monte de Deus e temos comunhão com os anjos do Senhor. Como está escrito: Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram. Mateus 4:11.
O monte é lugar de comunhão, visão espiritual, e só sabemos que estamos no monte quando produzimos os frutos do Espirito Santo de Deus.
No monte sabemos que estamos vivendo a maturidade espiritual. Porque, uma pessoa madura na fé experimenta o melhor de Deus, as coisas excelentes. Em Efésios 5.9,10 lemos: Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; aprovando o que é agradável ao Senhor. Efésios 5.9,10. Vejamos a oração de Paulo pelos filipenses: E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo o conhecimento, Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. Filipenses 1.9-11. Este é o plano de Deus para a restauração do homem a fim de que este venha a cumprir o propósito para o qual foi criado: glorificar a Cristo durante sua peregrinação, melhor dizendo, glorificar a Jesus Cristo com maturidade espiritual com frutos dignos de arrependimento.
No monte o cristão está plantado em Deus e produz os frutos do Espirito Santo de Deus. Porque, Através do Fruto do Espírito Santo o caráter de Cristo é novamente formado no homem.
É através da manifestação do fruto do Espírito Santo que a maturidade espiritual torna-se perceptível. Qualquer novo convertido pode manifestar fruto do Espírito Santo se a sua conversão for realmente autêntica. Isto porque sua vida sem Cristo Jesus já foi o deserto e o seu vale que o levou ao Santo monte da comunhão com Deus através da cruz, o sacrifício de Jesus.


CONTINUA...

