Assembléia de Deus Missão Brasil: janeiro 2018

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

TRANSTORNO EM VIDEOGAMES

TRANSTORNO EM VIDEOGAMES

O distúrbio em videogames
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Apesar de ser considerado lazer para grande parte dos jovens, os games são na verdade um caminho que se não for controlado pelo jogador ou pelos pais podem se tornar um vício em jogos eletrônicos levados viciados a um grande transtorno psiquiátrico que trará os pais e os jogadores uma terrível dor de cabeça.
O fato é que o número de jogadores de games não para de crescer no Brasil e está crescendo ainda mais com a popularização dos smartphones. Para quase todo mundo é uma grande diversão e uma ótima distração nas filas, no transporte público, nas escolas, nas igrejas e quase em todos os lugares. Entretanto, a inabilidade em controlar o tempo diante de uma tela deste jogo eletrônico, o hábito de priorizar a brincadeira digital em detrimento de qualquer outra atividade e, pior, a tendência a ignorar essa dependência são condutas oficialmente reconhecidas como desordem mental.
Para quem acha um exagero é bom se policiar e controla-se, porque, o vício em jogos de videogame com a popularidade dos smartphones ficou tão alarmante que passou a ser considerado um distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde.
É real, o jogo patológico está listado como um comportamento fora do normal e falha no controlo de impulso no ICD-10 e definido no glossário internacional de doenças como uma mania ou doença que está lado a lado com oscilações muito fortes de humor, uma melancolia interna muito agitada, mudanças repentinas de estado de espírito sem razão aparente.
A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) incluir a condição sob o nome de distúrbio de videogames. O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida.
Alguns países já haviam identificado essa condição como um problema importante para a saúde pública. A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usada por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.
O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves.

Os sintomas do distúrbio
Mas como saber se você, seus filhos ou algum familiar sofre desta condição ou é apenas um jogador empolgado de videogame? O primeiro passo é observar os sintomas do distúrbio.
Esta patologia também vem, normalmente, associada com uma disfunção social que faz o paciente perder qualquer interesse pelas suas obrigações sociais, tornando-se insensível aos sentimentos das outras pessoas. Este tipo de comportamento é muitas vezes encontrado em pacientes que se encontram na prisão. O vicio em game é também caracterizado por uma insistência no jogo apesar de todas as consequências negativas que este trouxe para a vida do paciente como brigas, desagregação familiar ou outros efeitos negativos no desenvolvimento profissional.
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Todos os comportamentos compulsivos têm pelo menos uma coisa em comum, quer seja o álcool, a heroína, a nicotina ou o game.
Segundo os especialistas, o que diferencia os jovens saudáveis dos que apresentam o vício é o impacto que o jogo exerce sobre outras atividades. A maioria dos jovens joga de maneira tranquila e controlada. Mas, entre os que se tornam dependentes, vemos prejuízos importantes, como reprovação na escola, afastamento dos amigos e brigas com a família;
Não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga videogame;
Priorizar jogar videogame a outras atividades;
Continuar ou aumentar ainda mais a frequência com que joga videogame, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito;

Traços de personalidade dos jogadores
Há dois tipos de dependente em game: o puro, que tem o game como atividade fim, ou seja, fica jogando, ouvindo músicas, interagem com as pessoas e não tem compulsão em terminar o jogo. E o dependente aplicado na jogatina de games, esse tanto joga como alimentar outros vícios e é antissocial, seu bate papo é sobre o jogo tal, seu único objetivo é o jogar, jogar. Embora os jogadores tenham diferentes características de personalidade, as pessoas com uma dependência de jogos são geralmente classificadas como neuróticas, introvertida e impulsiva. Pesquisadores sugerem que alguns jogadores também expressam as seguintes características:
Baixa autoestima;
Baixa inteligência emocional;
Transtorno de personalidade esquiva e transtorno de personalidade esquizoide;
Agradabilidade diminuída;
Narcisismo;
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Confusão mental; tipo, mal em situações do mundo real e bom em situações virtuais.
No geral, esses jogadores jogam em um aumento do estado de excitação semelhante à emoção que permeia outras formas de dependência. Sabe-se que o distúrbio em game aumenta a excitação e provocam resultados em mudança física, esses tais efeitos fisiológicos são atribuíveis ao vicio do jogo. Os viciados em games não percebem que a excessividade do jogo causa uma variedade de sintomas físicos e cognitivos, incluindo a diminuição da qualidade do sono e diminuição da memória verbal.
Do ponto de vista de diagnóstico, aqueles com o vício em videogames mostraram polimorfismos genéticos no sistema dopaminérgico. Além disso, as mudanças também foram observadas em ressonâncias magnéticas funcionais retiradas de pessoas com dependência de jogo. Esses polimorfismos e resultados de ressonância magnética funcional foram semelhantes às alterações observadas em outros com dependência de substâncias e dependência do jogo.

Compulsão de jogar
A frequência e a quantidade de tempo gasto com os jogos estão na mira dos críticos. Os especialistas em educação midiática da Universidade de Leipzig, afirmam que a indústria de jogos os desenhou para funcionarem de maneira que o jogador queira jogar sempre.
Por exemplo, o Mundo de Warcraft é disponibilizado com certa mensalidade, ou seja, um aluguel, então aqueles que o comercializam têm o maciço interesse de não perder nenhum inquilino, ou seja, ninguém pague pelo jogo. Por este motivo, constroem seu jogo de tal forma que as pessoas continuem nele. E deve-se admitir que o método funciona muito bem.
Segundo o estudo, aproximadamente 10% dos jogadores online admitem o perigo do vício. Este é o lado negativo da moeda. O lado positivo é que quase todos os jogadores veem o mundo virtual na internet como uma possibilidade adicional de cultivar contatos sociais: 78% dos usuários encontram frequentemente seus amigos nos jogos online multiplayer, 48% conheceram aí até mesmo novos amigos.

