Assembléia de Deus Missão Brasil: 2014

sábado, 29 de novembro de 2014

A GRANDE FARSA DO NATAL

Porque não comemoro o Natal

A grande realidade é que no tempo em que o Cristianismo tornou-se a religião oficial de Roma haviam grandes festas pagãs que eram realizadas pelo povo Romano e na tentativa de Cristianizar essas festas os “lideres” da igreja cristã optaram por manter a tradição trocando seis por meia dúzia. O Natal era na verdade a celebração do NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, o Nascimento do Vitorioso Sol. SIGNIFICA DIZER QUE: o Natal celebrado em 25 de dezembro é a data mais comemorada nas nações pagãs. Até o século III, o Egito e a Palestina tinham como datas festivas de 25 a 28 de março. A Síria comemora Natal dia 6 de janeiro e alguns países do Oriente Médio comemoram o Natal no dia 25 de março. Sabe por que Roma celebra no dia 25 de dezembro? Para que fosse oficializado o Natal cristão. Isso não partiu de um genuíno cristão, mas de Roma. A celebração desse Natal não vem por um decreto bíblico, nem de Jesus, nem de seus discípulos. NESSE TEMPO havia várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos e os acima citados. A ideia central das celebrações e missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. Atualmente O NATAL comemorado em 25 de dezembro, é uma festa pagã e não tem a aprovação de Deus; Jesus não está nesse negócio. Uma festa que nada tem a ver com Jesus, é pagã. Não é agradável ouvir essas coisas, mas precisamos arrancar toda mentira na qual muitos estão vivendo. A história indica, desde a época do ano 6 d.C. que Jesus nasceu em setembro ou começo de outubro. Jesus nasceu em setembro/outubro e Roma transferiu para dezembro. Por quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336, celebrou o primeiro natal pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram durante esse contexto histórico, porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo. Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio da espada ou enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos. Porque muitos evangélicos comemoram? É a questão. Respondida pelo fato de muitos pastores serem LEIGOS e ORGULHOSOS para admitir sua incapacidade bíblica e teológica. Esses, dizem que diploma não fazem PASTOR. Entretanto, se pensarmos assim o diploma também não forma o médico, o advogado, o engenheiro e etc. O diploma na verdade diz a procedência do pastor se ele é ou não leigo, se não fez um curso bíblico, teológico presencial ou à distância e SE estar sob a supervisão de PASTOR formado que vai lhe orientar. AGORA os soberbos e rebeldes dizem que não precisam de orientação de ninguém só do ESPÍRITO SANTO. Esses são cegos e guias de cegos, que cantam e falam línguas estranhas para entreter seus liderados com uma porção copiada e seca e dizem que receberam direto de DEUS. ASSIM, a igreja caminha sofrendo e adorando a Baal sem saber. Entretanto, existem também aqueles líderes que são formados, tem cursos teológicos, porém são pseudospastores, mercenários que estão pensando não em ganhar almas para o reino de Deus, mas em multiplicar o número de ofertantes e dizimistas de sua igreja. Assim sendo, eles sabem da verdade, mas defendem a mentira para não perder uma grande colheita de ofertas e dízimos nos dias das festividades pagãs transvertidas de dia natalino ou dia em que nasceu o Salvador. O que importa para eles é o aumento de suas propriedades, de suas rendas porque são verdadeiros mercenários na obra de Deus. Para defenderem suas heresias, dizem que eles comemoram o nascimento de Cristo não o chamado Papai Noel, na verdade, eles são cegados pela ganancia de riquezas materiais e guiam outros cegos. Como sabemos ninguém gosta de ser enganado, mas as igrejas foram e são enganadas por ministros pagãos que penetraram na igreja primitiva com todos seus ensinos contaminados com intuito de destruir a santa doutrina do evangelho de Cristo. Fato profetizado por Pedro quando disse: haverá entre vós falsos mestres, que introduzirão ENCOBERTAMENTE heresias de perdição e negarão o SENHOR que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina perdição. IIPe2:1. O curioso desta profecia é que ela fala da negação ao AUTOR e CONSUMADOR de nossa fé através do engano, ou seja, muitos negariam sem saber sequer que esteja negando.
