Assembléia de Deus Missão Brasil: A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS

segunda-feira, 19 de março de 2018

A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS


A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS
A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS
Não há no Novo Testamento nenhuma exigência para o batismo nas águas ou a ceia relacionada a "contratos ou certidões de casamento", aliás, as únicas exigências são arrependimento, fé, consciência e vontade (Mc 16.16; At 2.38-41; 8. 36-37). A história e a Bíblia (Mt 15.3) nos revelam os riscos de se colocar a "tradição" acima da Palavra de Deus promovendo com isto a injustiça.
É no mínimo contraditório o fato de se negar o batismo nas águas para os crentes que participam ativamente da vida na igreja, contribuem com seus dízimos, dão ofertas, evangelizam, fazem parte dos órgãos de cântico, alguns são líderes, ensinam na escola dominical, e são batizados com o Espírito Santo. Só não podem assumir funções "oficiais" e participarem da Santa Ceia.
O fato de algumas pessoas chegarem à Igreja vivendo em uma união estável com alguém não impede, em hipótese alguma, que a pessoa faça uma aliança com Deus, uma vez que essa é uma decisão pessoal, que se dá acompanhada de um desejo sincero de segui-Lo. Nesse caso, como o casal já vivia como marido e mulher antes de conhecer o Senhor Jesus, não é fornicação, muito menos prostituição.  
O que temos no Gênesis a respeito do primeiro casamento é algo de mais elevado. Deus instituiu o casamento e realizou, pessoalmente, a primeira cerimônia. Porém, podemos notar que Deus deu sua benção para o primeiro casal. Mas, não havia um papel ou um registro que Adão pudesse mostrar para as futuras gerações, o que observamos é que havia uma união estável entre Adão e Eva. Porque, não lemos em nenhum dos versos bíblicos que Deus tivesse dado um papel para eles como registro de casamento. 
O que podemos dizer é que Deus institui o casamento como uma união estável e com tempo interminável, ou seja, o casamento entre o homem e sua mulher é para vida toda, tendo como sua principal exigência a fidelidade de ambos. 
Nas cidades gregas e muitas cidades do mundo antigo, o casamento era realizado apenas com os votos e estes eram apenas de prosperidade e fertilidade para os recém-casados, não existia um registro ou carta de casamento. O divorcio da mesma forma, se o homem desejasse devolver a esposa à casa dos pais, teria que fazer com o respectivo dote. Essa era a forma dos gregos e de muitas nações do mundo antigo. Somente depois de muitos anos é que se começou a usar o documento devido as guerras e raptos de esposas. Antes disso o casamento, apesar de sagrado, era apenas uma instituição de união estável entre homem e uma mulher.

PADRÃO BÍBLICO
A grande verdade é que a Santa Ceia foi instituída por Jesus (Mt 26.17-28; Mc 14.12- 24; Lc 22.7-20), como a primeira ordenança de Cristo: O Batismo (Mt 28.19; Mc 16.15-16). A segunda ordenança: A Santa Ceia; Mt 26.26-28; Lc 22.19-20. Para o cristianismo estas duas cerimônias são sagradas. E isto é um fato, como já estudamos a Ceia do Senhor tem alguns paralelos com outras religiões e suas tradições como o judaísmo; Páscoa judaica. O Senhor Jesus ao instituir a Santa Ceia o fez bem na época da páscoa. A Ceia do Senhor só deve ser servida aos crentes fiéis, ou seja, aos crentes em plena comunhão com Deus e com a igreja.
O batismo nas águas tem único objetivo, o arrependimento dos pecados, como está escrito: apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. Mc.1.4. A palavra “arrependimento” significa “largar o pecado”, “dar meia volta”. Uma pessoa que deseja se batizar deve está sinceramente “arrependida” de seus pecados. Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados. At.2.38.
Segundo nossas pesquisas uma pessoa amasiada tem duas opções para se batizar: arrepende-se do seu pecado e casar para legalização de seu casamento para assim evitar escândalo para igreja. Afinal, para as pessoas do mundo e para muitos irmãos e até pastores, uma pessoa amasiada, é uma pessoa que está em fornicação.
E para justificar seu pensamento citam Hb.13.4 que diz: O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros. Nas versões: ARA diz “impuros”, ARC/ACF “prostituição”, BLH/NVI “imorais”, AEC “devassos”. Todas estas palavras são traduções da palavra grega “pornos”: Relação sexual ilícita, fornicação, sexo fora do casamento. Não irei fazer uma hermenêutica ou exegese dos termos porque, já estudamos esse assunto em meu estudo sobre o casamento.  

