Assembléia de Deus Missão Brasil: fevereiro 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

DOUTRINAS, USOS E COSTUMES CRISTÃO

CONCEITO DE DOUTRINA
DOUTRINA do Grego Didachê. É uma palavra quer dizer Ensino ou “instrução”.

Doutrina é definida como um conjunto de princípios que servem de base a um sistema, que pode ser literário, filosófico, político e religioso. Doutrina também pode ser uma fonte do direito. Doutrina está sempre relacionado à disciplina, a qualquer coisa que seja objeto de ensino e pode ser propagada de várias maneiras, através de pregações, opinião de pessoas conhecidas, ensinamentos, textos de obras, e é o conjunto de princípios que devem servir como base para o bom e pleno funcionamento questões morais, éticas e religiosas.

Doutrinar, para o cristianismo, é ensinar as verdades fundamentais da Bíblia, organizadamente. Ou seja, é o conjunto de princípios que servem de base ao cristianismo, compreendendo desde o ensinamento, pregação, opinião das lideranças religiosas, desde que embasadas em Textos de obras Bíblicas escritas, como Regra de fé, preceito de comportamento e norma de conduta social, referente a Deus, a Jesus, ao Espírito Santo e Salvação.
Segundo o teólogo Pearlman: “Doutrina cristã pode definir-se assim: as verdades fundamentais da Bíblia dispostas em forma sistemática. Este estudo chama-se comumente: “Teologia”, ou seja, “um tratado ou discurso racional acerca de Deus.” (Myer Pearlman)
A doutrina estuda a fé Cristã, sobre a verdade da realidade espiritual, única, envolvendo a existência de Deus, a possibilidade dos milagres, a confiabilidade das escrituras, a divindade de Cristo, a encarnação de Deus em Cristo e a verdade da Bíblia como a Palavra de Deus genuína.
À luz da Bíblia, doutrina é o ensino bíblico normativo terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja, para seus membros, vista na Bíblia como expressão prática na vida do crente.
A Doutrina conseqüentemente é Bíblica, Inalterável e Universal.
É primeiramente BÍBLICA, pois se resume na interpretação dos princípios bíblicos para a congregação dos santos.
Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis.
2 João 1:9-10
É INALTERÁVEL, pois a Palavra de Deus não se modifica de acordo com o tempo ou de acordo com as circunstâncias. Mt 24.35; Mc 13.31; Lc 21.33.
Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. 1 Pedro 1:25
Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Hebreus 13:8
E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Romanos 16:17
Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. 2 Tessalonicenses 2:2
A Doutrina também é UNIVERSAL, pois deve ser seguidas inteiramente, ou seja, sem alterações, em todas as congregações cristãs espalhadas por todo o mundo. Portanto Doutrina é todo ensinamento que a Bíblia nos oferece como regra de Fé e Prática para que um cristão possa viver uma vida saudável em Cristo, a fim de desenvolver um relacionamento mais próximo com Deus, visando o ensino, correção, regeneração, santificação e salvação.
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Timóteo 3:16
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 Timóteo 4:16

                                                                               USOS E COSTUMES

Para começar temos que responder; o que é costume? O lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda definiu costume como “uso, hábito ou prática geralmente observada”. O dicionarista Adriano da Gama Cury definiu, de maneira mais completa, a palavra costume como “uso, prática habitual; modo de proceder; característica, particularidade; prática jurídica ou religiosa não escrita, baseada no uso; moda; traje característico ou adequado...”. Essas definições mostram que o costume é um hábito repetidamente adotado por um determinado grupo social. Os costumes fazem parte da identidade de uma instituição.
Assim sendo podemos dizer que: a doutrina é divina o costume é humano, a doutrina é geral o costume é local, a doutrina é imutável o costume é temporário.
A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da Palavra.

Podemos dizer que esses termos variam de região para região e de igreja para igreja por vários motivos. 
Entre eles destacam-se.

1. Para diferenciar os santos das práticas, usos e costumes locais ou regionais, quando estes estão fora dos padrões bíblicos.
2. Para preservar a congregação dos modismos mundanos.
3. Para que a própria comunidade local possa enxergar na congregação uma diferenciação tal que possa ser vista como transformados, separados e exemplares.
Contudo, a aplicação de regras do tipo “Usos e Costumes” deveriam ser aplicados apenas como “conselhos”, porém, ao longo dos anos houve muitos exageros, o que acarretou uma série de revoltas por parte de muitos irmãos.
Entretanto, nem todos os costumes deveriam ser removidos, pois apesar dos exageros, há os bons costumes que devem ser preservados, como o Apóstolo Paulo afirma:
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. 1 Coríntios 15:33
Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Hebreus 13:5
 Não removas os antigos limites que teus pais fizeram. Provérbios 22:28. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Romanos 14:5b

Usos e Costumes Defendidos Pelas Assembleias de Deus no Brasil
Não poderíamos falar em uso e costumes sem falar da Assembléia de Deus, povo que faço parte a muito tempo. 
A Assembléia de Deus ratificou uma resolução que orienta os fiéis como se comportar e o que vestir de modo a não incorrer na “indecência” e na aparência do mau. Como está escrito: ABSTENDE-VOS DE TODA A  APARÊNCIA DO MAL.  I Tessalonicenses 5.22 .

Definindo os Termos

Princípio

“Ato de principiar”. Causa primeira. Origem. Razão fundamental. Elemento que predomina na constituição de um corpo organizado. Ex.: Princípio da vida. Convicção. (Grande Dicionário Ilustrado – Novo Brasil. Ed. 1979).