Para quem entende de mensagem subliminar sabe que a música que diz: "Anoiteceu, o sino gemeu, e a gente ficou feliz a cantar. Papai Noel chegou...", "Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel..." A grande verdade oculta nestes versos, quem canta estar negando a existência DEUS; o termo NOEL significa NÃO HÁ DEUS. Note que, quem canta diz que O MUNDO FICOU EM TREVAS FELIZ A CANTAR. Diz ainda que: o PAPAI, ou seja, nossos pais nos ensinariam QUE NÃO EXISTE DEUS. Como diz o texto; papai Noel chegou, melhor dizendo: O TEMPO de PAI sem DEUS COMEÇOU. Como, afirma a canção TODO MUNDO é FILHO de PAI sem DEUS (se todo mundo fosse filho de Papai Noel). As Escrituras são muito claras quando diz: ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR E QUANDO CRESCER NÃO SE DESVIARÁ DELE. Este é o verdadeiro propósito do NATAL. E que VOCÊ viva sem preocupação na existência de um DEUS, porque desta forma você será mais fácil de ser manipulado a comprar, melhor dizendo, em ser um consumista feliz. O Apóstolo Pedro bem sabia disso quando nos avisou dizendo: POR AVAREZA, FARÃO DE VÓS NEGÓCIO COM PALAVRAS FINGIDAS. 2Pe2:2. Não seria este o verdadeiro sentido do natal? COMPRAR PRESENTES e dar em troca de outros presentes. O chamado AMOR BARGANHADO OU AMOR FINGIDO. Quem lucra com esse espírito natalino? Você, os comerciantes ou os verdadeiros donos do mundo?
Protesto! E sou contra toda essa farsa, tenho sido criticado e perseguido por alguns líderes de igrejas que aceitam esse engodo satânico. Entretanto, estão longe de me calar porque a verdade é a luz e vai iluminar os corações enganados. Os que discordam dizem que Noel vem do Frances que significa Natal. Entretanto, a lenda provêm da Índia onde Mitra era filho de Anahita e de Aúra-Masda. Anahita é uma espécie de virgem imaculada, mãe de Deus e Mitra é seu filho que era e é adorado por várias nações do oriente e ocidente. Sua adoração era e é festejado até hoje no dia 25 de dezembro onde é comemorado o nascimento de Mitra conhecido como Sol Invictus. O Mitraísmo começou NO OCIDENTE quando Alexandre e seus homens invadiram a Pérsia (330 A.C.). Lá casaram-se e converteram-se. Quando retornaram, trouxeram não só a cultura como a religião do oriente. O Mitraísmo influenciou o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, pois prega a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias. Assim sendo, o mundo vive contaminado pelas heresias do mitraísmo porque ao invés de uma conversão genuína houve um ecletismo religioso. Muitos que tem escutado a verdade começaram a se manifestar de forma modesta, e, estão deixando a verdade escapar. Em 1995 o bispo de Manaus declarou nas redes locais de TV e no “jornal A Crítica” que o Natal é um casamento do cristianismo com o paganismo e que a Igreja Católica sabe, mas não pode fazer nada. Os Líderes religiosos cristãos sempre reconheceram que Natal é culto pagão e não cristão. É uma festa pagã que foi cristianizada. Você gosta de estar celebrando um culto pagão? Não! Claro que não! Mas, o faz porque você foi enganado. A aceitação dessa mentira é quase cem por cento, porque como já dizemos, incutiram isso na nossa mente quando éramos crianças. Mas, Deus levantou um povo para desmascarar o inimigo. Deus quer nos ver esclarecido e em maturidade espiritual. Todo esse paganismo não é um equívoco, é uma armadilha satânica para que você adore a Baal o “deus da mentira” sem saber. Devemos nos posicionar contra essa ilusão de que o natal é comemoração do nascimento de JESUS O CRISTO porque não é e nunca foi. Afinal, como dissemos: O MESSIAS nasceu na ÉPOCA da festa dos tabernáculos, ou seja, Sukkot, que é celebrada no 15° dia do mês de Tishri (Setembro-Outubro) e prolonga-se, por sete dias. Está associada com a agricultura e a história, e, é bíblica como estar escrito: Comemorarás a seguir, a festa da colheita, festa das primícias do teu trabalho, do que semeaste nos campos; a festa do Outono, ao declinar do ano, quando recolheres dos campos todos os seus frutos. (Ex.23/16). No décimo quinto dia deste sétimo mês, celebrar-se-á a festa dos Tabernáculos, em honra do Senhor, durante sete dias. (Lev.23/34). Celebrarás a festa dos Tabernáculos durante sete dias, quando recolheres os produtos da tua eira e do teu lagar. (Deut.16/13). Em dezembro as nações pagãs comemoravam o nascimento do filho de “deus” conhecido por vários nomes, entre eles destacamos: talmuz, mitra e baal que eram tidos como filho de DEUS. BAAL é o descrito nas Escrituras Sagradas. Muitos pensam que esse nome significa SENHOR. O que é errado! Porque, tentam traduzi-lo do hebraico a onde estar o erro. Porque baal é uma palavra aramaica e significa FILHO DE DEUS. Aprova deste fato estar nas PALAVRAS ARAMAICAS; SIMÃO BAJONAS que significa Simão filho de Jonas. Jo1:42; Baaná que sig. Filho da dor. II Samuel 4.2; Bate-Seba sig. Filha de um juramento. II