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

NATAL É UMA ESTRATÉGIA DE LÚCIFER PARA OS CRISTÃOS ADORAREM BAAL

Através da Bíblia não sabemos muito sobre Baal. A única coisa evidente era que o culto a este deus ameaçava a fé do povo de Deus.
Quanto a forma do culto a esse deus, não existe uma descrição especial das ações prestadas. Mas, sabemos que havia muitos sacrifícios que eram dedicados a ele baal, bem como as ofertas de frutas, os primogênitos dos animais, holocaustos e troca de presente em comemoração ao dia de seu nascimento que acontecia em Dezembro precisamente no dia 25. O povo implorava a esse deus o fim do inverno e pedia que o sol volta-se ao céu e para terem boas colheitas.
O que muitos provavelmente não saibam é que em Dezembro as nações pagãs comemoravam o nascimento do filho de “deus” conhecido por vários nomes, entre eles destacamos: talmuz, mitra e baal que eram tidos como filho de DEUS. BAAL é o descrito nas Escrituras Sagradas. Muitos pensam que esse nome significa SENHOR. O que é errado! Porque, tentam traduzi-lo do hebraico a onde estar o erro. Porque baal é uma palavra aramaica e significa FILHO DE DEUS. Aprova deste fato estar nas PALAVRAS ARAMAICAS; SIMÃO BAJONAS que significa Simão filho de Jonas. Jo1:42; Baaná que sig. Filho da dor. II Samuel 4.2; Bate-Seba sig. Filha de um juramento. II Samuel 11.3; Badã sig. Filho de Dã. I Samuel 12.11. Existem MUITOS OUTROS EXEMPLOS, mas por falta de espaço ficaremos apenas com estes por acreditarmos ser o suficiente. O Estudo do nome Baal fica para um outro momento. Por agora basta dizer que: os povos do oriente Médio acreditavam que no inverno de Dezembro a terra era fertilizada pelo filho de Deus, ou seja, por BAAL que era considerado como o Senhor da natureza. É por isso que alguns eruditos acreditam que o significado de BAAL é senhor. Nesta época as famílias comemoravam trocando produtos da terra e se alegrando pelo nascimento de Baal o filho do “deus Sol” que vinha para fertilizar a terra. A soma de todos esses fatos surge uma questão: você estar sendo enganado e adorando a quem no natal de 25 de dezembro? Uma coisa posso garantir: Não é o nascimento do MESSIAS, o verdadeiro FILHO do DEUS Vivo.
No Monte Carmelo ocorre um desafio. De um lado Elias, o profeta de Deus, do outro, 450 profetas de Baal mais 400 de Aserá. Todo o povo de Israel espera pelo resultado do duelo – eles querem saber quem é o verdadeiro Deus. O povo já deixou o coração se corromper pelos costumes errados do rei Acabe. Mas Elias está ali para restituir a aliança de Deus com o Seu povo. 1Reis 18:22-40.
Nas mitologias dos povos antigos eles acreditavam com convicção nesses deuses a ponto de darem a sua vida como vemos na passagem citada. Eles se cortando com espadas e lanças até sangrarem e gritavam para que seu deus os respondessem. Mas, era vão os seus cortes e gritos porque nenhuma atitude era tomada por baal. Por isso que creio que eles acreditavam muito no mundo Espiritual do que hoje em dia as pessoas acreditam.
O que vemos nessa mesma parte do verso é que Deus é um só Criador de todas as coisas, mais poderoso que qualquer outro deus e que não existe outro deus e sim demônios que agem na vida daqueles que permitem sua entrada. Javé responde com fogo e não precisa gritos ou corte na carne, basta clamar como clamou Elias com uma vida no alta, santa e consagrada a Deus.
Como nos antigos tempos e na época de Elias à adoração a Baal nos dias de hoje acontece mundialmente em 25 de Dezembro, dia que deveria ser chamado de o dia do consumismo ou materialismo. Isso acontece porque, embora o culto a Baal tenha ficado restrito aos tempos bíblicos, atualmente seus preceitos ainda são seguidos por muitas pessoas, e talvez elas nem saibam do pecado que cometem. Quando alguém se envolve com orgias e prostituição, coloca algo acima de Deus em seu coração, um bem material ou um relacionamento, por exemplo, ou simplesmente se distancia da presença do Senhor, consequentemente age como os adoradores de Baal do passado tornando-se egoístas, consumistas e materialistas.
Este é um dos fatos que sou contra o natal fundamentado pelo homem com inspiração de Baal para enganar Cristão.
Temos que nos levantar como Elias e mais uma vez dizer para que todo mundo nos ouça, como disse Elias; Então invocai o nome do vosso deus baal, e eu invocarei o nome do YHWH; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus.
O que nosso Deus deseja é nossa vida seja consagrada a Ele para que o adoremos em espirito e em verdade. Todos têm que abandonarem a adoração a baal, que é feita em todo dia 25 de Dezembro desde dos tempos antigos, e que todos possamos clamar bem forte como o povo de Israel: O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
Tenha em mente que muito daquilo que hoje é considerado “sagrado” dentro do cristianismo, na verdade deriva da cultura pagã, que normalmente é criticada e menosprezada pelos cristãos e que hoje é praticada pelos próprios, porque estão sendo enganados por seus lideres gananciosos e lobos devoradores de dízimos. 
Toda essa idolatria tem que parar é hora de servir ao único Deus verdadeiro! Abra seus olhos e deixe de servir a baal no natal de 25 de Dezembro, seus lideres te enganam porque querem teu dinheiro. 