“Começo. Causa, Origem. Razão fundfamental. Base. Preceito. Regra”. (Dicionário Álvaro Magalhães – E. Globo).

Princípios são bases estabelecidas por Deus para orientação da sociedade humana, que estabelecem parâmetros, dentro dos quais o homem é aceito e se relaciona com o Criador.

“Regras fundamentais e gerais de qualquer ciência ou arte. Ex.: Princípios fundamentais das Ciências, da Física, da Química, da Matemática, da Filosofia, …da Religião”.

Tradição

É a transmissão de ensinos, práticas, crenças de uma cultura de uma geração a outra. A palavra grega para tradição é paradosis, usada no sentido negativo (Mt 15.2; Gl 1.14); e também no sentido positivo (2 Ts 2.15). Quando se coloca a tradição acima da Bíblia ou em pé de igualdade com ela a tradição assume uma conotação negativa. Muitas vezes é usada simplesmente para camuflar nossos pecados. O problema dos fariseus e da atual Igreja Católica é justamente por receber a tradição como Palavra de Deus. Disse alguém: “Tradição é a fé viva dos que agora estão mortos, e tradicionalismo é a fé morta dos que agora estão vivos”.

Quando afirmamos que temos as nossas tradições, não estamos com isso dizendo que os nossos usos e costumes tenham a mesma autoridade da Palavra de Deus, mas que são bons costumes que devem ser respeitados por questão de identidade de nossa igreja. Temos quase 90 anos, somos um povo que tem história, identidade definida, e acima de tudo, nossos costumes sãos saudáveis. Deus nos trouxe até aqui da maneira que nós somos e assim, cremos, que sem dúvida alguma ele nos levará até ao fim.

 A Resolução

“E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus”, Lv 20.26.

” – A 22ª Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, reunida na cidade de Santo André, Estado de São Paulo, reafirma o seu ponto de vista no tocante aos sadios princípios estabelecidos como doutrina na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil. Imbuída sempre dos mais altos propósitos, ela, a Convenção Geral, deliberou pela votação unânime e dos delegados das igrejas da mesma fé e ordem, em nosso país, que as mesmas igrejas se abstenham do seguinte:

Uso de cabelos crescidos, pelos membros do sexo masculino;
Uso de traje masculino, por parte dos membros ou congregados, do sexo feminino;
Uso de pinturas nos olhos, unhas e outros órgãos da face;
Corte de cabelos, por parte das irmãs (membros ou congregados);
Sobrancelhas alteradas;
Uso de mini-saias e outras roupas contrárias ao bom testemunho da vida cristã;
Uso de aparelho de televisão – convindo abster-se, tendo em vista a má qualidade da maioria dos seus programas; abstenção essa que justifica, inclusive, por conduzir a eventuais problemas de saúde; e
Uso de bebidas alcoólicas.
Esta Convenção resolve manter relações fraternais com outros movimentos pentecostais, desde que não sejam oriundos de trabalhos iniciados ou dirigidos por pessoas excluídas das ‘Assembléias de Deus’, bem como manter comunhão espiritual com movimentos de renovação espiritual, que mantenham os mesmos princípios estabelecidos nesta resolução. Relações essas que devem ser mantidas com prudência e sabedoria, a fim de que não ocorram possíveis desvios das normas doutrinárias esposadas e defendidas pelas Assembléias de Deus no Brasil”.

O Texto
 Atendendo parecer do Conselho Consultivo da CGADB encaminhado ao 5º ELAD, em 25 de agosto de 1999, a Comissão analisou à luz da Bíblia, de nosso contexto e de nossa realidade, expressando esses princípios numa linguagem atualizada.
O primeiro ponto que precisa ser expresso numa linguagem atualizada é a declaração: “sadios princípios estabelecidos como doutrina na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil”. O texto não faz distinção entre doutrina e costume. O O Manual do CAPED, edição de 1999, CPAD, Rio, p. 92, diz:

” Há pelo menos três diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano. Há costumes bons e maus. A doutrina bíblica conduz a bons costumes.”

Quanto à origem

– A doutrina é divina
– O costume é humano

Quanto ao alcance

– A doutrina é geral
– O costume é local

Quanto ao tempo

– A doutrina é imutável
– O costume é temporário

A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina. Isso é muito perigoso! Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da Palavra”.

A palavra grega usada para “doutrina” no NT é didache, que segundo o Diccionario Conciso Griego – Español del Nuevo Testamento, siginfica: “o que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”.

 (Jo 7.16, 17; At 5.28; 17.19; e didaskalia, que segundo o já citado dicionário é: “o que se ensina, ensino, ação de ensinar, instrução”. O Léxico do N.T. Grego/Português, de F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker, Vida Nova, São Paulo, 1991, p. 56,diz que didasskalia é:

 “Ato de ensino, instrução Rm 12.7; 15.4; 2 Tm 3.16. Num sentido passivo = aquilo que é ensinado, instrução, doutrina Mc 7.7; Cl 2.22; 1 Tm 1.10; 4.6; 2 Tm 3.10; Tt 1.9)”; e didache: “ensino como atividade, instrução Mc 4.2; 1 Co 14.6; 2 Tm 4.2. Em um sentido passivo = o que é ensinado, ensino, instrução Mt 16.12; Mc 1.27; Jo 7.16s; Rm 16.17; Ap 2.14s, 24. Os aspectos ativo e passivo podem ser denotados em Mt 7.28; Mc 11.18; Lc4.32”. Segundo a Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, doutrina é “tudo o que é objeto de ensino; dïsciplina” (Vida, S. Paulo, 1999, p. 211).