Samuel 11.3; Badã sig. Filho de Dã. I Samuel 12.11. Existem MUITOS OUTROS EXEMPLOS, mas por falta de espaço ficaremos apenas com estes por acreditarmos ser o suficiente. O Estudo do nome Baal fica para um outro momento. Por agora basta dizer que: os povos do oriente Médio acreditavam que no inverno de Dezembro a terra era fertilizada pelo filho de Deus, ou seja, por BAAL que era considerado como o Senhor da natureza. É por isso que alguns eruditos acreditam que o significado de BAAL é senhor. Nesta época as famílias comemoravam trocando produtos da terra e se alegrando pelo nascimento de Baal o filho do “deus Sol” que vinha para fertilizar a terra. A soma de todos esses fatos surge uma questão: você estar sendo enganado e adorando a quem no natal de 25 de dezembro? Uma coisa posso garantir: Não é o nascimento do MESSIAS, o verdadeiro FILHO do DEUS Vivo.
É A FARSA DE BAAL QUE NADA MAIS É QUE UMA ESTRATÉGIA DE LUCIFÉ PARA GANHAR ALMAS PARA SEU REINO
Temos que divulgar a verdade sei que há tarefas que Deus nos manda cumprir que nada têm razoável. Quando o Eterno mandou Ezequiel pregar ao povo, disse a ele o que dissera a Jeremias: os ouvintes não vão se comover com a verdade nem te escutarão. Isso porque uma mentira repetida varia vezes se enraíza como verdade no inconsciente das pessoas. No caso da mentira do Natal a coisa é totalmente irracional isso porque essa festa pagã virou tradição no meio do povo evangélico que tem algumas de suas doutrinas procedentes do catolicismo que por sua veze copiou do paganismo com intuito de Cristianizar o mundo pagão. Essa tarefa é muito difícil para aqueles que desejam ser verdadeiros adoradores do Criador do céu e da terra. Porém o Santo e Eterno disse ao Profeta: "Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei." Ez 3:18). É ardo-a essa tarefa de falar a verdade principalmente quando o povo acreditar que a mentira é uma verdade.
Nós somos seres formados por condicionamentos, sempre consciente e inconsciente estaremos presos a uma condição que nos acostumamos. Pense um pouco: você sempre dorme do mesmo jeito, acorda do mesmo lado da cama, sempre escova os dentes com a mesma mão, pode até trocar mais vai inconscientemente voltar para o mesmo lado ou a mesma mão que escova os dentes. Somos capazes de fazer tudo cause dormindo ou de olhos fechados tudo por que estamos condicionados a fazer do mesmo jeito sempre as mesmas coisas.
A mentira, a vontade de pecar ou se voltar para o erro já faz parte do seu inconsciente assim como os condicionamentos desta tradição mentirosa de que Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro. O Natal é e sempre será uma mentira imposta por uma sociedade gananciosa que deseja fazer de nós além de consumistas um adorador de Baal. Precisamos nos libertar desta maldição hereditária que a muitas gerações prende e consome as nações do mundo inteiro.
Podemos nos reunir mais com o propósito de adoração ao um e verdadeiro Deus, vamos comemorar o sacrifício de Cristo na cruz do calvário, vamos adorar nosso Criador pelo seu grandioso plano de resgatar nossas vidas pelo sangue de seu único filho derramado na cruz.
Vamos todos lutar pela libertação de um julgo mentiroso de adoração a Mitra e Baal.
Nos dias de hoje a adoração a Deus pelo sacrifício de Cristo na cruz está esquecida pela tradição ou trocada pelo show vazio e espetáculos humanos que tomam o devido lugar da PALAVRA DE DEUS nos púlpitos das igrejas tudo por conta da religiosidade de um povo cego ou pseudospastores comprometidos com a ganância de querer sempre lucrar com os pseudos cultos a “Deus”. Para esses PSEUDOS PASTORES o dia natalino nada mais do que a OPORTUNIDADE de lucrar com mais ofertantes e dizimistas que irão a sua igreja assistir um espetáculo vazio, sem Deus e sua divina presença. Para disfarce o vazio é preenchido por teatros e musicas gospel ou simples show gospel que dará as suas sacolas muito dinheiro de uma platéia comovida pela festa teatral do dia natalino que na verdade é VERDADEIRA ADORAÇÃO A MITRA E BAAL. Porque como sabemos O MESSIAS NASCEU NOS MEADOS DE SETEMBRO E OUTUBRO NO MÊS DE TISHRI festa dos tabernáculos, ou seja, Sukkot, que é celebrada no 15° dia do mês de Tishri (Setembro-Outubro) e prolonga-se, por sete dias.
Toque a trombeta em Sião é ordem do Eterno. Falem para meu povo a verdade diz: O SENHOR DOS EXERCITOS.
A ADORAÇÃO A BAAL TE QUE PARAR!
NÃO IMPORTA se os outros não entendam sua vontade de querer se libertar e nem queiram ouvir sua voz com a verdade, como disse Deus ao Profeta Ezequiel:  "Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma." Ez 33:9.