O casamento é uma instituição divina, Deus quando formou o primeiro casal Ele os uniu em uma aliança (Gn.2.18-24). O sacerdote foi o próprio Deus (Gn.1.27,28). Essa “aliança” vem sendo celebrada em todos os tempos por sacerdotes, juízes ou pessoa de autoridade constituída. O casamento é a união legítima de homem e mulher. Seja celebrado civil, religioso, ambos estão submisso à autoridade constituída por Deus: Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Rm.13.1.

Antes de julgamos um casal por não ter um registro de casamento temos que primeiro se considerarmos que os amasiados não são solteiros, assim sendo, não podem praticar a fornicação. E segundo, eles são amparados pela lei de nosso País que diz: Eles vivem uma união estável e não são solteiros segundo a lei.
Diante deste fato e partindo do Direito Tributário, o Estado acabou por reconhecer através da Constituição de 1988 em seu art. 226 parágrafo 3°, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. Tal artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723. O Estado com isso corrigiu um erro e uma injustiça, retomando o principio dos primórdios da sociedade onde "o fato do casamento era por si reconhecido e satisfatório. Tais mudanças nas leis do país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio.
A bíblia nos manda ser obediente as autoridades, como está escrito: Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus. Romanos 13:1.

Assim sendo, como fica a questão dos amasiados na igreja que vivem uma união estável. No meu ponto de vista devemos analisar a questão dos amasiados com muita cautela para não sacrificar nem o lado dos que são casados e nem o lado dos que vivem uma união estável e nem o da igreja como um todo. 
Como toda regra tem sua exerção. Necessário se faz excluir do caso de união estável os namorados que não vivem juntos e não constituíram uma família, apenas namoram, porque esses praticam neste caso fornicação. Assim sendo, todos não só os namorados precisam casar para regularizar sua situação com Deus e a igreja para evitar o escândalo.

EVITE O ESCÂNDALO
Na minha opinião o fato de ser preciso um casamento entre as pessoas para poderem tomarem ceia e participarem das liturgias da igrejas é necessário para se evitar o escândalo para a igreja e ao evangelho de Jesus, como está escrito: É inevitável que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem. Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos. Lucas 17:1-2.
A palavra grega skándalon que significa armadilha, é como se um passarinho que veio pousar onde havia um skándalon, pois com o seu movimento deslocaria o gatilho e ficaria preso na arapuca. Para o pássaro foi um escândalo (uma isca), isto é, o seu gatilho de captura ou de morte. É por isso que Jesus diz: ai daquele por quem vier o escândalo. Porque, o que causa é a morte dos outros.  
Esta palavra acha-se 15 vezes no Novo Testamento, em forma de substantivo e 30 vezes como verbo. Em termos de substantivo a maioria das vezes a tradução é, ‘escândalo(s)’, umas quatro vezes como ‘tropeço’, uma vez como ‘ofensa’ e outra ainda como ‘ciladas.’

Esta palavra é usada umas dez vezes para descrever aquilo que causa em outro, ser escandalizado (Mateus 13:41; 16:23; 18:7; Lucas 17:1; Romanos 11:9, 14:13, 16:17; 1 João 2:10 e Apocalipse 2:14). Três vezes usa-se em torno de Cristo ou Sua obra salvífica, por isso um escândalo para muitos Romanos 9:33, 1 Coríntios 1:23 e Gálatas 5:11. Cristo caracterizou Pedro como um tropeço na ocasião em que disse ‘Senhor, isso de modo algum te acontecerá’ (falando da morte de Jesus) (Mateus 16:23). Paulo aproveitou esta palavra para indicar aqueles que promoveram a doutrina alheia (Romanos 16:17).