Se tudo o que digo não o suficiente para você deixar com essa idolatria a baal o que posso dizer é que há varias razões do porque não comemorar o natal de 25 de Dezembro entre os argumentos destaco os seguintes:
A Bíblia não manda celebrar o natal, data do nascimento de Jesus Cristo.
O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos, em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens para comemorar o nascimento de Jesus. Porém, comemoram na verdade o nascimento de Baal.
Algumas pessoas o guardam como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de comercialização, de interesses egoístas.
Os apóstolos não comemoravam a data do nascimento de Jesus Cristo
A primeira evidência histórica para celebrar o nascimento de Jesus Cristo surgiu na primeira metade do século III, com Hipólito, bispo de Roma. Até o ano 300 dC o nascimento de Jesus era comemorado pelos cristãos em diferentes datas. Em 354 dC o papa Libério, sendo o imperador romano Justiniano, ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro.
Jesus não nasceu em 25 de Dezembro.
Os patriarcas cristãos conhecidos como pais da igreja não comemoravam natal em Dezembro
São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV, adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Para os cristãos judeus e de acordo com o calendário judaico, Jesus nasceu no inicio de setembro a meados de outubro.
Podemos calcular a data aproximada do nascimento de Jesus fazendo uma contagem regressiva a partir de sua morte. Ele morreu durante a Páscoa judaica, em 14 de nisã da primavera de 33 EC. João 19:14-16. Jesus tinha cerca de 30 anos no início de seu ministério. Assim, visto que seu ministério durou três anos e meio, podemos dizer que Jesus nasceu no início de Setembro do ano 3 - 7 AEC. Lucas 3:23.
A prova está no fato histórico de que pouco antes de Jesus nascer, César Augusto emitiu um decreto ordenando “que toda a terra habitada se registrasse”. Todos tinham de se apresentar “na sua própria cidade”, o que em alguns casos poderia envolver uma viagem de uma semana ou mais. Lucas 2:1-3. Essa ordem, provavelmente emitida com o objetivo de arrecadar impostos e recrutar pessoas para o Exército. Já causaria insatisfação no povo em qualquer época do ano. Assim, é pouco provável que Augusto provocasse seus súditos ainda mais por obrigar muitos deles a fazer longas viagens na época do inverno.
Outro fator desta vez o aspectos bíblico é de que Os pastores estavam “vivendo ao ar livre e mantendo de noite vigílias sobre os seus rebanhos”. Lucas 2:8. O livro Daily Life in the Time of Jesus (A Vida Diária na Época de Jesus) observa que os rebanhos ficavam ao ar livre da “semana antes da Páscoa (no fim de março)” até meados de novembro. Daí, acrescenta: “Eles passavam o inverno em abrigos; e só com base nisso podemos ver que é improvável que a data tradicional do Natal esteja certa, visto que o Evangelho diz que os pastores estavam nos campos.”
Assim sendo, temos provas de que as condições climáticas da época do ano em Belém, onde Jesus nasceu. E segundo essas condições Jesus jamais teria nascido em Dezembro. ISTO PORQUE, O mês judaico de quisleu que corresponde a Novembro - Dezembro era um mês frio e chuvoso. O mês seguinte era tebete Dezembro - Janeiro.Era o mês em que ocorriam as temperaturas mais baixas do ano, com nevadas ocasionais nos planaltos. Vejamos o que a Bíblia diz sobre o clima naquela região.  Segundo o que Esdras escreve e mostra que quisleu era de facto um mês frio e chuvoso. Depois de dizer que uma multidão havia se reunido em Jerusalém "no nono mês conhecido como quisleu, no vigésimo dia do mês" , Esdras informa que o povo "tiritava por causa das chuvas". Sobre as condições do tempo naquela época do ano , as próprias pessoas reunidas disseram: "É a época das chuvadas e não é possível ficar de pé do lado de fora". Esdras 10:9,13;Jeremias 36:22.
Sendo assim, é provado que Jesus jamais teria nascido em Dezembro porque segundo o relato bíblico os pastores que viviam naquela parte do mundo na época em que Jesus nasceu estavam ao ar livre e eles não poderiam ficar ao ar livre à noite com seus rebanhos em Dezembro por causa do frio.
Em dezembro, o clima na Palestina é frio; é inverno com chuvas e neve.  Seria impossível estar pastoreando ovelhas naquele momento. Também seria muito difícil caminhar com Maria grávida, prestes a dar à luz ao nosso Salvador, para se alistar no recenseamento em Belém.
Não temos dados precisos ou argumentos sólidos para validar uma data e nem tão pouco informação bíblica para contradizê-la com exatidão categórica que precisem uma data precisa do nascimento de Jesus.
Porém, dados científicos e históricos provam que Jesus jamais nasceria em Dezembro. Segundo dados cientificamente provados, há um estudo no Jornal Estado de Minas do dia 16 de dezembro de 1990 que foi publicada uma matéria pelo Prof. Nelson Travnik do Observatório Municipal de Campinas-SP, que os computadores já calcularam com bases em dados históricos, que a data provável do nascimento de Jesus Cristo foi 15 de setembro do ano 3 - 7 d.C.
