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A DOUTRINA DA SANTA CEIA |
Porque eu recebi do Senhor o
que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou
o pão; e tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado
por vós; fazei isto, em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver
ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu
sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque ,
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor, até que ele venha. 1 Co 11:23-26:
A grande verdade é que rios de sangue foram derramados tanto por mãos
protestantes como católicas por causa de intrincadas doutrinas relacionadas à
Ceia do Senhor.
Jesus ao instituir suas doutrinas tinha a intenção de
comunhão, o homem através de suas incompreensão das doutrinas Cristã tem causado dissensões e intrigas na
igreja.
Estes termos Batismo e Ceia, são usados para expressar as duas
observâncias (Batismo em Água e a Santa Ceia) da Igreja Cristo. A palavra
«sacramento» e a palavra «ordenança». O termo «ordenança» se deriva do latim
ordo, que significa «uma fileira», «uma ordem». A palavra «ordenança» esta
relacionada ao Batismo em água e a Ceia do Senhor Jesus. Sugerindo que essas
cerimônias sagradas foram instituídas por mandamento, ou ordem de Cristo. Ele
ordenou que fossem observadas pela Sua Igreja. Mat 28.19,20; 1 Cor 11.26.
A ORIGEM DO TERMO
A palavra «ceia» é no latim coena, que significa «refeição noturna»,
ou seja, refeição que se come à noite, depois do jantar, em geral a última do
dia. A origem da ceia é religiosa. Entre os gregos antigos, a ceia se realizava
em banquetes públicos, comemorativos das grandes festas, quando então, começava
com um sacrifício; podia também ser realizada particularmente. Mais tarde, dos
costumes antigos, permaneceram apenas as invocações e libações, e a cerimônia
da ablução dos pés e mãos. A ceia, geralmente se realizava depois do pôr-do-sol
e, entre os gregos e romanos, do Império, nas comemorações das grandes datas,
começava às primeiras horas da noite, quando ia até ao amanhecer. Foi durante a
Última Ceia Pascal que, Jesus escolheu dois elementos da ceia pascal o vinho e o pão para simbolizar seu sacrifício e instituiu uma outra Ceia, chamada de «Ceia do
Senhor [Jesus]» (Mat 26.17-28; 1Cor 11.20), ou «Mesa do Senhor [Jesus]» (1Cor
10.21). Agostinho costumava chamar a Ceia do Senhor Jesus de «a mesa de
Cristo», ou então «a grande mesa».
A ceia Cristã e diferente, porque, o cordeiro e Jesus e não mais um animal.
ORIGEM DA CEIA
Para quem pensa que a santa ceia e ceia da páscoa começaram no povo
Judeu está completamente errado. Porque, antes mesmo da existência do povo Judeu
já existia a ceia religiosa conhecida como a ceia dos deuses onde o religioso
acreditava que se alimentava de um deus para obter poderes divinos.
O termo para essa ceia no grego é teogagia que vem do grego antigo
Theos fagein, sinificando comer ou se alimentar de deus. Esse ritual religioso
que consiste no consumo de um alimento considerado divino, de acordo com a
identificação simbólica com a própria divindade.
A teogagia era a prática de comer o corpo de um deus. Isso às vezes é
realizado simbolicamente através da ingestão de um alimento ou material
simbólico do deus. Nos rituais de fertilidade, o grão colhido pode ser ele
próprio o deus renascer da vegetação. Esta prática tem origem em muitas
religiões antigas. Dionísio e muitos exemplos são documentados em The Golden
Bough por Sir James George Frazer (1854-1941).
O podemos dizer é que tal pratica começou no jardim do Edem onde Abel
sacrificou a Deus um cordeiro e Caim pensando que seu irmão além de receber os
favores de Deus também receberia poderes, com inveja o matou. Gênesis 4:4. Foi deste
ato de Abel que surgiu a teogagia e não a santa ceia desta pratica.