CONTINUA...

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.


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NATAL É UMA ESTRATÉGIA DE LÚCIFER PARA OS CRISTÃOS ADORAREM BAAL



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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AS DUAS NATUREZAS DO SER HUMANO


 As faces de cada ser humano
     A psicologia, filosofia e a teologia são essencialmente uma transcrição e uma interpretação da experiência humana, e a experiência humana diz que há um conflito no interior de cada ser humano e há quem a DENOMINE genericamente de transtornos NEURÓTICOS, outros afirmam se um conflito mental que travamos entre o que somos e o que queremos ser. Sabemos, contudo que todo ser humano tem em sua mente um verdadeiro paradoxo que o leva a uma terrível guerra interior. Porque possuem duas naturezas, uma natureza terrena outra espiritual o que leva os seres humanos a um conflito interno que muitas das vezes geram uma espécie de neurose que nada tem haver com o distúrbio de personalidade múltipla que é uma doença mental grave em que uma pessoa apresenta duas ou mais identidades distintas. Esse conflito de duas naturezas no ser humano também não é e jamais será aquilo que comumente se chama: Esquizofrenia. 
      Sabemos que a esquizofrenia é outro transtorno mental grave. Seu nome vem do latim para "mente dividida". Muitas vezes, "mente dividida" esquizofrenia é confundida com a "dupla personalidade" do transtorno de personalidade múltipla. Na realidade, porém, esquizofrenia e transtorno de personalidade múltipla são dois diferentes transtornos mentais com diferentes sintomas, causas e tratamentos. Surge então a questão: O que causa essas múltiplas personalidades? A causa exata do distúrbio de personalidade múltipla é desconhecida, mas muitas vezes os pacientes com o transtorno têm um trauma infantil, uma queda, acidente que tenha afetado a cabeça. Lemos e sabemos de muitos casos deste tipo o mais conhecidos com certeza seriam o caso de Eva ou as três faces de Eva o médico e o monstro. Estes são os mais famosos e sabemos que estes têm como habilidades em esconderem suas múltiplas personalidades da família e dos amigos. Uma pessoa pode ser Maria, uma funcionária tímida, no trabalho. No entanto, à noite, ela pode levar uma vida de Madona, uma mulher extrovertida que passa o tempo em bares e luxúria longe de seu bairro. 
        Entretanto, o que pretendo descrever seria algo muito diferente de esquizofrenia e do distúrbio de personalidade múltipla. E como dizemos não são transtornos mentais em que a pessoa apresenta duas ou mais identidades distintas que assumi o controle de cada um com comportamentos diferentes.
       O que digo é que temos duas naturezas em nós, uma é composta da matéria orgânica, que tanto estudamos e temos muito que descobrir, a outra é espiritual que foi soprada por Deus em nós. Como está escrito: O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida. Jó 33:4. Lemos isso também em Genesis que diz: E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e SOPROU em suas narinas o fôlego da vida; e o homem PASSOU A SER alma vivente. Gn 2:7. NOTE que nestes versos descobrimos que o ser humano é poeira cósmica, mas, também é composto de uma forma de vida desconhecida pela nossa ciência que a Bíblia diz ser procedente diretamente do mais profundo de Deus. Essa forma que dar vida ao ser humano nós conhecemos como ESPIRITO E sabemos que sem ele o ser humano se deteriora vira pó como diz Eclesiastes: E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Ec 12:7. 
        Significa dizer que somos alienígenas aqui nessa terra e também o somos no plano espiritual. Tudo vai depender de qual prisma vejo as coisas. É devido a esse duplo proceder que sempre vamos está em discordância, um concorda outro discorda. Haverá sempre uma disputa para saber quem está certo.
       Esse conflito interno faz parte de todos seja homem ou mulher e dura nossa vida inteira. São usualmente descritos como a luta entre a razão e a emoção, a carne e o espírito, a chamada guerra na alma. No mito de Fedro Platão descreve o ser humano como o carroceiro cuja tarefa é dirigir em arreios duplos dois cavalos, um dos quais é "nobre e de raça nobre", e o outro é "o oposto na raça e no caráter". O cavalo nobre é a razão e o cavalo indócil é a paixão; o cavalo de natureza má "sobrecarrega o carro," e o arrasta para baixo para a terra. Aqui, também, há o mesmo quadro de guerra e tensão, sempre com terrível possibilidade da ruína como consequência.
