A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS
A CEIA E O BATISMO PARA PESSOAS AMASIADAS |
É no mínimo contraditório o fato de se negar o batismo nas águas para
os crentes que participam ativamente da vida na igreja, contribuem com seus
dízimos, dão ofertas, evangelizam, fazem parte dos órgãos de cântico, alguns
são líderes, ensinam na escola dominical, e são batizados com o Espírito Santo.
Só não podem assumir funções "oficiais" e participarem da Santa Ceia.
O
fato de algumas pessoas chegarem à Igreja vivendo em uma união estável com alguém não impede, em
hipótese alguma, que a pessoa faça uma aliança com Deus, uma vez que essa é uma
decisão pessoal, que se dá acompanhada de um desejo sincero de segui-Lo. Nesse
caso, como o casal já vivia como marido e mulher antes de conhecer o Senhor
Jesus, não é fornicação, muito menos prostituição.
O que temos no Gênesis a respeito do primeiro casamento é algo de mais
elevado. Deus instituiu o casamento e realizou, pessoalmente, a primeira
cerimônia. Porém, podemos notar que Deus deu sua benção para o primeiro casal. Mas,
não havia um papel ou um registro que Adão pudesse mostrar para as futuras
gerações, o que observamos é que havia uma união estável entre Adão e Eva. Porque,
não lemos em nenhum dos versos bíblicos que Deus tivesse dado um papel para
eles como registro de casamento.
O que podemos dizer é que Deus institui o casamento como uma união estável e com tempo interminável, ou seja, o casamento entre o homem e sua mulher é para vida toda, tendo como sua principal exigência a fidelidade de ambos.
Nas cidades gregas e muitas cidades do mundo antigo, o casamento era realizado apenas com os votos e
estes eram apenas de prosperidade e fertilidade para os recém-casados, não
existia um registro ou carta de casamento. O divorcio da mesma forma, se o
homem desejasse devolver a esposa à casa dos pais, teria que fazer com o
respectivo dote. Essa era a forma dos gregos e de muitas nações do mundo
antigo. Somente depois de muitos anos é que se começou a usar o documento devido
as guerras e raptos de esposas. Antes disso o casamento, apesar de sagrado, era apenas uma instituição de união estável entre homem e uma mulher.
PADRÃO BÍBLICO
A grande verdade é que a Santa Ceia foi instituída por Jesus (Mt
26.17-28; Mc 14.12- 24; Lc 22.7-20), como a primeira ordenança de Cristo: O Batismo
(Mt 28.19; Mc 16.15-16). A segunda ordenança: A Santa Ceia; Mt 26.26-28; Lc
22.19-20. Para o cristianismo estas duas cerimônias são sagradas. E isto é um fato, como já estudamos a Ceia do
Senhor tem alguns paralelos com outras religiões e suas tradições como o
judaísmo; Páscoa judaica. O Senhor Jesus ao instituir a Santa Ceia o fez bem na
época da páscoa. A Ceia do Senhor só deve ser servida aos crentes fiéis, ou
seja, aos crentes em plena comunhão com Deus e com a igreja.
O batismo nas águas tem único objetivo, o arrependimento dos pecados, como está escrito: apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para
remissão de pecados. Mc.1.4. A palavra “arrependimento” significa “largar o
pecado”, “dar meia volta”. Uma pessoa que deseja se batizar deve está
sinceramente “arrependida” de seus pecados. Respondeu-lhes Pedro:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados. At.2.38.
Segundo nossas pesquisas uma pessoa amasiada tem duas opções para se batizar: arrepende-se do seu pecado e casar para legalização de seu casamento para assim evitar escândalo para igreja. Afinal, para as pessoas do mundo e para muitos irmãos e até pastores, uma pessoa amasiada, é uma pessoa que está em fornicação.
E para justificar seu pensamento citam Hb.13.4 que diz: O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros. Nas versões: ARA diz “impuros”, ARC/ACF “prostituição”, BLH/NVI “imorais”, AEC “devassos”. Todas estas palavras são traduções da palavra grega “pornos”: Relação sexual ilícita, fornicação, sexo fora do casamento. Não irei fazer uma hermenêutica ou exegese dos termos porque, já estudamos esse assunto em meu estudo sobre o casamento.