À luz da Bíblia, doutrina é o ensino bíblico normativo terminante, final, derivado das Sagradas Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja, para seus membros, vista na Bíblia como expressão prática na vida do crente, e isso inclui as práticas, usos e costumes.

Elas são santas, divinas, universais e imutáveis.
Nos próprios dicionários seculares encontramos esse mesmo conceito sobre doutrina: “É o complexo de ensinamentos de uma escola filosófica, científica ou religiosa. Disciplina ou matéria do ensino. Opinião em matéria científica” (Dicionário Álvaro de Magalhães). “Conjunto de princípios de um sistema religioso, políticos ou filosóficos. Rudimentos da fé cristã. Método, disciplina, instrução, ensino” (Dicionário Ilustrado Novo Brasil, ed. 1979).

                                                                                     Costume

A Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, define costume como “Uso, prática geralmente observada”. (p. 169). As palavras gregas usadas para “costume são ethos (Lc 2.42; Hb 10.25) e synetheia (Jo 18.19; 1 Co 8.7; 11.16).A primeira, de onde vem a palavra “ética”, significa costume com sentido de “lei, uso” (Lc 1.9). Não é biblicamente correto usar doutrina e costume como se fosse a mesma coisa. O costume é “Prática habitual. Modo de proceder.

Jurisprudência baseada em uso; modo vulgar; particularidade; moda; trajo característico, procedimento; modo de viver”. Os costumes visto pela ótica cristã, são linhas recomendáveis de comportamento. Estão ligados ao bom testemunho do crente perante o mundo. Estão colocados no contexto temporal, não estão comprometidos diretamente com a salvação.

Os costumes em si são sociais, humanos, regionais e temporais, porque ocorrem na esfera humana, sendo inúmeros deles gerados e influenciados pelas etnias, etariedade, tradições, crendices, individualismo, humanismo, estrangeirismo e ignorância.

Convém atualizar essa redação omitindo a expressão “como doutrina”, ficando assim: “sadios princípios estabelecidos na Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada – e conservados como costumes desde o início desta Obra no Brasil”.
Quanto aos 8 princípios da Resolução, uma maneira de colocar numa linguagem atualizada é:

Ter os homens cabelos crescidos (1 Co 11.14), bem como fazer cortes extravagantes;
As mulheres usarem roupas que são peculiares aos homens e vestimentas indecentes e indecorosas, ou sem modéstias (1 Tm 2.9, 10);
Uso exagerado de pintura e maquiagem – unhas, tatuagens e cabelos- (Lv 19.28; 2 Rs 9.30);
Uso de cabelos curtos em detrimento da recomendação bíblica (1 Co 11.6, 15);
Mal uso dos meios de comunicação: televisão, Internet, rádio, telefone (1 Co 6.12; Fp 4.8); e
Uso de bebidas alcoólicas e embriagantes (Pv 20.1; 26.31; 1 Co 6.10; Ef. 5.18).
Os itens 2 e 6 foram colocados num mesmo item, pois se trata de um mesmo assunto. Colocamos referências bíblicas porque os nossos costumes são norteados pela Palavra de Deus. Precisamos ter consciência de que os nossos costumes não impedem o crescimento da Igreja.

Hoje em dia há igrejas para todos os gostos, mas nós temos compromisso com Deus, com sua Palavra e com o povo. O objetivo de conquistar as elites da sociedade em detrimento de nossos costumes e tradições não é bom negócio.

Isso tem causado muitos escândalos e divisões e não levam a resultados positivos. Somos o que somos, devemos aperfeiçoar as nossas estratégias de evangelismo e não mudar arbitrariamente os nossos costumes, pois isso choca a maioria dos crentes. Criar novos métodos para alcançar os pecadores, isso sim, para que o nosso crescimento possa continuar.

Falta de crescimento

Outro ponto que convém ressaltar que a falta de crescimento de algumas igrejas não é pelo fator usos e costumes, como muitas vezes tem sido enfatizado nas AGOs da CGADB, como foi ressaltado no 5º ELAD, pois mais de 85% dos líderes das Assembleias de Deus reconhecem a necessidade de preservação de nossas tradições, usos e costumes e de nossa identidade, mas sim, por falta de visão e de objetivos de seus líderes.

Essa deficiência pode ser vista e comprovada dos dois lados, tantos dos favoráveis às mudanças como com os que querem manter o mesmo sistema histórico das Assembleias de Deus. O crescimento da igreja, à luz da Bíblia, é conseqüência de evangelismo, discipulado e oração; e o avivamento, fruto de jejum, oração e de arrependimento, e não resultado de usos, costumes e tradição.

em tudo que é extra bíblico é anti-bíblico. Nem tudo que nos interessa é condenado e pecado. Não podemos julgar ou condenar outros grupos porque adotaram liturgias estranhas e costumes diferentes dos nossos, e nem alcunhar nossos companheiros de ministério de liberais, pois “liberal” é uma palavra ofensiva.

Os liberais sãos os que não acreditam na inspiração e autoridade das Escrituras, os que negam o nascimento virginal de Jesus, não reconhecem a existências de verdades absolutas. Discordar deles é uma coisa, mas agredir é outra muito diferente, e fere o espírito cristão do amor fraternal.