       Provavelmente você já viveu este tipo de experiência, de querer uma coisa e acaba fazendo outra. Esse ato muitas das vezes nos deixa confusos e perplexos com as decisões que não queríamos tomar e sem querer somos levados por uma força desconhecida que nos toma a razão e quando vemos já fizemos aquilo que não tínhamos se quer ideia que faríamos. Então, pensamos o que fiz? Por que agi assim? Existe uma diferença entre não querer algo e fazê-lo. Que força é esta que em momentos críticos das nossas vidas se sobrepõem à nossa vontade? Julgo que esta força tem tanto de positivo como de negativo, dependendo sempre da forma como interpretamos esta dualidade que nos confunde e origina um turbilhão de emoções e pensamentos incomodativos. Emoções e razão, quando se antagonizam geram-nos confusão. Neste estado lábil, ficamos inseguros nas decisões a tomar, podendo conduzir-nos a pensamentos e sentimentos instáveis, que se viram contras nós mesmos.
       A psiquiatria muitas vezes chega a conceituar esse dilema como variações funcionais da mente denominando de neurose ou distúrbios da personalidade. O que discordo, porque existe uma diferença tênue entre querer e fazer. Algo que não encontramos na pessoa que sofre o distúrbio de personalidade. Isso porque o doente faz e nega dizendo ser outra pessoa que fez o que na verdade ele quer fazer mais não tem a coragem de admitir o seu desejo ou muitas das vezes o desconhece. Na dualidade de natureza é diferente porque ele quer, mas, é proibido. Porém algumas vezes não resiste à tentação de fazer ou não aquilo que é errado. O Apostolo Tiago falando do assunto diz: Mas cada um é tentado, quando atraído e enganado pelo seu próprio DESEJO. Tg 1:14.
     Como no passado ainda ha quem chame esse fato de possessão diabólica, transe extático ou mediúnico. A questão é; Será que realmente essa dualidade é de fato uma disfunção da mente? Caso seja verdade, tenho outra questão: Será que entendemos de fato o nosso mundo mental e poderes do nosso inconsciente? SOMOS capazes de identificar e diferenciar os pensamentos em nossa cabeça? Tenho que concordar com Sócrates quando diz que conhecendo a nós mesmo entenderemos o nosso mundo e o mundo do espiritual. Sim! Afinal, somos uma unidade composta de corpo, alma e espirito. Se não somos uma tricotomia, no mínimo somos uma dualidade. Significa que teremos sempre uma variação de pensamentos procedentes de uma de nossas naturezas. A questão é: Sou capaz de diferencia-los? Se tivermos a capacidade de identificar seremos capazes de se situarmos e com certeza poderemos nos controlar ou no mínimo escolhermos um pensamento para tomarmos uma atitude pensada. 
     Segundo a bíblia essa frequências de pensamentos oriundos de naturezas diferentes é que geram uma guerra no interior de cada ser humano. Vemos isso quando lemos Gl 5:17. Que diz: por que a carne milita contra o Espirito, e o Espirito, contra a carne; e estes se opõem-se um contra o outro; para que não façais o que quereis. Na verdade o texto de Gálatas 5:17 deixa claro quando diz que a CARNE e ESPIRITO estão continuamente em luta, quando lemos, OPÕEM-SE no grego este termo é ANTIKEITAI e descreve dois exércitos em campos opostos, cada qual cavando trincheiras com o propósito de assegura terreno. A tradução seria: A OPOSIÇÃO CONTÍNUA, ou melhor, resistir sempre no mesmo lugar. Significa dizer que ambos os lados entrincheiraram-se para um longo combate e resistência. Não é para menos ambos convivem no mesmo ambiente.
    Essa luta prossegue incessantemente NA MENTE, ou como é costume dizer, no coração de todo homem, principalmente nos filhos de DEUS. É lamentável DIZER que só termina com a morte de uma das partes. Por isso Paulo afirmou: NÃO VIVO EU. MAS, CRISTO VIVE EM MIM. O que significa que: Paulo estava morto para vivenciar as emoções negativas. Na verdade o que o Apostolo estava dizendo é que ele tinha colocado Cristo no comando de sua vida. Este pensamento de deixar Deus tomar conta de nossa vida não está relacionado a dogmas, ou leis de homens que dizem o que pode e o que não pode, mas em um relacionamento de amor que Jesus tem por todos nós. João Batista entendeu que para ter uma relação íntima com Deus era preciso que Jesus tomasse posse completamente de uma pessoa. Vemos isso quando lemos João 3:30 que diz: Que ele cresça e que eu diminua. Essa é forma do sucesso QUE CRISTO VIVA EM MIM CADA DIA CADA MOMENTO DECIDINDO CADA PENSAMENTO MEU. Somente assim poderemos dizer: Mas nós temos a mente de Cristo. I Co 2:16. Alguém pode até pensar que ser Cristão é renunciar os próprios pensamentos? A resposta é não! Mas, ter a mente de Cristo nos faz vê de uma forma completa o todo da questão. Sendo assim, poderemos deixar Cristo nos guiar para uma melhor escolha e isso só será possível com o despertar, ou melhor, dizendo uma intimidade plena com nosso espirito. Afinal, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está. I Co 2:11. Significa que uma união entre nosso espirito e o ESPIRITO SANTO de DEUS nos trará uma mentalidade que está além de nossa capacidade de pensar natural. E tal fato só acontecerá quando renunciamos a forma padronizada do mundo em que vivemos que é o responsável pela formação de nosso pensamento. Como está escrito: E não sede conformados com este mundo, mas sedes transformadas pela renovação da VOSSA MENTE, para que experimente qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Rm12:2. Essa renovação nos levará a um padrão de pensamentos elevados e criativos até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. Ef 4:13.