E para justificar seu pensamento citam Hb.13.4 que diz: O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros. Nas versões: ARA diz “impuros”, ARC/ACF “prostituição”, BLH/NVI “imorais”, AEC “devassos”. Todas estas palavras são traduções da palavra grega “pornos”: Relação sexual ilícita, fornicação, sexo fora do casamento. Não irei fazer uma hermenêutica ou exegese dos termos porque, já estudamos esse assunto em meu estudo sobre o casamento.
O casamento é uma instituição divina, Deus quando formou o primeiro
casal Ele os uniu em uma aliança (Gn.2.18-24). O sacerdote foi o próprio Deus
(Gn.1.27,28). Essa “aliança” vem sendo celebrada em todos os tempos por
sacerdotes, juízes ou pessoa de autoridade constituída. O casamento é a união
legítima de homem e mulher. Seja celebrado civil, religioso, ambos estão
submisso à autoridade constituída por Deus: Toda alma esteja sujeita às
autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as
autoridades que há foram ordenadas por Deus. Rm.13.1.
Antes de julgamos um casal por não ter um registro de casamento temos que primeiro se considerarmos que os amasiados não são solteiros, assim sendo, não podem praticar a fornicação. E segundo, eles são amparados pela lei de nosso País que diz: Eles vivem uma união estável e não são solteiros segundo a lei.
Diante deste fato e partindo do Direito Tributário, o Estado acabou por reconhecer através da Constituição de 1988 em seu art. 226 parágrafo 3°, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. Tal artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723. O Estado com isso corrigiu um erro e uma injustiça, retomando o principio dos primórdios da sociedade onde "o fato do casamento era por si reconhecido e satisfatório. Tais mudanças nas leis do país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio.
EVITE O ESCÂNDALO
Na minha opinião o fato de ser preciso um casamento entre as pessoas para poderem tomarem ceia e participarem das liturgias da igrejas é necessário para se evitar o escândalo para a igreja e ao evangelho de Jesus, como está escrito: É inevitável que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem. Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos. Lucas 17:1-2.
Antes de julgamos um casal por não ter um registro de casamento temos que primeiro se considerarmos que os amasiados não são solteiros, assim sendo, não podem praticar a fornicação. E segundo, eles são amparados pela lei de nosso País que diz: Eles vivem uma união estável e não são solteiros segundo a lei.
Diante deste fato e partindo do Direito Tributário, o Estado acabou por reconhecer através da Constituição de 1988 em seu art. 226 parágrafo 3°, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, caracterizada pela convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. Tal artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723. O Estado com isso corrigiu um erro e uma injustiça, retomando o principio dos primórdios da sociedade onde "o fato do casamento era por si reconhecido e satisfatório. Tais mudanças nas leis do país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio.
A bíblia nos manda ser obediente as autoridades, como está escrito: Cada qual seja submisso às autoridades
constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem
foram instituídas por Deus. Romanos 13:1.
Assim sendo, como fica a questão dos amasiados na igreja que vivem uma
união estável. No meu ponto de vista devemos analisar a questão dos amasiados
com muita cautela para não sacrificar nem o lado dos que são casados e nem o lado dos que vivem uma união estável e nem o da igreja como um todo.
Como toda regra tem sua exerção. Necessário se faz excluir do caso de união estável os namorados que não vivem juntos e não constituíram uma família, apenas namoram, porque esses praticam neste caso fornicação. Assim sendo, todos não só os namorados precisam casar para regularizar sua situação com Deus e a igreja para evitar o escândalo.EVITE O ESCÂNDALO
Na minha opinião o fato de ser preciso um casamento entre as pessoas para poderem tomarem ceia e participarem das liturgias da igrejas é necessário para se evitar o escândalo para a igreja e ao evangelho de Jesus, como está escrito: É inevitável que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem. Melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar, do que fazer tropeçar um destes pequenos. Lucas 17:1-2.
A palavra grega skándalon que significa armadilha, é como se um
passarinho que veio pousar onde havia um skándalon, pois com o seu movimento
deslocaria o gatilho e ficaria preso na arapuca. Para o pássaro foi um
escândalo (uma isca), isto é, o seu gatilho de captura ou de morte. É por isso
que Jesus diz: ai daquele por quem vier
o escândalo. Porque, o que causa é a morte dos outros.