Devemos, sim, preservar os nossos costumes.
A salvação é um ato da graça de Deus pela fé em Jesus. A Bíblia ensina que somos salvos pela fé em Jesus (Rm 3.28; Gl 2.16; Ef 2.8-10; Tt 3.5). Todos os crentes são salvos porque um dia ouviram alguém falar de Jesus e creram nessa mensagem. Ninguém fez nada, absolutamente, para ser salva, a não ser a fé em Jesus. Como conseqüência da salvação temos o fruto do Espírito (Gl 5.22).

A vida de santificação é resultado da nova vida em Cristo, e não um meio para a salvação. Cristianismo é religião de liberdade no Espírito e não um conjunto de regras e de ritos. Acrescentar algo mais que a fé em Jesus como condição para salvação é heresia e desvio da fé cristã (Gl 5.1-4). Mas, ir além da liberdade cristã, extrapolando os limites é libertinagem (Gl 5.13). A fé cristã requer compromissos e por isso vivemos uma vida diferente do mundo, do contrário essa fé seria superficial e não profunda, como encontramos no apóstolo Paulo (Gl 2.20). Não existe instituição sem normas, nós temos as nossas.

Quando os gentios de Antioquia se converteram à fé cristã a igreja de Jerusalém enviou Barnabé para discipular aqueles novos crentes (At 11.20-22). Ele Entendia que os costumes só devem ser mantidos quando necessários, pois ensinar costumes, culturas e tradições como condição para salvação, é heresia e caracteriza seita. Barnabé sabia que a tradição judaica era mais uma forma de manter a identidade nacional e que isso em nada implicaria na salvação desses novos crentes, portanto, não seria necessário observar o ritual da lei de Moisés (At 15.19, 20).

Os judeus não eram mais crentes do que os gentios por causa dos seus costumes e nem consideravam os gentios menos crentes do que eles. Pedro pregava aos judeus o “evangelho de circuncisão”, enquanto Paulo o da “incircuncisão”, ou seja, Pedro pregava aos judeus e Paulo aos gentios (Gl 2.7-9). Não se trata de dois evangelhos, mas de um só evangelho, apresentado de forma diferente. Isso é muito importante porque as convicções religiosas são pessoais e o apóstolo Paulo respeitava essas coisas. Havia os irmãos que achavam que devia guardar dias e se abster de certos alimentos, outros consideravam iguais todos os dias e comiam de tudo (Rm 14.1-8). Ele não procurou persuadir a ninguém dessa ou da outra maneira.

Diante disso, aprendemos que nenhum pastor deve persuadir o crente para deixar de observar os costumes da igreja. Isso é algo de foro íntimo. Da mesma forma, um não deve criticar o outro, porque o que ambos fazem é para Deus, além disso, o apóstolo via que se tratava de uma questão cultural (Rm 14.6-10). Proibições sem a devida fundamentação, principalmente bíblica, é fanatismo. Quem faz de sua religião o seu Deus não terá Deus para sua religião.

Isso nos mostra que o nossos costumes não são condição para a salvação, eles devem ser mantidos para a preservação de nossa identidade como denominação. Não devemos criticar os outros e nem forçar ninguém a crer contra suas próprias convicções religiosas. Há pastores que agridem o rebanho e desrespeitam seus companheiros porque querem demolir nosso patrimônio histórico-espiritual a todo custo. Deus quer a Assembléia de Deus como ela é, na sua maioria.

 As outras denominações foram chamadas como elas são, é assim que Deus quis, Ele é soberano. O mesmo Jesus que chamou Mateus disse para outros que não o seguisse. A vontade de Deus para a minha vida não a mesma para a vida de outras pessoas. Embora todos nós estejamos na direção e vontade de Deus, porém com chamadas diferentes.

CONTINUA...

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O MELHOR PROGRAMA PARA CADASTRO DE MEMBRO PARA IGREJAS

Um programa de computador gratuito para gerenciar sua igreja.

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Um programa de computador para gerenciar sua igreja.


Na vida moderna é quase impossível não aplicar a tecnologia no gerenciamento. Na igreja não é diferente. Mas o custo será que torna possível às pequenas congregações manter um programa (software) para fazer este gerenciamento?

É claro que Deus não desampararia seu povo. E

na sua onisciência  e onipotência, preparou discípulos que dominam a TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO para adequar ferramentas para os líderes eclesiásticos.

Exemplo disto é o  : DISCIPULUS

O programa pode ser baixado de forma gratuita e possui uma interface fácil de trabalhar. O melhor é que ele não possui restrições quanto à sua distribuição, o que facilita sua divulgação para as congregações de um ministério.
 
Obviamente, sua eficiência irá depender da disciplina em alimentá-lo com os dados colhidos.
  