       Como bem disse o Apostolo Tiago, os gatilhos que nos geram conflitos internos são oriundos dos nossos desejos, das nossas ambições, dos nossos sonhos e objetivos. Criamos uma imagem ideal acerca das coisas que julgamos fazerem sentir-nos bem, mas, essas podem sofrer influências dos nossos amigos, da sociedade, duma frustração antiga, de um trauma, seja o que for é suficiente para gerar um conflito. Mas qual a verdadeira raiz destes conflitos? Ela emerge, na grande maioria das vezes devido à incompatibilidade entre aquilo que pensamos, e a forma como agimos. Por exemplo: “Eu pretendo viver sem alguém ao meu lado, mas gosto muito de uma boa companhia, e detesto ficar só, essa ideia me apavora.” Este é um exemplo clássico como se formam os conflitos internos. Ainda que possam existir muitos tipos de conflitos, uns mais incomodo e devastadores que outros, têm sempre relação com duas forças internas, não necessariamente só opostas, mas sim incompatíveis. Porque as duas naturezas são antagônicas?
     Seria pouco dizer que uma procede do reino ESPIRITUAL a outra foi herdada e inserida ou injetada no homem quando esse desobedeceu a Deus. É como uma infecção crônica que só DEUS pode curar. (Leia meu livro A escada de Jacó).
       Como sabemos a bíblia denomina estas NATUREZAS de carne e espírito. "Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si". G1 5.17.
    Segundo as escrituras: No tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus, ENTRETANTO, vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei da minha mente. Rm 7.22,23. Aqui, segundo o texto de Romanos, estar o dilema da situação humana.
    Porque conforme dizemos: Existem duas naturezas, de modo que estamos sempre em uma bifurcação, ou melhor, estamos sempre sendo levados em duas direções ao mesmo tempo. O homem é no sentido mais literal, confundido e colocado em duvida o tempo todo. É como se houvesse ao lado dele dois anjos: um anjo bom querendo levá-lo para a luz e outro anjo mal querendo conduzi-lo para praticar da maldade E consequentemente para destruição. Essas confusões muitas das vezes nos levam ao erro de perguntar aos outro, seja nosso amigo ou irmão, e não Deus ou a nós mesmo o que é melhor para tal situação que se apresenta diante de mim.
      O conflito das duas naturezas se apresentar quando surge um problema de qualquer ordem, quer seja moral, econômico, religioso, familiar, conjugal, seja o que seja. Nossa primeira reação é usar a natureza terrena que tem como costume manter o foco na questão, tenta resistir pensando em uma solução, às vezes procura negar a existência do mesmo ou tentar explicá-lo. Esse processo desgasta e impede ação da segunda natureza em nós chamada de espirito. Foi pensando nisso que Jesus disse: Não estejais preocupados pela vossa vida. Lc12:22. Porque não é preocupação que vai resolver alguma coisa. Temos que compreender que com a angústia mental, com a contradição, com a preocupação, com o conflito, não se pode resolver nenhum problema. A melhor maneira de reagir diante de um problema é ter intimidade com seu espirito e procurar a paz na meditação da palavra de Deus como está escrito: FELIZ o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei MEDITA de dia e de noite. E para isso sempre é bom o silêncio da mente, o parar de pensar nas coisas matérias e fazer silencio é que nós escutaremos a voz do nosso espirito. Este silêncio vem se não pensamos no problema. Mas, se buscamos a Deus através de sua palavra ouviremos o nosso espirito sussurrar ao nosso ouvido.
     Nesse momento entenderemos qual, pois, é a razão da existência do conflito e onde se acha o poder desta força maligna que deixa os seres humanos em um verdadeiro paradoxo.
    Questão que todo o mundo antigo respondia de modo unânime dizendo que o poder mal e destruidor reside no corpo do homem. Se paramos para pensar entenderemos que aqui, também, temos uma transcrição da dualidade na experiência humana. Os homens conheciam muito bem o número de tentações que atacam a pessoa através do seu corpo e da mente quando disseram que seria bem melhor para cada ser humano se torna bom os homens fossem criaturas espiritualizadas, sem corpo. Melhor dizendo se eles tivessem apenas uma natureza.
   