A INSTITUIÇÃO DA SANTA CEIA DO SENHOR
A Igreja de Jesus Cristo tem como dever e obrigação em dar
prosseguimento às «ordenanças» ou ritos «sacramentais». Tendo em vista; a sua
instituição por Cristo, Sua ordem expressa relativa a sua continuação e, seu
uso essencial como símbolos dos atos divinos, que são partes integrantes na
revelação do Evangelho. Tais sacramentos ou ordenanças estão ligados com a
circuncisão e com a Páscoa judaica, os ritos obrigatórios do A.T. (Gên 17.12;
Êx 12.14,24; Lev 12.3; Jos 5.4,10; Luc 1.59; 2.21; Col 2.11,12; 1 Cor 5.7). A
vida cristã está associada, em seus primórdios e, em sua continuação, à
observância dos sacramentos. Tanto a Santa Ceia como o Batismo em Água, ambos
desde os primeiros passos da Igreja de Cristo, estão associados com a
proclamação do Evangelho. Atos 2.38,41; 1Co 10.1-4, 11.26. As ordenanças estão
realmente associadas no ensino de Jesus, quando Ele fala sobre a sua morte e,
na mente da Igreja quando relembra suas solenes obrigações.
As ordenanças são ritos próprios da Nova Aliança, «Este é cálice da
Nova Aliança» (Luc 22.20; 1 Cor 11.25). A Nova Aliança teve início pelo sangue
de Cristo (Êx 24.8; Jer 31.32; Heb 9.14,15). As bênçãos Divinas são
transmitidas por intermédio de Seu sacrifício, de Sua Palavra, Sua promessa no
Evangelho e, na observância das Ordenanças, devidamente apropriados pela fé, é
verdade que não podemos nos apegar somente nos dois ritos como se isso fosse
tudo. Contudo, estas ordenanças, quando administrados de conformidade com os
princípios estabelecidos pelos santos Apóstolos de Jesus Cristo, isto é, de
acordo com a Doutrina dos Apóstolos, nos faz relembrar continuamente a grande
base da nossa salvação, a saber, Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição, e
também nos faz lembrar que temos de andar de modo digno, segundo a vocação,
mediante a qual fomos chamados (Efés 4.1). A Igreja do Senhor Jesus Cristo,
deve levar muito a sério a ênfase e a instrução bíblica sobre as duas
ordenanças, «o Batismo em Água» e a «Ceia do Senhor Jesus Cristo» e,
regozijar-se, porque o seu significado continua sendo tão relevante e aplicável
como era para a Igreja de Cristo, no primeiro século. Contudo, é preciso que a
Igreja de Cristo dos dias atuais, siga nos mesmos trilhos da Igreja Primitiva.
QUANDO CELEBRAR A CEIA
Atualmente as denominações cristãs, têm por costume, celebrar a «Ceia»
durante o dia, ou seja, durante o período diurno. Todavia, esta é uma prática
incorreta, que confronta com a Bíblia, compare: Primeiro: A Ceia pascal dos
judeus somente era (e ainda é) comida durante o «período noturno» do dia 15 de
Nisã, ou seja, após o pôr-do-sol do dia 14 (Êx 12.8). A Última Ceia pascal em
que Jesus celebrou com os Seus discípulos, foi «na noite» do dia 15 de Nisã,
aliás, não há nenhuma evidência bíblica que venha a apontar sobre uma Ceia
pascal realizada durante o «dia», isto é, durante o período de claridade; e,
nem tão pouco pode haver tal evidência. Segundo: Uma vez que a palavra «ceia»
significa «refeição noturna», como todos sabem, então, é algo extremamente
discordante, sem fundamento, sem ética celebrá-la «durante o dia» (período
diurno). Se for celebrada «durante o dia», então «não é ceia» de modo algum,
mas, podendo ser «o café da manhã» ou «o almoço» e assim por diante, mas não
uma «Ceia». Uma Ceia não é celebrada durante o dia, tão somente durante à
noite. Portanto, fica manifesto, que a Ceia do Senhor Jesus Cristo, só deve ser
celebrada durante o período noturno (de noite), e nunca no período diurno (de
dia). Caso contrário, como já dissemos, não poderemos considerá-la e, nem tão
pouco é uma Ceia. Não faz sentido celebrar uma Ceia durante o dia. Lembrando,
os que insistem em celebrar a Ceia durante o período diurno, ignoram a
realidade e propósitos contidos nela.