Entre os recursos disponíveis temos:

Cadastro de congregações com dados completos inclusive foto;
 Cadastro de observações e histórico de cada congregação;
 Cadastro de bens patrimoniais de cada congregação;
 Impressão de ficha cadastral e fichas em branco para cadastramentos;
 Cadastro de membros com dados completos inclusive foto;
 Cadastro de observações e histórico de cada membro;
 Cadastro de entradas financeiras de membros;
  Impressão de ficha cadastral do membro,
crachás de cargos diversos, certificado de batismo e carta de recomendação;
  Consultas de membros e de entradas financeiras por período;
  Impressão de relatórios gerais, de etiquetas e por congregação;
  Impressão de lista de aniversariantes;
  Configurações de tipos de observações para históricos, tipos de entradas financeiras, etc;
  Possibilidade de usar em rede;
  Acesso à calculadora;
  Versículo bíblico randômico;
  Acesso ao site do Google na pesquisa de Estudos Bíblicos;
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domingo, 5 de fevereiro de 2017

CASOS REAIS DE ESQUIZOFRENIA ESPIRITUAL E POSSESSÃO DEMONÍACA


Várias notas e menções de possessões demoníacas podem ser encontradas em todas as culturas e religiões, com a Bíblia mencionando a possessão demoníaca mais de 30 vezes. O que muitos não sabem, são os relatos reais e históricos de alguns casos que ficaram conhecidos no mundo, devido a tamanha repercussão na história. Nesta seleção estão em destaque os casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca.

Julia casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca
A jovem, conhecida como Julia, tinha sido uma satanista proeminente, parecia ter alguns poderes e habilidades ocultas e psíquicas. Ela concordou em ter sua história publicada, desde que seu nome verdadeiro não fosse revelado e todos os detalhes não fossem mencionados.
Uma das coisas que torna este caso particularmente único, é a qualificação do pesquisador. Richard E. Gallagher, professor Associado de Psiquiatria Clínica da New York Medical College e graduado da Universidade de Princeton. E, estas são apenas algumas de suas credenciais.
Julia, uma mulher caucasiana, um pouco madura, residente nos Estados Unidos, havia consultado-se previamente com o clero local e foi encaminhada a um padre para obter ajuda. Desde o início, Julia estava convencida de que ela estava sendo atacada por um demônio ou o próprio Satanás. Gallagher foi levado para emitir um parecer psiquiátrico e médico.
Em 2008, Dr. Richard E. Gallagher, um psiquiatra revelou um caso de possessão demoníaca de uma paciente conhecida como “Julia”. E algumas das observações que Dr. Gallagher fez sobre Julia são que o tom da voz dela mudaria drasticamente, algumas vezes soando gutural e masculino, enquanto outras vezes soaria muito estridente.
Criada como católica, Julia já não praticava sua fé, mas afirmou que ela sentiu que talvez fosse necessário o rito católico de exorcismo. Ela era uma mulher muito inteligente e foi consistentemente lógica ao longo de sua provação. Gallagher havia determinado que ela estava "em nenhum caminho psicótico".
Na presença de testemunhas, ela iria entrar em um transe que foi quase sempre acompanhado por algum tipo de fenômeno. Ela fez ameaças, obscenidades, insultos e até mesmo frases como: "Me deixa, seu padre imbecil", "Ela é nossa" e "Deixe-a sozinha".
A voz variou de alta frequência para o masculino, mas a maior parte dos comentários de Julia mostravam um profundo desprezo por tudo o que era sagrado ou religioso. Quando ela despertou do transe, afirmou não se lembrar de nada do que havia dito.
Como o caso era tão complexo, uma equipe foi montada para ajudar. Durante telefonemas para organizar o grupo que iria se reunir, as mesmas vozes que ela havia feito durante o transe interrompeu as linhas telefônicas. Novamente, essas vozes estavam dizendo-lhes "Deixe ela em paz", "Ela é nossa" e "Saia de perto dela."
Mesmo quando ela não estava em transe, objetos caiam das prateleiras e ela descrevia acontecimentos que ela não tinha como saber das vidas de pessoas próximas. Muitas vezes, ela revelava detalhes sobre parentes, mortes, doenças e outros detalhes pessoais sobre os membros da equipe, alguns dos quais ela nunca tinha encontrado antes. Ela ainda descreveu a decoração de alguns dos membros das casas da equipe.
Embora o exorcismo tivera começado em um dia quente, a sala rapidamente tornou-se fria. Como Julia começou a fazer ruídos estranhos e falar, alguns dos membros começaram a suar profundamente. Em seguida, um calor insuportável dentro do quarto foi sentido por todos os participantes.
Na primeira tentativa, ela entrou em um transe tranquilo, mas depois as invocações e orações continuaram por um tempo. Várias vozes sons começaram a sair de Julia. Ela fez sons de animais, rosnava alto e falou em várias línguas estrangeiras, incluindo latim e espanhol.
Ela também exibiu uma força tremenda. Em certo ponto, cinco pessoas estavam lutando para segurá-la. Por cerca de meia hora, Julia levitou cerca de seis centímetros no ar. Durante as duas cerimônias realizadas, ela revelou também dados ainda mais alarmantes sobre os membros da equipe e suas famílias.
Ela também mostrou reações diferente quando lhe jogaram água comum e água benta. Quando jogaram água comum sobre ela, ela não mostrou nenhuma reação. Mas, quando a água santa foi usada, Julia gritava de dor.
Um dos fatos mais preocupantes sobre este caso é que, embora os ritos de exorcismo parecessem ajudar Julia, a possessão demoníaca permaneceu sem solução no momento em que a documentação foi liberada. O único conforto é que quando Julia não estava sob o transe como estados, ela era completamente normal e não sofrem de qualquer doença mental. Ela nunca manteve memórias das cerimônias de exorcismo.