Os registos governamentais de Roma indicam que o recenseamento teve lugar no ano 8 a.C., quatro anos antes de Herodes, o Grande, morrer, mas que na Judeia, devido à resistência do povo judeu, o processo atrasou-se um ano, realizando-se apenas em Agosto de 7 a.C. Em Belém, o recenseamento ocorreu de 10 a 24 de Agosto, e por isso Jesus só pode ter nascido entre Agosto mais tardar inicio de Setembro.
Baseando-se nesses dados históricos, científicos e bíblicos podemos afirmar que Jesus jamais teria nascido em Dezembro. E isto é fato incontestável.
O natal é uma forma de cristianizar cultos pagãos
Provavelmente a igreja romana escolheu a data de 25 de Dezembro porque em Roma se comemorava o “dia de Saturno”(festa chamada de Saturnália). A religião mitraica dos persas comemorava neste dia o natalis invicti solis, traduzindo-se, “o nascimento do vitorioso sol”. Em 440 dC, foi oficializado 25 de dezembro como o dia do nascimento de Cristo. Buscando cristianizar cultos pagãos, o clero corrupto da era das trevas que vai de Constantino até a Idade Média, essa data natalina é uma tentativa de se conciliar o paganismo com o cristianismo.
Podemos afirma com certeza que a igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.
É devido a isso que o natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece-se do que é espiritual. Tenha em mente que o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. Festa de ilusões. Que está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia.
Esse sistema de propagar o Cristianismo é conhecido como sincretismo que nada mais é que a fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas quanto nas filosóficas. Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra. Essa tentativa de aculturação foi o meio de evitar resistência pelas outras nações. Porém, esse principio vai de encontro com os ensinos bíblicos. Que trataremos em outro estudo.
Todo verdadeiro Cristão deve entender que o natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome Babilônia. Na verdade seu início e origem é na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam das épocas imediatamente posteriores ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo. Sistema de Competição Organizado – de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode em Hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.
Ninrode casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois que Ninrode morreu, ela propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da “árvore de Natal”!
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha dos Céus” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por muitas gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deu-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “virgem e o menino”, isto é, Semíramis e Ninrode redivivo, transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Ísis e Osíris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Jupiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente a Madona que significa minha dona ou minha senhora, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Esta festa não glorifica Jesus pois quem inventou foi a igreja católica romana que celebra natal diante de ídolos. Todos os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que são portais para demônios entrarem na vida de quem os utilizar. A Árvore de Natal é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma
árvore. “de acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem Germânica, datando o tempo de são Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício ao carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino.” Leia a Bíblia e confira em: Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57: 4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.
Segundo a lenda que o próprio Odin esteve pendurado durante nove longas noites em uma arvore, com uma lança atravessada em seu peito, para que pudesse compreender o significado da morte. Quando seu martírio terminou, Odin havia se tornado, definitivamente, o mais poderoso e mais sábio dos deuses, tendo o poder de curar doenças e derrotar os inimigos com sua poderosa lança. Foi por isso que as arvores passaram a ser levadas para as casas no inverno com intuito de invocar proteção do divino Odin.
As velas acendidas faz renascer o ritual dos cultos ao deu-sol.
As guirlandas são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade de entrada de deuses.
As três cores do Natal mais tradicionais são verde, vermelho e dourado. Elas representam sentimentos: o verde é símbolo de vida e do renascimento; o vermelho lembra o sangue dos sacrifícios a baal que hoje os sincretistas resolveram compará ao sangue de Cristo; e o dourado representa a luz, bem como riqueza e realeza de baal.
A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, é uma visão pagã.
A palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I coríntios 10:14-,15; Gálatas 5:19,21).
Papai Noel é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sua figura moderna é a de um gnomo bochechudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta. Ele entra pela chaminé. João 10:1,2. João 10:10.
Troca de presentes na mitologia significa eternizar o pacto com os demônios.
Ceia de Natal é um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido meia-noite.