Jesus celebrou a Páscoa com seus apóstolos, dispensou Judas Iscariotes
e, em seguida, instituiu a Ceia do Senhor. Essa ceia substituiu a Páscoa
judaica e, portanto, deve ser celebrada em memória de seu sacrifício na cruz
por nós. Quando se diz em memória significa a todo tempo, não só uma vez por
ano, mas, sempre! Porque, é em memória do que Jesus fez por nós na cruz.
REPRESENTAÇÃO DA CEIA
A ceia do páscoa em Israel é composta da carne do cordeiro
sacrificado, além do pão ázimo, e de ervas amargas. As ervas amargas
representam os dias de sofrimento no Egito, enquanto o pão sem fermento
representa a pressa dos hebreus em deixar aquele lugar.
Já a Ceia da igreja, nos remete a última ceia de Jesus, não tinha
estes elementos. Havia, sim, o pão, que o texto bíblico não informa se levedado
ou não, além do vinho, algo que não faz parte da ceia da páscoa.
Como Jesus é Judeu e foi criado como Judeu no rigor da lei provavelmente
comeu a Páscoa, e certamente na mesa haveria estes elementos, as ervas amargas,
o cordeiro e o pão sem levedura. Em Mateus 5:17 o próprio Jesus afirma: Não cuideis que vim destruir a Lei ou os
profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir, e se estivesse cumprindo a Lei,
tais elementos estariam à mesa. Porém, há muita discussão a esse respeito; se
tinham ou não os elementos da páscoa em sua mesa, o que nos faz concluir que se
caso houvesse tais elementos, Jesus só destacou o pão e o vinho como sendo seu
corpo e seu sangue. Assim sendo, apesar de ser a ceia da páscoa, conforme a
informação de João, Jesus instituiu a ceia cristã com seu corpo e sangue sendo
representado em dois elementos da ceia pascoal, que é o vinho e o pão sem
fermento. Na verdade a ceia aponta para o sacrifício de Jesus na cruz sendo
Jesus o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, seu corpo é o pão e seu
sangue é vinho e as evas amargas nosso luto e dor pelo Seu sofrimento na cruz e pão sem fermento representa o corpo de Jesus sem pecado.
A Santa Ceia representa o sacrifício de Jesus por nós na cruz. Jesus
mandou tomar a Ceia para lembrar o que Ele fez por nós. Quem toma a Ceia do
Senhor está mostrando que aceitou o sacrifício de Jesus pelos seus pecados.
É fácil esquecer o milagre de Jesus no cotidiano. A Santa Ceia é um
momento para lembrar de novo que Ele morreu por você. É um tempo para refletir
e agradecer Seu sacrifício e colocar as coisas em perspectiva.
A PREPARAÇÃO DA CEIA
Quatro textos registram os pormenores da primeira "Ceia do
Senhor". Três destes relatos estão nos evangelhos (Mateus 26:26-29; Marcos
14:22-25 e Lucas 22:19-20) e o outro está em 1 Coríntios 11:23-26. Podemos
aprender como Jesus e os apóstolos celebraram a ceia comparando estes relatos.
Por favor, pare uns poucos minutos para ler cada uma destas quatro passagens,
antes de continuar este estudo. Observe as minúcias:
O propósito: "Fazei isto em memória de mim" (Lucas 22:19). A
Ceia do Senhor é nossa oportunidade para lembrar o sacrifício que Jesus fez na
cruz, pelo qual ele nos oferece a esperança da vida eterna: "Porque todas
as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do
Senhor, até que ele venha" (1 Coríntios 11:26). A Ceia do Senhor não
pretende ser um memorial do nascimento, da vida ou da ressurreição de Cristo. É
um momento especial no qual os cristãos refletem sobre o Salvador sofredor para
serem lembrados do alto preço que ele pagou por nossos pecados. Precisamos
manter este tema central do evangelho (1 Coríntios 2:1-2) em nossas mentes.