Somos livres para não pecar. Todas as coisas são puras, lícitas, mas, nem todas devem ser praticadas. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. 1 Coríntios 6:12. Desse modo, o que é permitido, se causar algum escândalo, deve ser evitado. Seu testemunho de vida cristã precisa ser maior do que qualquer prazer que possa usufruir.
A luz da consciência cristã, formada pela presença do Espírito Santo na vida de cada crente e da Igreja. Se a decisão não dá paz interior a todos os membros da Igreja; se não há um consenso geral da Igreja, é melhor repensar antes de fazer algo que venha produzir escândalo.
Temos que ter cuidado para que os fracos não sejam expostos à extensão da liberdade que alguns querem ter em Cristo. Isso vale para todas as coisas, porém, especialmente, para as espirituais e as ordenanças de Jesus para igreja. O melhor é lutar com o Senhor para que Ele fortaleça aqueles que, no momento, estão fracos na fé. Com o passar do tempo, tendo-se fortificado, essa pessoa já não será mais um impedimento, no entanto, que fique bem claro que sua liberdade em Deus jamais será uma licença para pecar ou fazer alguém pecar.

A Igreja de Cristo é de natureza espiritual. Ela trabalha, antes de tudo, com valores e objetivos espirituais e eternos, pois é a agência do Reino de Deus na terra, enquanto Cristo não volta.
Assim sendo, a igreja deve estabelecer para si normas de conduta diante da sociedade. Quando Jesus disse que a nossa luz deve resplandecer diante dos homens, para que vejam as nossas boas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos Céus (Mt 5.13-16), ele estava dizendo que a Igreja deveria projetar um testemunho aceitável, louvável. A ideia do sal da terra e da luz do mundo, por outro lado, mostra que a Igreja deve formar normas corretas e padrões dignos de uma consciência limpa perante Deus e o mundo. 

PADRÃO DA CONSCIÊNCIA
Ora, Deus retribui ao homem de acordo com o que este faz, e lhe dá o que a sua conduta mereceJó 34:11.
A Bíblia diz que é a própria pessoa quem deve decidir se participa ou não da Ceia do Senhor. Ela deve examinar-se a si mesma e resolver à luz desse autoexame. 1Co 11.23ss. Não creio que o pastor ou outro homem tenha autoridade para proibir alguém de assentar-se à Mesa do Senhor, até porque as consequências por participar indevidamente são muito ruins, mas para a própria pessoa, não para o pastor.
A Bíblia é clara em dizer que, depois que a pessoa examinar-se interiormente, poderá participar da cerimônia; portanto, o “comer ou beber indigentemente” é comer sem examinar-se interiormente, reconhecendo que é um pecador e que está verdadeiramente arrependido.
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; Romanos 2:14,15.
A grande dificuldade para se administrar esse caso de consciência, em verdade não está naquilo que a Bíblia afirma, mas naquilo que a religiosidade pensa que a Bíblia afirma. Conceitos como prostituição, fornicação e adultério tradicionalmente vêm sendo muito mal aplicados para justificar proibições arbitrárias e julgamentos que só cabem no arcabouço de regras humanas, herdadas do catolicismo romano e que ainda assombram a falsa moralidade de muitos cristãos. Nem todo casal não casado é fornicário, prostituição é um ato de venda do corpo e adultério só existe onde há infidelidade conjugal. Qualquer situação que não configure exatamente estes conceitos não pode receber este tipo de julgamento.
Porém, para se evitar escândalos ao Nome de Jesus o casal dever se casar e participar de todas as atividades da igreja. Se, todavia, o casal for crente e um dos cônjuges deseja casar e o outro não, as proibições se aplicam apenas na parte rebelde e as liberações são franqueadas à parte obediente à Palavra. Porque, a pessoa que deseja casar com certeza tem sua consciência limpa diante de Deus.
A grande marca que vemos na vida de cristãos verdadeiros é o desejo de mudar aspectos de suas vidas que não agradam a Deus e que foram contraídos quando ainda não conheciam a Cristo. Inclusive, isso é muito ensinado na Bíblia: “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. Efésios 5:8. Quando essas mudanças dependem exclusivamente de nós mesmos creio que tenhamos uma responsabilidade maior de lutarmos contra o que está errado e implantar aquilo que é correto e de acordo com a vontade de Deus. Mas nem sempre é assim. E no caso de um casal amasiado, onde um se converteu e o outro não? Nem que tudo de errado que possa haver nesse casamento é responsabilidade da parte que é cristã. Como está escrito: Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Romanos 14:12.
Sendo desta forma, as ordenanças referentes ao batismo e ceia podem ser aplicadas ao nível de consciência de cada um. Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens. Atos 24:16.