Para informações sobre o assunto leia meu artigo: A GRANDE FARSA DO NATAL

O que todo Cristão deve saber é que um dos maiores presentes que podemos dar a Cristo é a nossa vida como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional. Romanos 12: 1.
Surge uma questão; Porque há pastores que defendem o dia 25 de Dezembro como o verdadeiro natal? Minha resposta é que eles são gananciosos, defendem o natal porque lhes trás lucros. Criam uma expectativa no coração de irmãos cegos para poderem tira proveito e lucros. Os pastores que defende 25 de Dezembro como o dia que nasceu Jesus são ávidos por dinheiro, para eles não importa o dia, o que importa é sua presença na igreja com seu 13º para contribuir e encher seus bolsos.
Segundo eles a melhor conduta é mostrarmos a verdade em amor, que Papai Noel não existe, mas que Jesus existe e veio ao mundo para nos salvar. Este é o verdadeiro espírito do natal. Porém, neste contexto eles deveriam dizer que 25 de Dezembro também não é o dia que nosso salvador nasceu, e dizer quem nasceu realmente neste dia conhecido como natal. Seria essa a postura de um verdadeiro defensor da verdade.
É interessante quando ouvimos pastores defenderem o erro com a eloquência de quem defende a verdade. Porém o que esses pastores defendem é seus bolsos, é seu dinheiro, é seu lucro. Imagine um pastor com 100 congregações que dar a ele 350 reais em oferta cada uma. Agora multiplique esse 100 por 350 é justamente esse lucro que esse líder religioso defende e não o natal em sim. Porque, para esses pastores não importa se Jesus nasceu em 25 de Dezembro, Outubro, Setembro ou 1º de Abril o que importa é que o povo vem para igreja em peso, consequentemente vai ofertar e no natal será melhor porque nesse dia o povo fica mais generoso.
Eles dizem que o natal é uma tradição que não deve ser quebrada. Porém, é uma tradição que emana do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra". Apocalipse 17:5. Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por lideres e pastores cegos que são guias de cegos. Lc 6:39.
Pense comigo: Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" - um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo mas trata-se de "outro espírito" (II Co 11:4). "O espírito do mundo" (I Co 2:12) "não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).
O dia de natal é errado porque, o Senhor Jesus Cristo nunca nos pediu para celebrarmos anualmente o Seu nascimento ou Sua ressurreição, como é o caso da Páscoa, celebrada por muitos cristãos. Ele expressou Seu desejo que celebrássemos a memória da SUA MORTE. Cada primeiro dia da semana (At 20:7), dia da Sua ressurreição, dia da nova criação. Oferece a oportunidade àqueles que são novas criaturas em Cristo para se reunirem unicamente ao Seu precioso nome (Mt 18:20), fora do arraial ou sistema religioso adaptado ao desejo do homem; Hb 13:13, para anunciar "a morte do Senhor, até que venha... Fazei isto... em memória de mim" (I Co 11:25,26). A morte de Jesus nos leva ao sacrifício e este nos conduz a cruz.
Não devemos jamais nos esquecer que como cristãos verdadeiros somos ordenados a comemorar a morte de Cristo, sua ressurreição e sua vinda. 1Co.11:25,26. Em nenhum lugar das Escrituras é ordenado aos cristãos que comemorem o nascimento de Cristo. Talvez porque o nascimento de Cristo, por ser um fato histórico inegável, é aceito por todos os homens, mesmo pelos não cristãos. Não é assim. Porém, com relação a sua ressurreição. Todos comemoram o nascimento de Cristo, mas somente os cristãos comemoram a sua ressurreição. Devemos ainda lembrar que acerca de Jesus, identificado na pessoa de Melquisedeque, se diz que era “...sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência...”. Hb.7:3.
Se Jesus Cristo nosso Senhor não tem principio de dias, não há autorização divina para a comemoração do dia de seu nascimento.
Eu não comemoro nem apoio o natal porque é uma festa pagã introduzida na igreja, é uma abominação Cristianizada. Nesse dia deve haver cultos de adoração ao criador em agradecimento pelo seu sacrifício na cruz. Esse é meu conselho e ensino para toda igreja de Jesus na terra.
Enfim, tenha em mente que devemos resistir ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova.
Viva em novidade de vida porque é isso que é importante para os verdadeiros Cristãos.
Aproveite a data para andar em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. Colossenses 4:5. Tenha em mente que é tempo para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente de Deus para nossas vidas. É dia um propício para um momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus. Assim deve ser cada dia de todo cristão, imitar e falar de Jesus Cristo para todos.



CONTINUA...

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.


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