A SIMBOLOGIA
Os símbolos: Jesus usou dois símbolos para representar seu corpo e seu
sangue. É claro que ele não ofereceu literalmente seu corpo (que ainda estava
inteiro) nem seu sangue (que ainda estava correndo através de suas veias). Ele
deu aos discípulos pão sem fermento para representar seu corpo e o fruto da
videira (suco de uva) para representar o sangue que estava para ser derramado
na cruz. Ele não deixou dúvida sobre a relação deste sacrifício com nossa
salvação: "Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos, para remissão dos pecados" (Mateus 26:28).
A ordem: Quando comparamos estes quatro relatos, podemos também ver a
ordem na qual a ceia foi observada. Jesus primeiro orou para agradecer a Deus
pelo pão e então todos o partilharam. Ele orou de novo para agradecer ao Senhor
pelo cálice, e todos beberam dele. Deste modo, ele chamou especial atenção para
cada elemento da ceia.
Jesus Cristo instituiu essa celebração na noite da Páscoa judaica de
33 EC. A Páscoa era comemorada apenas uma vez por ano, no 14.° dia do mês
judaico de nisã. Para calcularem essa data, os judeus evidentemente esperavam
pelo equinócio da primavera. Esse é o dia em que há cerca de 12 horas de
claridade e 12 de escuridão. A primeira lua nova observável mais perto do
equinócio da primavera marcava o primeiro dia de nisã. A Páscoa começava 13
dias depois.
A LITURGIA DA CEIA
O Evangelho de Mateus relata: “Jesus pegou um pão e, depois de
proferir uma bênção, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: ‘Peguem, comam.
Isto representa o meu corpo.’ E, pegando um cálice, ele deu graças e o deu a
eles, dizendo: ‘Bebam dele, todos vocês, pois isto representa o meu “sangue do pacto”, que será derramado
em benefício de muitos, para o perdão de pecados.’” — Mateus 26:26-28.
Alguns acreditam que o pão se tenha tornado literalmente a carne de
Jesus, e o vinho, o sangue. No entanto, o corpo físico de Jesus ainda estava
intacto quando ele ofereceu esse pão. Será que os apóstolos comeram realmente a
carne literal de Jesus e beberam seu sangue? Não, pois isso seria teogagia ou
ainda canibalismo e assim uma violação da lei de Deus. Gênesis 9:3, 4; Levítico
17:10. De acordo com Lucas 22:20, Jesus disse: “Este cálice representa o novo
pacto com base no meu sangue, que será derramado em seu benefício.” Será que
aquele copo se tornou literalmente “o novo pacto”? Isso seria impossível, visto
que um pacto é um acordo, não algo tangível.
Assim, tanto o pão como o vinho são apenas símbolos. O pão simboliza o
corpo perfeito de Jesus. Ele usou um pão que havia sobrado da ceia da Páscoa.
Esse pão era feito sem fermento, ou levedura. (Êxodo 12:8) A Bíblia muitas
vezes usa o fermento como símbolo de pecado ou corrupção. O pão, portanto, representa
o corpo perfeito que Jesus sacrificou. Era sem pecado. Mateus 16:11, 12; 1
Coríntios 5:6, 7; 1 Pedro 2:22; 1 João 2:1, 2.
O vinho tinto representa o sangue de Jesus. Esse sangue torna válido o
novo pacto. Jesus disse que seu sangue foi derramado “para o perdão de
pecados”. Os humanos podem assim tornar-se puros aos olhos de Deus e ser
admitidos no novo pacto com Jeová. Hebreus 9:14; 10:16, 17. Esse pacto, ou
contrato, abre a oportunidade para 144 mil cristãos fiéis irem para o céu. Ali
servirão como reis e sacerdotes para a bênção de todos os humanos obedientes. Gênesis
22:18; Jeremias 31:31-33; 1 Pedro 2:9; Apocalipse 5:9, 10; 14:1-3.