DÍZIMOS E OFERTAS
Nestes casos o pastor deve também julgar justo, se a consciência dos amasiados não os deixarem contribuir com dízimos e ofertas. Afinal, eles têm algo que os impedem por serem amasiados. Assim sendo, cabe ao pastor lutar para ajudar o casal a se regularizarem o mais rápido possível.
Deverá a igreja aceitar alguém que está vivendo numa relação de união estável, esperando que ele mais tarde decida corrigir seu erro? Se a resposta a essa pergunta é não.
Porque, a igreja que pertence a Cristo é um corpo de pessoas tiradas do mundo para serem santos. 1Coríntios 1:2. E que os verdadeiros cristãos não podem manter comunhão com aqueles que continuam na impureza do pecado. 1Coríntios 5:9-13; 2 Coríntios 6:14-7:1.
Quem vive em união estável devem o mais rápido consertar sua vida conjugal, para poderem participa das ordenanças do batismo e da santa ceia.
E como para igreja eles não são aptos para comungar é justo também que a igreja os liberem da contribuição dos dízimos e ofertas.
Afinal, para a igreja eles precisam mudar de vida para serem batizados e também participem da santa ceia.
Este é o dever da igreja para que ela não caia no pecado de dois peso e duas medidas, como está escrito: Não carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas são uma abominação para Deus vosso Senhor. Deuteronômio 25:13-16.
Afinal, Ter dois pesos e duas medidas é objeto de abominação para o Senhor. Provérbios 20:10.

O batismo assim como a Santa Ceia é ordenança do Senhor para todos os que creem, sem condições. E por ser ordenança de Deus, nenhum pastor tem o direito de impedir alguém de obedecê-lo. O batismo é exatamente uma declaração pessoal de quem se reconhece pecador e deseja uma mudança total em sua vida. Por isso, se batiza, morrendo para o mundo e ressuscitando em Cristo Jesus e a ceia é a comunhão com o corpo de Jesus Cristo.

AS ORDENANÇAS
Não há na Bíblia um versículo específico que estabelece uma lista de quem pode e quem não pode tomar a Santa Ceia. Por isso algumas pessoas precipitadamente defendem que a Ceia do Senhor deve ser servida para todas as pessoas, independentemente de serem cristãs ou não. Na verdade esse tipo de posição tem se tornado cada vez mais comum em alguns círculos evangélicos.
Normalmente quem pensa assim argumenta que a Ceia é do Senhor, e, portanto, não podemos privar um pecador incrédulo de participar dela. Os defensores desse tipo de interpretação até sugerem que, sob esse aspecto, a Ceia do Senhor serve como um tipo de evangelização.