Clara Germana Cele casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca
Em 1906, Clara Germana Cele, uma garota sul africana, começou a exibir sinais de possessão demoníaca. Ela exibia força sobre humana, e poderia jogar freiras em torno da sala apontando para elas. Um exorcismo de 2 dias expulsou o demônio para fora de seu corpo, com Clara tentando estrangular o padre realizando o ritual várias vezes.
Tudo começou na escola missionária de Marianhill em Umzinto, África do Sul, o Padre Erasmus Horner veio ouvir uma confissão estranha e preocupante de um dos jovens estudantes católicos lá - ela tinha feito um pacto com o Diabo. A estudante era Clara Germana Cele, de 16 anos, conhecida pelas freiras como uma jovem negra, comum, embora um tanto imprevisível, que ficara órfã de seus pais quando criança e frequentava a escola desde os quatro anos de idade. Enquanto a confissão foi rapidamente esquecida, nas semanas seguintes Clara começou a se envolver em comportamento errático - comportamento que se graduou em níveis insanos em 20 de agosto de 1906, quando as irmãs assustadas na escola testemunharam Clara rasgando suas roupas, rosnando como um animal e Conversando com seres aparentemente invisíveis. Em um ponto ela é relatado para ter dito: "Irmã, por favor, ligue para o Padre Erasmus. Devo confessar e contar tudo. Mas rápido, rápido, ou Satanás vai me matar. Ele tem-me em seu poder! Nada abençoado está comigo; Eu joguei fora todas as medalhas que você me deu. "E depois:" Você me traiu. Você me prometeu dias de glória, mas agora me trata com crueldade. "
Os estouros bizarros de Clara continuaram. As freiras relataram que a pele da menina queimava quando polvilhada com água benta, e que ela agiria perturbado e atacar violentamente quando cruzes ou outros objetos sagrados entraram em sua presença, mesmo quando eles estavam escondidos. Ela também teria desenvolvido poderes clarividentes, capazes de descrever detalhes pessoais das vidas de outras pessoas que ela não poderia ter conhecido sobre o contrário. Os relatos de várias freiras também relataram que Clara possuía a habilidade de falar e entender várias línguas estrangeiras diferentes às quais nunca havia sido exposta, incluindo poloneses, alemães, franceses e vários outros. Dizia-se que Clara tinha sido imbuída de força sobre-humana também, facilmente dominando figuras de autoridade na escola quando tentaram refreá-la.
Outra afirmação aparentemente exagerada de muitas testemunhas foi que Clara começou a levitar até cinco pés no ar em uma base regular, suas roupas aderindo a seu corpo como se eles também tivessem conseguido desafiar as leis da gravidade. Alegou-se que somente depois de ser polvilhada com água benta ela poderia ser trazida de volta para baixo, durante o qual ela também temporariamente sair do seu estado possuído. O mais estranho de todos eram as afirmações de que a jovem mulher tinha a capacidade de se transformar em uma espécie de criatura parecida com uma serpente, seu corpo tornando-se tão flexível quanto a borracha como ela deslizou pelo chão. Em um ponto, ela foi dito ter mordido uma freira no braço e deixou marcas de punção como os de uma serpente de presas.
Depois que foi determinado que Clara encontrou os critérios para a possessão demoníaca, seu confessor o padre Horner e um outro padre, Reverend Mansueti, foram cancelados para executar um exorcism na menina. Em 11 de setembro de 1906, o ritual foi realizado, durando desde as primeiras horas da manhã até o meio-dia, e depois pegou novamente às 15h e continuando na noite. Entre outros comportamentos bizarros e violentos, Clara supostamente bateu uma Bíblia Sagrada de uma das mãos dos sacerdotes e tentou estrangulá-lo com sua estola. Na manhã seguinte os ritos foram administrados mais uma vez, com o demônio possuidor supostamente partindo do corpo de Clara depois de dizer aos sacerdotes que ele assinalaria sua saída por um ato de levitação, que ocorreu diante de uma audiência de cerca de 170 pessoas na capela da missão. Os padres então afirmaram que Clara tinha sido limpa da influência do Diabo.
No entanto, em janeiro de 1907 Clara alegou ter feito um outro pacto com o Diabo e outro exorcismo teria sido realizado que durou dois dias. Depois que o demônio partiu pela segunda vez, as testemunhas relataram que o ar se encheu de um cheiro fortemente sujo. Essa foi a última vez que foram relatados distúrbios sobrenaturais no caso de Clara Germana Cele, e não há registro disponível sobre o que aconteceu com ela depois de sua bizarra provação.

Familia Perron casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca

A assombração da família Perron começou como qualquer filme de terror, pois a família se mudou para uma casa velha do século 18. E após algumas noites na casa, a mãe, Carolyn, começou a ver o fantasma de uma mulher que tinha se enforcado do teto do quarto deles.
Mas então as coisas ficaram piores quando Carolyn começou a agir de forma estranha, ao falar em uma voz soando demoníaca, e exibia força sobre humana.
Além de entidades fantasmagóricas, os Perron testemunharam muitos outros fenômenos estranhos e inexplicáveis. Camas levitavam alguns centímetros do chão, um aparelho de telefone pairava no ar e caiu bruscamente batendo na base do telefone quando alguém entrou na sala, e vários objetos plainavam pela casa por conta própria. Muitas vezes, cadeiras eram puxadas de repente debaixo de um convidado desavisado e fotografias caiam das paredes. Os Perron relataram ter visto uma vez um sangue alaranjado que vazava de uma parede e dissolvia no nada.