Em resumo, a ceia do Senhor foi instituída para simbolizar e comunicar
seis importantes verdades:
1º – Um memorial para lembrar-nos a verdade central do cristianismo.
2º – A comunhão da igreja, o corpo de Cristo;
3º – Um culto em que o crente examina seu andar com Cristo;
4º – Um culto de gratidão pela salvação (v. 24);
5º – Um testemunho da morte de Cristo (v. 26);
6º – Um culto de esperança
A CERIMÔNIA DA CEIA
A verdadeira Cerimônia da Santa Ceia deve ser acompanhada pelo
“Lava-pés”. Se uma igreja não usa esta cerimônia, sua comemoração da Santa Ceia
não está “completa”, como Jesus ensinou. Mas qual a importância do Lava-pés?
Vejamos:
A cerimônia do Lava Pés foi instituída pelo Senhor Jesus para fazer
parte da Santa Ceia, que deve ser comemorada até que Jesus volte (1 Coríntios
11:26). Podemos encontrar este ensinamento no Evangelho de João capítulo 13,
versos 1-10. Mas qual seu significado? No verso 10 lemos: “Declarou-lhe Jesus:
quem já se banhou (foi batizado) não necessita de lavar senão os pés; quanto ao
mais está todo limpo…” Podemos ver que o lava Pés é um mini batismo. Mas porque
precisamos dele? Porque na vida tropeçamos e caímos. Temos de constantemente
sermos purificados de nossos pecados, e a cerimônia do lava-pés é uma
oportunidade para isso.
Antes da realização da ceia, Jesus levantou-se da ceia, tirou a
vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou
água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a
toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe
disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim? Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não
o sabes agora; compreendê-lo-ás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os
pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo (João
13:4-8).
Depois que levantou do lugar onde estava, Jesus pegou uma toalha e foi
lavar os pés dos discípulos. Ao aproximar-se de Simão Pedro para fazer o mesmo,
Pedro não queria aceitar. Sabe o que Jesus disse? Leia o verso 8: “Se eu não te
lavar, não tens parte comigo”. Ao ouvir esta declaração, apavorado Pedro
exclamou: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça”. A Bíblia
diz que se não aceitarmos participar, não temos parte com Jesus, pois estamos
demonstrando que não possuímos o caráter humilde de Cristo.
Os Cristãos primitivos também realizavam o Lava-pés. Em l Timóteo 5:10
encontramos a orientação de Paulo a Timóteo para que dê cargos na igreja
somente para as viúvas que já “lavaram os pés dos santos”. Vemos aqui a
importância desta instituição na vida de um crente, pois demonstra a
autenticidade da conversão efetuada em sua vida.
Deus tem dois principais propósitos ao instituir o Lava Pés: Nos purificar dos pecados; somos purificados, porque ao participarmos
demonstramos fé no sacrifício de Jesus;
Desenvolver em nós a humildade.
Quando lavamos os pés de nosso irmão, estamos dizendo que não somos
maior que ele. O Senhor disse: Ora, se eu sendo o Senhor e o mestre, vos lavei
os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. João 13:14. Isso faz
com que aprendamos a ser mais humildes, preparando-nos assim, para irmos para o
céu.
Porque eu vos dei o exemplo, para que como eu vos fiz, façais vós
também. João 13:15. Estás disposto a seguir o exemplo de Cristo? Então
procure a igreja que pratica esta cerimônia feita pelo Senhor, e verás que Deus
irá lhe abençoar ricamente. Lembre-se do que nosso Salvador disse: Ora, se
sabeis estas coisas, bem- aventurados sois se as praticardes. João 13:17.
CONTINUA...
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José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M
em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.
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