Mas esse tipo de interpretação é equivocada e perigosa. Apesar de algumas pessoas pensarem o contrário, a Bíblia fornece algumas diretrizes importantes sobre quem pode participar da Santa Ceia.
A Santa Ceia é uma ordenança do próprio Cristo a sua Igreja. Na noite em que nosso Senhor instituiu o sacramento da Ceia, Ele pegou o pão, o abençoou e disse: Isto é o meu corpo oferecido em favor de vós; fazei isto em memória de mim. Lucas 22:19. Depois, tomando o cálice, Ele deu graças e disse: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Lucas 22:20.
Tudo isso significa que no momento em que a Ceia é celebrada, a Igreja está reunida em comunhão para celebrar a obra redentora de Cristo. Os elementos que fazem parte dessa ordenança simbolizam a carne e o sangue de Cristo. Além disso, Jesus foi claro ao dizer: “Fazei isto em memória de mim”.

Isso implica na verdade de que a Ceia do Senhor é muito mais do que um mero memorial. Ela não é uma simples lembrança. O próprio Cristo, espiritualmente através do Espírito Santo, é o anfitrião dessa celebração. Ele se oferece como alimento de seu povo. Ao participar da Ceia, o redimido se alimenta espiritualmente de Cristo. Certamente isso indica que só pode tomar a Santa Ceia quem realmente é capaz de participar dela discernindo exatamente o que ela significa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem alguns casos que precisam ser levados pra a apreciação do ministério tais como, uma cristão fiel que a muitos anos serve a Deus ,mas o seu cônjuge não se converte e não aceita se casar legalmente, são casos que precisam de uma atenção especial. Outro caso é quando um dos parceiros sofre um acidente ou são inválidos e tantos outros casos que precisam ser analisados pela igreja
O batismo na igreja tornou-se uma ferramenta de acesso a comunhão com o corpo, principalmente para a ceia do senhor, e o ministério, é necessário que o batismo seja levado a sério, o novo convertido precisa saber o significado disso, e outra coisa que precisa ser levado em conta é a questão do pecado e da legalidade, se eu aceito batizar sem se casar, não posso pregar contra quem dirige um carro sem carteira, contra os jovens que transam antes de casar,
Perdemos a autoridade, porque muitos pensam; qual a diferença de quem é amasiado e pra um jovem que transa antes de se casar é praticamente nenhuma, sobre o ponto de vista dos que transam sem ser casados a igreja comete uma injustiça com eles.
Assim sendo, no caso da União Estável ou de Amasiados, há duas situações a serem consideradas:
1) Quando os Cônjuges são Livres e desimpedidos. Neste caso, para ligar-se à Igreja, podem perfeitamente formalizar o casamento.
2) Quando um ou os dois ainda são casados com outro cônjuges. Neste caso existe o adultério. No caso, o cônjuge ou ambos devem provocar o divórcio, que é o expediente legal, para que possam outra vez se casar. A Igreja deve esperar que o procedimento se cumprisse. É evidente que surgem problemas de custos do procedimento do divórcio e do casamento, mas vale a pena esperar. Se a Igreja aceita o divórcio como um expediente válido, não há maiores problemas para resolver o problema da união estável. Evidentemente, o divórcio é outro problema a ser estudado. 


O casamento formal reconhecido é uma conquista da sociedade e dos padrões elevados para o ser humano, por causa das suas implicações sociais e jurídicas, o que interessa à Igreja. Portanto, a Igreja deve valorizá-lo e dignificá-lo, como está escrito: Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8.
Todo casamento, que é a união civil, é formalizado por meio de uma celebração feita por um juiz de paz ou de direito, gerando uma certidão de casamento. Já a união estável se constitui a partir do momento em que duas pessoas passam a conviver juntas por opção; sem impedimento para a realização do matrimônio, de maneira pública, contínua e duradoura, com o intuito de constituir uma família. 
Jesus pela cruz deu Poder da Igreja de ligar e desligar. Mateus 16.18 confirma isso, quando diz: tudo o que ligares na terra, terá sido ligado, e tudo o que desligares, terá sido desligado, pode favorecer certas decisões não especificadas pela Bíblia. Neste caso, uma Igreja pode tomar a decisão de aceitar um casal amasiado e isto será feito. Só que a Igreja deve estar consciente de que a decisão foi tomada primeiramente por Deus e para Deus.

CONTINUA...

SHALOM ADONAY

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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