Esta palavra acha-se 15 vezes no Novo Testamento, em forma de
substantivo e 30 vezes como verbo. Em termos de substantivo a maioria das vezes
a tradução é, ‘escândalo(s)’, umas quatro vezes como ‘tropeço’, uma vez como
‘ofensa’ e outra ainda como ‘ciladas.’
Esta palavra é usada umas dez vezes para descrever aquilo que causa em
outro, ser escandalizado (Mateus 13:41; 16:23; 18:7; Lucas 17:1; Romanos 11:9,
14:13, 16:17; 1 João 2:10 e Apocalipse 2:14). Três vezes usa-se em torno de
Cristo ou Sua obra salvífica, por isso um escândalo para muitos Romanos 9:33, 1
Coríntios 1:23 e Gálatas 5:11. Cristo caracterizou Pedro como um tropeço na
ocasião em que disse ‘Senhor, isso de modo algum te acontecerá’ (falando da
morte de Jesus) (Mateus 16:23). Paulo aproveitou esta palavra para indicar
aqueles que promoveram a doutrina alheia (Romanos 16:17).
Somos livres para não pecar. Todas as coisas são puras, lícitas, mas,
nem todas devem ser praticadas. Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são
lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. 1 Coríntios 6:12.
Desse modo, o que é permitido, se causar algum escândalo, deve ser evitado. Seu
testemunho de vida cristã precisa ser maior do que qualquer prazer que possa
usufruir.
A luz da consciência cristã, formada pela presença do Espírito
Santo na vida de cada crente e da Igreja. Se a decisão não dá paz interior a
todos os membros da Igreja; se não há um consenso geral da Igreja, é melhor repensar antes de fazer algo que venha produzir escândalo.
Temos que ter cuidado para que os fracos não sejam expostos à extensão
da liberdade que alguns querem ter em Cristo. Isso vale para todas as coisas,
porém, especialmente, para as espirituais e as ordenanças de Jesus para igreja.
O melhor é lutar com o Senhor para que Ele fortaleça aqueles que, no momento,
estão fracos na fé. Com o passar do tempo, tendo-se fortificado, essa pessoa já
não será mais um impedimento, no entanto, que fique bem claro que sua liberdade
em Deus jamais será uma licença para pecar ou fazer alguém pecar.
A Igreja de Cristo é de natureza espiritual. Ela trabalha, antes de tudo, com valores e objetivos espirituais e eternos, pois é a agência do Reino de Deus na terra, enquanto Cristo não volta.
PADRÃO DA CONSCIÊNCIA
Ora, Deus retribui ao
homem de acordo com o que este faz, e lhe dá o que a sua conduta merece. Jó
34:11.
A Bíblia diz que é a própria pessoa quem deve decidir se participa ou
não da Ceia do Senhor. Ela deve examinar-se a si mesma e resolver à luz desse autoexame.
1Co 11.23ss. Não creio que o pastor ou outro homem tenha autoridade para
proibir alguém de assentar-se à Mesa do Senhor, até porque as consequências por
participar indevidamente são muito ruins, mas para a própria pessoa, não para o
pastor.
A Bíblia é clara em dizer que, depois que a pessoa examinar-se
interiormente, poderá participar da cerimônia; portanto, o “comer ou beber
indigentemente” é comer sem examinar-se interiormente, reconhecendo que é um
pecador e que está verdadeiramente arrependido.
Porque, quando os gentios, que
não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei,
para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus
corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer
acusando-os, quer defendendo-os; Romanos 2:14,15.
A grande dificuldade para se administrar esse caso de consciência, em
verdade não está naquilo que a Bíblia afirma, mas naquilo que a religiosidade
pensa que a Bíblia afirma. Conceitos como prostituição, fornicação e adultério
tradicionalmente vêm sendo muito mal aplicados para justificar proibições
arbitrárias e julgamentos que só cabem no arcabouço de regras humanas, herdadas
do catolicismo romano e que ainda assombram a falsa moralidade de muitos
cristãos. Nem todo casal não casado é fornicário, prostituição é um ato de
venda do corpo e adultério só existe onde há infidelidade conjugal. Qualquer
situação que não configure exatamente estes conceitos não pode receber este
tipo de julgamento.
Porém, para se evitar escândalos ao Nome de Jesus o casal dever se
casar e participar de todas as atividades da igreja. Se, todavia, o casal for
crente e um dos cônjuges deseja casar e o outro não, as proibições se aplicam
apenas na parte rebelde e as liberações são franqueadas à parte obediente à
Palavra. Porque, a pessoa que deseja casar com certeza tem sua consciência
limpa diante de Deus.