David Berkowitz casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca

Por alguns anos em meados da década de 1970, os residentes de Nova York ficaram apavorados com histórias sobre um serial killer desconhecido, comumente referido como Filho de Sam.
Pela época que ele foi finalmente preso, tinha assassinado 6 pessoas e ferido outras 7. Ele foi identificado como David Berkowitz, um homem que confessou todos os crimes, mas alegou que tinha sido recomendado a cometer os assassinatos por um demônio conhecido como Harvey, que possuiu o cão de seu vizinho.

Arne Cheyenne Johnson casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca

Foi em 1980, em Connecticut, quando a defesa, representando Arne Cheyenne Johnson, tentou usar a possessão demoníaca como um meio de absolvição. A história por trás disso envolve a possessão de um garoto de 11 anos de idade, chamado David Glatzel, que estava vivendo com Arne Cheyenne Johnson. David começou a exibir sinais de possessão demoníaca.
Ed e Lorraine Warren, acompanhados por um padre, foram trazidos para exorcizar o demônio do garoto. Isto era apenas o começo dos horrores da família, já que o demônio exorcizado então começou a possuir Arne.
Em 16 de fevereiro de 1981, Arne, possuída pela entidade, atacou o senhorio da família, esfaqueando-o várias vezes com uma faca de bolso enquanto rosnava como um animal.

Annelise Michel casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca
Em 1973, Anneliese estava sofrendo de depressão e considerando o suicídio. O seu comportamento tornou-se cada vez mais bizarro. Ela andava nua pela casa, fazia suas necessidades em qualquer lugar, rasgava suas roupas, comia insetos como moscas e aranhas, carvão e chegou a lamber sua própria urina.
Tratamento psiquiátrico
Esse comportamento de Anneliese sugeriu que ela estivesse sofrendo com problemas de ordem psiquiátrica. Ela acabou sendo admitida em um hospital psiquiátrico para tratar do problema, mas a saúde de da jovem não melhorou.
A Clínica Psiquiátrica de Würzburg chegou a um diagnóstico: Anneliese padecia de epilepsia associada à esquizofrenia. Inciou-se um tratamento intensivo, que durou um ano. Supostamente recuperada, Anneliese completou o segundo grau. Posteriormente, ingressou na Universidade de Würzburg, iniciando o curso de Pedagogia.
Mas em pouco tempo os problemas retornaram e Anneliese se obrigou a desistir dos estudos.
Como Anneliese havia sido criada segundo as tradições religiosas da fé católica, ela passou a acreditar que seu decadente estado de saúde tinha haver com possessão demoníaca. Nessa época ela passou a ser intolerante a objetos considerados sagrados pela Igreja. Ela simplesmente surtava na presença de crucifixos, o que contribuiu para que sua família também passasse a acreditar na hipótese de possessão demoníaca.
Durante o período em que esteve internada Anneliese teve que tomar uma grande quantidade de medicamentos como antipsicóticos e anticonvulsivantes. Em novembro de 1973, Anneliese iniciou o tratamento com Tegretol (carbamazepina), que é uma droga antiepiléptica. Anneliese tomou o medicamento com frequência, até pouco antes de sua morte.
Annelise continuava falando sobre o que ela chamou de "faces do diabo", vistas por ela durante vários momentos do dia. Ela estava completamente convencida de que a medicina convencional era de nenhuma ajuda, ela acabou pedindo ajuda para a Igreja.
Nessa época Annelise passou a se tornar muito agressiva, eram freqüentes os casos em que ela agredia membros de sua família.
O ritual de Exorcismo
Anneliese fez uma peregrinação a San Damiano com um bom amigo da família, Thea Hein, que regularmente organizava peregrinações para "lugares santos" não reconhecidos oficialmente pela Igreja Católica. Anneliese era incapaz de passar por um crucifixo e se recusava beber a água de uma nascente considerada sagrada, isso fez com que seu acompanhante passasse a acreditar que ela estivesse realmente possuída.
Anneliese e sua família consultaram vários sacerdotes pedindo para que realizassem uma cerimônia de exorcismo. Inicialmente os padres se recusaram a considerar tal alternativa, recomendando a jovem que voltasse a procurar ajuda da medicina e assim continuar o seu tratamento. Os padres consultados informaram Anneliese e seus parentes de que para realizar um ritual de exorcismo era necessária a aprovação do Bispo, e para isso uma investigação teria que ser realizada, o que poderia demorar um certo tempo.
A família Michel não desistiu de procurar ajuda religiosa, e em 1974 eles conheceram o vigário Ernst Alt, que assim que viu Anneliese declarou que ela não “parecia uma epilética”. Alt acreditava que Anneliese estivesse sob efeito de forças demoníacas, tal como ela e sua família acreditavam. Alt pediu ao bispo Josef Stangl para que ele permitisse a realização do ritual de exorcismo em Anneliese Michel.
Em setembro de 1975 o bispo Stangl autorizou que o exorcismo fosse realizado. O padre Renz foi designado para conduzir a cerimônia de acordo com o Rituale Romanum. Renz realizara a primeira sessão em 24 de setembro.
Arnold Renz e o Ernst Alt
Convencidos que Anneliese estava possuída, ela e sua família decidiram interromper o tratamento com os remédios que os médicos receitaram. Nesse momento o bem estar de Anneliese estava todo depositado nas mãos dos padres.
Por 10 meses entre os anos de 1975 e 1976 Anneliese foi submetida a sessenta e sete sessões de exorcismos. Eram realizadas uma ou duas sessões por semana, e cada sessão podia durar até quatro horas.
Durante as sessões de exorcismo os padres Ernest e Arnold lutaram contra entidades que assumiam a identidade de Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Adolf Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI. Durante as sessões, Anneliese, muitas vezes, “tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada”. Argumenta-se que ela “lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão”.
Anneliese teria relatado um sonho no qual havia conversado com a Virgem Maria. A mãe de Jesus teria proposto, à jovem, a seguinte escolha: liberar-se, em proveito próprio, do terrível jugo demoníaco, ou continuar imersa no doloroso martírio, mas em nome da fé cristã. A segunda alternativa seduziu a jovem estudante: ela seria um exemplo público de que os demônios existem e de que exercem os seus nefandos poderes no plano terrestre. Argumenta-se que “Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.”
Anneliese predissera quando se daria a sua libertação: 1 de julho de 1976.
Morte de Anneliese Michel
Em 1 de julho de 1976, Anneliese morreu durante o sono. O relatório da autópsia indicou a causa da morte foi desnutrição e desidratação de quase um ano de semi-inanição, enquanto os rituais de exorcismo eram realizados.