Segundo as escrituras "Um corpo perecível é um peso para a alma, e esta tenda terrestre é um fardo para a mente pensativa" Sab. 9.15. O mal do corpo veio a ser uma das ideias dominantes do pensamento humano. O corpo é um túmulo, dizia o provérbio rimado órfico. O corpo, disse Filolao, é uma casa de detenção onde a alma é aprisionada para expiar seu pecado. Para esse dilema o Espirito de Deus levou a Paulo escrever aos Efésios dizendo: Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Ef4: 22. Este texto nos ensina que se sabemos diferenciar os pensamentos e ouvimos os conselhos da natureza espiritual seremos vencedores em todas as situações que se apresente para nós. Para isso devemos tira a mascara como diz o texto: Despojeis-vos da velha natureza e vos renoveis no espirito da nossa mente e isso só acontece quando não damos ouvidos aos outros e chegamos a ouvir o nosso EU VERDADEIRO como está escrito: E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus para nossa vida.
      TIRE A MASCARA, Uma NATUREZA tem que MORRER essa é máxima para TODOS que desejam a vitória para suas vidas. Tenha em mente que toda pessoa possui uma identidade secreta, um EU desconhecido que a bíblia denomina de carne. O profeta Jeremias o descreve como coração quando diz: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Jr. 17: 9.
      Esse “EU DESCONHECIDO” é negado ou simplesmente ocultado ou ainda MASCARADO com uma NATUREZA hipócrita gerada pela dissimulação carnal que jamais assume suas culpas ou defeitos. Como no caso de Adão e Eva que ficaram jogando a culpa para sua ineficiência nos outros ao invés de assumir seus erros. Leiamos esse relato Bíblico: E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Então disse Adão: A MULHER QUE ME DESTE por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A SERPENTE ME ENGANOU, e eu comi. Gn3:11.       Porque eles culparam os outros e não a si mesmo? Com certeza para eles era errado o que fizeram a prova está no fato deles se esconderem de Deus. Gn3:10. Como se de Deus alguém se escondesse. Esse esconde, esconde é típico da natureza terrena. Aquilo que não nos ensinaram é que reconhecer o erro nos leva a direção certa. Tenho certeza que se eles estivessem assumidos seus erros nossa história seria outra.
    Todos pensam que o erro do ser humano foi comer da arvore do conhecimento. Porém, o pecado de Adão e Eva foi o desejo de querem serem iguais a Deus. Vemos isso quando lemos direito o texto que diz: Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis IGUAL a Deus, sabendo o bem e o mal. Essa passagem confirma que O DESEJO da mulher a prova está no verso seguinte que diz: E viu a mulher que aquela árvore era DESEJAVEL, e agradável aos olhos.
    A questão é qual era o desejo desperto na mente de Eva? A resposta está na fala da serpente que diz: SEREIS IGUAL A DEUS. O conhecimento do bem e do mal jamais afastaria o ser humano de Deus. O que afasta é o desejo de SER IGUAL A DEUS, ou seja de ser Deus. Porque Deus com Sua Onisciência tinha conhecimento do mal que Lúcifer deu lugar na sua vida. Aprovar está no verso que diz: Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal. Estaria Deus dizendo que o homem era deus? Não! Claro que não! O que Deus diz é que o homem conhecia o MAL por pratica-lo. Porém, Deus o conhecia por saber de sua existência na desobediência de suas criaturas que os levaria a quebras as leis pré-estabelecidas. Assim, Deus conhece por saber de sua existência e o ser humano por experiência do desejo.
    O desejo de ser igual a Deus é o verdadeiro pecado original e o correto é obedecer às leis divinas. Porque a desobediência é produto de um ser cego e alienado da verdadeira vida.
    Essa natureza por ser cega e desconhecer os planos de Deus é continuamente má como estar escrito em Romanos: 7;18 PORQUE SEI QUE EM MIM, ISTO É, NA MINHA CARNE (NATUREZA HUMANA), NÃO HABITA BEM ALGUM; E, COM, O QUERER ESTÁ EM MIM, MAS NÃO CONSIGO REALIZAR O BEM.
    O fator que levou Deus expulsar o gênero humano do paraíso. Está no verso 19 diz: porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero isso faço. Sendo o gênero humano praticante do mal se ele obtivesse a vida eterna estaria condenado para sempre sem chances de reconciliação.
    Sendo o ser humano conhecedor do mal através da experiência ele passou a ter essencialmente uma natureza pecaminosa. Como diz o verso 20: ORA, SE FAÇO O QUE NÃO QUERO, JÁ NÃO SOU EU, MAS O PECADO (NATUREZA HUMANA DECAIDA) QUE HABITA EM MIM. Desta forma nos acostumamos a culpar nosso EU DESCONHECIDO por nossos erros criando assim uma MASCARA, ou melhor, dizendo, UMA CARA DE PAU para pratica do erro.
     Sendo assim, seu passaporte para fora do paraíso foi liberado para que fosse expulso para não viver eternamente dominado pela natureza terrena Deus disse: Para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. PORQUE Lúcifer já estava condenado para toda eternidade. A provar está no fato do inferno ser criado para ele e não para o ser humano. Como está escrito: Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Mt 25:41. Então significa que o homem vai por inferno de gaito! Mas, esse é outro estudo. Para os amantes do pecado o verso bíblico de Genesis.8:21. Que diz: Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, soa em um bom tom. É bem verdade que o mau desejo ocorre porque segundo Gn 8:21 ele estar inserido no homem. É mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade.
    CONTUDO, APESAR DO MAL DESIGNO CONDUZIR O HOMEM PARA O ERRO ISSO NÃO JUSTIFICA SUAS ATITUDES ERRADAS. PORQUE, COMPETE AO HOMEM DOMINAR SEU MAU DESEJO. Porque SEREMOS JULGADOS PELAS NOSSAS ATITUDES. COMO está escrito em Romanos 2:16. NO DIA EM QUE DEUS HÁ DE JULGA OS SEGREDOS DOS HOMENS, POR JESUS CRISTO. Nossa MENTE é como uma caixa preta e não importa como deixamos a vida sempre ela será aberta e tudo que fizemos estará gravado, sem erros ou falhas, no NOSSO INCONSCIENTE que é um oceano profundo onde reside toda nossa história.
    Romanos.2:6 diz: O qual recompensará cada um segundo as suas obras (procedimentos). NÃO ERREIS: DEUS NÃO SE DEIXA ENGANAR; PORQUE TUDO O QUE O HOMEM PLANTAR, ISSO TAMBEM COLHERAR. Gl 6:7 Porque o que planta na sua carne (natureza decaída) da sua carne colherá a destruição; mas, o que plantar no Espírito do Espírito colhera a vida eterna... Gl 5:16. É aquilo que muitos chamam de lei da recompensa. Sendo desta forma o próprio culpado pela dor e sofrimento que vive ou faz os outros viverem.    
   O ESPIRITO DE DEUS GARANTE A VITORIA PARA O HOMEM Quando NÓS TIRAMOS A NOSSA MASCARÁ, ou melhor, quando nós reconhecemos nossos erros e desejamos, clamamos E PROCURAMOS por mudança seremos felizes por estarmos em intimidade e em paz com nosso espirito e com Deus.
   ESTÁ ESCRITO: Digo, porem: Andai em Espírito e jamais cumprireis a concupiscência da carne (vontade de pratica o erro) Gl 5:16. Nosso espirito é um dispositivo que nos alerta do mal presente ou próximo de nós, é como o Sensor do homem aranha que da uma percepção muito boa além do normal, há quem diga que se trata do sexto sentido. Uma coisa é certa ele nos direciona para cima e para mais próximos de Deus através de Cristo.
     PORTANTO, AGORA, NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ PARA OS QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS, QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE (PRATICANDO O ERRO), MAS, SEGUNDO O ESPIRITO DE DEUS. Romanos 8:1.
    Leiamos também Romas 8:7. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. 8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. 9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
      Como já vimos o conflito das duas naturezas é destrutivo, ruinoso e é o resultado dos desejos opostos: Queremos e não queremos, desejamos isto e aquilo. Estamos em constante contradição e isto de fato é um conflito. A contradição constante que existe dentro de nós se deve à luta de desejos opostos. O que fazer então?
   Nosso conselho é: DEIXE DEUS CONTROLAR SUA VIDA. Porque o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gl 5:22. Pense em poder dizer em alto e bom som: NÃO VIVO EU. MAS CRISTO VIVE EM MIM. Gl 2:20.
     Por fim, digo o está em Efésios 4:17. E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração;
     E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. Efésios 4:23-29.