A grande marca que vemos na vida de cristãos verdadeiros é o desejo de
mudar aspectos de suas vidas que não agradam a Deus e que foram contraídos
quando ainda não conheciam a Cristo. Inclusive, isso é muito ensinado na
Bíblia: “Pois, outrora, éreis trevas,
porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. Efésios 5:8.
Quando essas mudanças dependem exclusivamente de nós mesmos creio que tenhamos
uma responsabilidade maior de lutarmos contra o que está errado e implantar
aquilo que é correto e de acordo com a vontade de Deus. Mas nem sempre é assim.
E no caso de um casal amasiado, onde um se converteu e o outro não? Nem que
tudo de errado que possa haver nesse casamento é responsabilidade da parte que
é cristã. Como está escrito: Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus. Romanos
14:12.
Sendo desta forma, as ordenanças referentes ao batismo e ceia podem
ser aplicadas ao nível de consciência de cada um. Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de
Deus e dos homens. Atos 24:16.
DÍZIMOS E OFERTAS
Nestes casos o pastor deve também julgar justo, se a consciência dos amasiados não os deixarem contribuir com dízimos e ofertas. Afinal, eles têm algo que os impedem por serem amasiados. Assim sendo, cabe ao pastor lutar para ajudar o casal a se regularizarem o mais rápido possível.
Deverá a igreja aceitar alguém que está vivendo numa relação de união
estável, esperando que ele mais tarde decida corrigir seu erro? Se a resposta a
essa pergunta é não.
Porque, a igreja que pertence a Cristo é um corpo de pessoas tiradas
do mundo para serem santos. 1Coríntios 1:2. E que os verdadeiros cristãos não
podem manter comunhão com aqueles que continuam na impureza do pecado. 1Coríntios
5:9-13; 2 Coríntios 6:14-7:1.
Quem vive em união estável devem o mais rápido consertar sua vida conjugal,
para poderem participa das ordenanças do batismo e da santa ceia.
E como para igreja eles não são aptos para comungar é justo também que a
igreja os liberem da contribuição dos dízimos e ofertas.
Afinal, para a igreja eles precisam mudar de vida para serem batizados
e também participem da santa ceia.
Este é o dever da igreja para que ela não caia no pecado de dois peso
e duas medidas, como está escrito: Não
carregueis convosco dois pesos, um pesado e o outro leve, nem tenhais à mão
duas medidas, uma longa e uma curta. Usai apenas um peso, um peso honesto e
franco, e uma medida, uma medida honesta e franca, para que vivais longamente
na terra que Deus vosso Senhor vos deu. Pesos desonestos e medidas desonestas
são uma abominação para Deus vosso Senhor. Deuteronômio 25:13-16.
Afinal, Ter dois pesos e duas medidas é objeto de abominação para o
Senhor. Provérbios 20:10.
O batismo assim como a Santa Ceia é ordenança do Senhor para todos os que creem, sem condições. E por ser ordenança de Deus, nenhum pastor tem o direito de impedir alguém de obedecê-lo. O batismo é exatamente uma declaração pessoal de quem se reconhece pecador e deseja uma mudança total em sua vida. Por isso, se batiza, morrendo para o mundo e ressuscitando em Cristo Jesus e a ceia é a comunhão com o corpo de Jesus Cristo.
AS ORDENANÇAS
Não há na Bíblia um versículo específico que estabelece uma lista de
quem pode e quem não pode tomar a Santa Ceia. Por isso algumas pessoas
precipitadamente defendem que a Ceia do Senhor deve ser servida para todas as
pessoas, independentemente de serem cristãs ou não. Na verdade esse tipo de
posição tem se tornado cada vez mais comum em alguns círculos evangélicos.
Normalmente quem pensa assim argumenta que a Ceia é do Senhor, e,
portanto, não podemos privar um pecador incrédulo de participar dela. Os
defensores desse tipo de interpretação até sugerem que, sob esse aspecto, a
Ceia do Senhor serve como um tipo de evangelização.
Mas esse tipo de interpretação é equivocada e perigosa. Apesar de
algumas pessoas pensarem o contrário, a Bíblia fornece algumas diretrizes
importantes sobre quem pode participar da Santa Ceia.