O vício em games é considerado distúrbio mental pela OMS
É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados. A OMS coloca, esse distúrbio, no mapa como algo a ser levado a sério.
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Mas, é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. É necessário haver uma avaliação profissional para não levar pais confusos a pensarem que seus filhos têm problemas, quando eles são apenas empolgados jogadores de videogame.
Os pais e responsáveis precisam observar se, o jogo está afetando atividades básicas das crianças e adolescentes, tal como comer, dormir, socializar ou ir à escola? Se a resposta for sim, então, pode ser um problema. O vício está dominando o estado real neurológico, o pensamento e as preocupações? Em caso de resposta positiva se faz necessário ficar alerta e começar a controlar o tempo em que o jogador poderá ficar jogando.

Responsabilidade dos pais
Na verdade, quem são pais sabem a satisfação de ter filhos quietos, porém essa quietude é por que as crianças estão nos games jogando? Então, sempre é bom controlar essa quietude para não se torne mania.
Não devemos culpar apenas os pais, afinal, que pai ou mãe não se alegra em não escutar nenhum barulho do quarto das crianças e que as crianças estejam ocupadas por cinco, seis horas?
Entretanto, estes pais não devem se espantar, se as crianças, cinco anos mais tarde, passarem 15 horas no computador. Porque, quer queira ou não, eles são culpados pelo fato dessas crianças se tornarem viciadas em games e o pior disso e que não há como trazê-las de volta d uma hora para outra. Por isto, na medida do possível, é importante orientar crianças e adolescentes, e criar medidas de controle.
Como pai, estabeleci o game em casa como um privilégio a ser conquistado e para jogar minhas crianças e adolescentes tem que merecer. E mesmo merecendo eles tem um tempo determinado para ficarem jogando, podendo ganhar mais horas para jogar dependendo do comportamento na escola, na igreja, na sociedade e na família.

A classificação do jogo
A classificação dos diferentes jogos por idade é, especialmente, um problema. Muitas vezes, crianças jogam games destinados a uma audiência mais velha. E isto com a anuência frequente dos pais. Um desenvolvimento fatal, pois o setor de jogos de computador confia bastante na legislação de proteção de menores, como explica a publicadora francesa de jogos eletrônicos Ubisoft.

Medidas cautelares devem ser tomadas
A OMS (Organização Mundial da Saúde) decidiu incluir o vício em jogar games em sua lista de transtornos mentais. A desordem fará parte da nova Classificação Internacional de Doenças, a chamada CID-11, que será publicada em 2018.
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Porém, desde 2013 muitos países já adotam até mesmo medidas mais sérias para combater o problema. Na Coreia do Sul, o governo criou uma lei para proibir o uso de games por pessoas menores de 18 anos entre meia-noite e seis da manhã.
No Japão, os jogadores são advertidos caso passem mais do que uma certa quantidade de horas por mês jogando videogame e, na China, a gigante de tecnologia Tencent determina um limite de quantidade de horas que uma criança pode jogar.
Assim sendo, os pais e responsáveis por crianças adolescente devem tomarem medidas para evitar que os menores fiquem viciados em game para isso basta controlar o tempo e colocar regras para o uso o game em sua casa. As regras devem ser escritas, classificadas para cada idade e estabelecidas como medida cautelar para o privilégio do uso do game.

Teste para avaliação da dependência em game
Existem inúmeros questionários ou testes para averiguar a existência deste tipo de dependência e para separar o jogo patológico de outros tipos de jogo com outras características como o social, o profissional ou apenas períodos de jogo mais descontrolado, compulsões de game com personalidade antissocial ou utilização compulsiva do Pc, internet, chat, jogos.
São diversos os procedimentos para avaliar o grau de patologia quanto ao jogo. No fundo, estes procedimentos tentam averiguar a mesma coisa como, por exemplo, o grau de compulsão, necessidade que o indivíduo sente para com o jogo e também testam a sua capacidade de deixar de jogar e se sentem consequências negativas quando joga.
Descrevemos aqui um dos vários teste que existem hoje, para averiguar se há um problema com o game. É um questionário com 19 perguntas cuja resposta é apenas sim ou não. Se responderem a mais de 7 questões sim, você pode ter algum distúrbio relacionado com o game. Seja honesto ao responder.
1. Já comprou game até esgotar por completo o seu dinheiro?
2. Já pediu dinheiro emprestado para comprar game?
3. Já empenhorou objetos seu para comprar game?
4. Já ultrapassou, muitas vezes, o limite pessoal estabelecido de tempo para ficar jogando?
5. Já pensou fazer algo ilegal de forma a obter dinheiro para comprar games?
6. Pensa muito no jogo?
7. Já roubou para poder comprar game?
8. Têm dificuldades em pensar em outras coisas para além do game?
9. Sentem-se ansioso ou agressivo quando não joga seu game preferido?
10. O vosso quotidiano parece-vos aborrecido comparado com o game?
11. O vosso interesse pela vossa vida social diminuiu?
12. Você joga para recuperar as perdas de fases anteriores?
13. Vocês esconde o fato de jogar da sua família?
14. Depois de jogar sente algum sentimento de culpa?
15. Já ocorreu continuar a jogar, mesmo sabendo que seria prejudicial em termos pessoais ou para outras pessoas?
16. Já jogou para melhorar a vossa disposição mental ou para fugir de problemas privados?
17. O jogo já causou discussões com a sua família?
18. Já faltou à escola ou trabalho para jogar?
19. Já pensou ou tentar cometer suicídio?

                                                                                                                                                         CONTINUA...


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SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.

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