Ronald Doe casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca


A historia de Roland Doe é uma das histórias mais notórias de possessão demoníaca. Na verdade, Roland Doe não é seu nome verdadeiro; é um pseudônimo atribuído a ele pela Igreja Católica, a fim de preservar a privacidade do menino que na época tinha 13 anos.
No final de 1940, sua tia chamada Tillie, o encorajou a usar um tabuleiro Ouija. Muitos especulam que depois de sua morte o rapaz tentou entrar em contato com sua tia com o tabuleiro Ouija, um ato que abriu a porta para os demônios que desejavam possuí-lo.
A posse começou com sons estranhos, como a água gotejando, que ninguém conseguiu identificar. Eventualmente, artefatos religiosos começaram a tremer e voar fora das paredes, e os passos inexplicáveis e ruídos podiam ser ouvidos ao redor da casa. Arranhões começaram a aparecer no corpo do menino, incluindo palavras que pareciam ter sido esculpidas em sua carne por garras invisíveis. O menino falava em línguas em voz gutural e levitava no ar, com seu corpo contorcido de dor.
Sua família contratou um padre católico, que determinou que o rapaz estava possuído por espíritos malignos e precisava de um exorcismo. O ritual de exorcismo foi realizado mais de trinta vezes, com o menino ferindo o sacerdote muitas vezes por toda parte.
Numa ocasião, Roland explodiu numa raiva tal que atingiu um dos sacerdotes com tanta força que lhe partiu o nariz. O exorcista Bowdern começou a recitar o Ritual Romano do Exorcismo Cristão uma e outra vez: ‘Eu livro-me de ti, ó espírito impuro, junto com a menor invasão do ímpio inimigo, de todos os fantasmas e da legião diabólica. Em nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, sai e desaparece desta criatura de Deus’. Depois de horas a recitar orações, o exorcista Bowdern e os companheiros ficaram alarmados quando Roland se sentou completamente direito e anunciou, numa voz troante, ser o ‘Arcanjo Miguel’ e ordenou ao demônio que abandonasse Roland. O rapaz retorceu-se e distorceu o seu corpo em posições obscuras até que, finalmente, se quedou. Então, sentou-se de novo e falou com a sua voz normal, declarando a todos os aliviados assistentes que tinha acabado de ter uma visão de São Miguel segurando uma espada flamejante.
Quando, finalmente, o rito foi bem-sucedido, o hospital inteiro ouviu gritos de angústia bestial da corça e relataram um odor sulfúrico horrível pairando no ar.

Anna Ecklund casos mais aterrorizantes de possessão demoníaca

Quando ela tinha apenas quatorze anos de idade, uma garota de Earling, Iowa chamada Anna Ecklund começou a mostrar sinais de possessão demoníaca. A menina tinha sido criada uma devota católica, no entanto seu pai e tia, que praticava feitiçaria, supostamente amaldiçoou a menina rotineiramente e usou ervas para manchar sua comida. Logo, ela não podia tolerar artefatos religiosos, tornou-se sexualmente depravada, e não podia entrar em uma igreja. Em 1912, a menina sofreu um exorcismo de sucesso, mas depois de ser "curada" de sua posse, seu pai e tia oraram a Satanás para que ela sofresse ainda mais, e dentro de um ano a menina havia se tornado possuída por várias entidades, muitas das quais São os mesmos espíritos que possuíam Annaliese Michel.
Em 1928, Ecklund novamente procurou ajuda da igreja. Ela foi colocada em um convento onde seu exorcismo teria lugar, eo comportamento da menina piorou enquanto no cuidado das freiras. Quando as freiras abençoavam sua comida antes de entrar em seu quarto, Ecklund podia sentir a bênção. Ela assobiava para as freiras e jogava a comida no chão. Ela toleraria um alimento que não fora abençoado. Testemunhas testemunharam ao ver a menina falar e entender línguas estrangeiras que nunca tinha ouvido antes. Eles também alegaram que ela desafiava a gravidade levitando e apegando-se à parede. A garota era clarividente e, muitas vezes, vomitava e cuspia nos sacerdotes. Seus olhos inchados e seu corpo estava tão inchado e pesado que quase quebrou a cama de ferro sobre a qual ela estava deitada.
Após vinte e três dias e três rituais completos de exorcismo, os clérigos finalmente a declararam livre dos demônios que a possuíram.

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.

          
      Oração para libertação e felicidade





        Oração contra feitiços e bruxaria





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