A Santa Ceia é uma ordenança do próprio Cristo a sua Igreja. Na noite
em que nosso Senhor instituiu o sacramento da Ceia, Ele pegou o pão, o abençoou
e disse: Isto é o meu corpo oferecido em favor de vós; fazei isto em memória de
mim. Lucas 22:19. Depois, tomando o cálice, Ele deu graças e disse: Este cálice
é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Lucas 22:20.
Tudo isso significa que no momento em que a Ceia é celebrada, a Igreja
está reunida em comunhão para celebrar a obra redentora de Cristo. Os elementos
que fazem parte dessa ordenança simbolizam a carne e o sangue de Cristo. Além
disso, Jesus foi claro ao dizer: “Fazei isto em memória de mim”.
Isso implica na verdade de que a Ceia do Senhor é muito mais do que um
mero memorial. Ela não é uma simples lembrança. O próprio Cristo,
espiritualmente através do Espírito Santo, é o anfitrião dessa celebração. Ele
se oferece como alimento de seu povo. Ao participar da Ceia, o redimido se
alimenta espiritualmente de Cristo. Certamente isso indica que só pode tomar a
Santa Ceia quem realmente é capaz de participar dela discernindo exatamente o
que ela significa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem alguns casos que precisam ser levados pra a apreciação do
ministério tais como, uma cristão fiel que a muitos anos serve a Deus ,mas o
seu cônjuge não se converte e não aceita se casar legalmente, são casos que
precisam de uma atenção especial. Outro caso é quando um dos parceiros sofre um
acidente ou são inválidos e tantos outros casos que precisam ser analisados
pela igreja
O batismo na igreja tornou-se uma ferramenta de acesso a comunhão com
o corpo, principalmente para a ceia do senhor, e o ministério, é necessário que
o batismo seja levado a sério, o novo convertido precisa saber o significado
disso, e outra coisa que precisa ser levado em conta é a questão do pecado e da
legalidade, se eu aceito batizar sem se casar, não posso pregar contra quem
dirige um carro sem carteira, contra os jovens que transam antes de casar,
Perdemos a autoridade, porque muitos pensam; qual a diferença de quem
é amasiado e pra um jovem que transa antes de se casar é praticamente nenhuma, sobre
o ponto de vista dos que transam sem ser casados a igreja comete uma injustiça
com eles.
Assim sendo, no caso da União Estável ou de Amasiados, há duas
situações a serem consideradas:
1) Quando os Cônjuges são Livres e desimpedidos. Neste caso, para
ligar-se à Igreja, podem perfeitamente formalizar o casamento.
2) Quando um ou os dois ainda são casados com outro cônjuges. Neste
caso existe o adultério. No caso, o cônjuge ou ambos devem provocar o divórcio,
que é o expediente legal, para que possam outra vez se casar. A Igreja deve
esperar que o procedimento se cumprisse. É evidente que surgem problemas de
custos do procedimento do divórcio e do casamento, mas vale a pena esperar. Se
a Igreja aceita o divórcio como um expediente válido, não há maiores problemas
para resolver o problema da união estável. Evidentemente, o divórcio é outro
problema a ser estudado.
O casamento formal reconhecido é uma conquista da sociedade e dos
padrões elevados para o ser humano, por causa das suas implicações sociais e
jurídicas, o que interessa à Igreja. Portanto, a Igreja deve valorizá-lo e
dignificá-lo, como está escrito: Quanto
ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8.
Todo casamento, que é a união civil, é formalizado por meio de uma
celebração feita por um juiz de paz ou de direito, gerando uma certidão de
casamento. Já a união estável se constitui a partir do momento em que duas
pessoas passam a conviver juntas por opção; sem impedimento para a realização
do matrimônio, de maneira pública, contínua e duradoura, com o intuito de
constituir uma família.
Jesus pela cruz deu Poder da Igreja de ligar e desligar. Mateus 16.18
confirma isso, quando diz: tudo o que
ligares na terra, terá sido ligado, e tudo
o que desligares, terá sido desligado, pode favorecer certas decisões não
especificadas pela Bíblia. Neste caso, uma Igreja pode tomar a decisão de
aceitar um casal amasiado e isto será feito. Só que a Igreja deve estar consciente
de que a decisão foi tomada primeiramente por Deus e para Deus.
SHALOM ADONAY
José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M
em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.
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