SHALOM ADONAY


JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.



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sábado, 4 de outubro de 2014

O ARGUMENTO AXIOLÓGICO EXISTENCIAL DO MAL MORAL

Axiologia do mal

                   Tudo o que o homem planta, isso também colherá. Gl6:7

Axiologia é o ramo da Filosofia que estuda os valores filosóficos, principalmente os valores morais.
Se acreditarmos que o mal existe surge à questão o que é o certo ou errado? São termos físicos, metafísicos, objetivos ou subjetivos? Como as pessoas sabem que está certo o que elas acreditam, Sem um que nos diga que haja algo Superior que nos aponte a direção do certo ou errado? Se existe em nós a capacidade nata de acertar? Por que então cometemos erros? Nossos erros parecer significar que naturalmente somos criados para cometê-los. Porém, se temos uma escolha existe a possibilidade de acertamos o alvo e quando este objetivo de acerto não é alcançado é minha incapacidade que faz com que o “mal” exista. Assim sendo, esse “mau” é produto de minha escolha errada e de minha subjetividade em vê ou compreender a vida.
Pense um pouco: é errado roubar e todos nós sabemos e até punimos o infrator com penalidades muitas das vezes desumanas. Essas penalidades são boas no ponto vista das autoridades estabelecidas porque o ladrão infringiu um regulamento da sociedade. Mas, esse procedimento é mau para o delinquente que comente o erro. Há quem diga; mas, o certo é punir o ladrão! Concordo. Entretanto, o axioma da moral surge quando esse ladrão subjetivamente defende meus interesse como no caso de Robin Hood que é tido como herói do povo e é admirado por muitas pessoas que o vê como alguém que pratica ajustiça para o bem do povo oprimido por ditadores cruéis. Fidel Castro, é um facínora e ditador cruel que comete absurdos com seu povo. Porém, para alguns esse indivíduo é um herói a ser espelhado porque suas atitudes lhe parecem “boas”.
A questão é por que para os oprimidos do povo, ele é um criminoso, um fora da lei? Onde está o bem ou mau nessa história? Não seria esse fato algo totalmente subjetivo e egoísta? Caso contrário é certo agir errado quando se faz o “bem” e errado fazer o bem quando se faz o “mau”? O que dizer então da “igreja” chamada católica que matou milhões de pessoas queimados na fogueira achando que fazia o bem e combatia o mau. Sem deixar de falar dos representantes da “igreja” hodierna que cometem vários delitos em nome da fé. Estariam eles agindo errados por acharem que são conhecedores da “verdade” para eles revelada na Bíblia ou estariam cometendo esses delitos por serem cegos que querem guiar outros cegos?
Temos que ter em mente que sempre que uma sentença é feita com as palavras "deve" ou "tem que", está se referindo a uma sentença moral. Isto foi demonstrado por David Hume. Mas, a questão é; o que deve ou se tem que fazer? Outra questão é; quando faço, esse agir seria do meu ou do seu ponto de vista?
Jesus bem sabia que existia a possibilidade de escolha e que nós podemos objetivamente usar palavras como "deve" e "tem que" quando disse: Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós." Mt 7 : 2. Significa dizer que o erro não está no fazer, mas, na escolha do que estou fazendo. Como disse Paulo; De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.  Rm 14:12. Por que quando digo; que posso usar objetivamente os termos “deve ou tem que” estou afirmando a existência de algo além de mim mesmo. Caso contrário, faço simplesmente o uso de minha própria opinião, mesmo com uma sentença como "não devemos isso ou aquilo". Sou obrigado admitir que existe algo além de mim que determina a recompensa de minha decisão. Com toda certeza é com base nisso que o Mestre disse; NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Mt7:1 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados. Muitos chamam essa lei espiritual e universal do o retorno ou seja tudo que faço há uma consequência real na realidade física e metafisica em que vivo. O certo e errado são fatos físicos e espirituais que governam a realidade seja aqui ou além. A grande questão é; o que é certo ou errado?
Neste ponto podemos dizer que o argumento da causa e efeito é a resposta pragmática para axiologia do mau, porque se supormos que existe uma causa, uma origem primária de todas as coisas materiais, maior do que qualquer dos seus efeitos. Há uma causa, eterna, inteligente, de todas as coisas. “Porque toda a casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus”. Hb 3.4. Deus é a causa “maior” que seus efeitos, pois é perfeito. Sendo assim, Ele pode estabelecer leis que estaremos sujeitos quer queiramos ou não!
Jesus pensando por este prisma e sabendo que, apenas o que está acima do efeito é Deus. Aconselhou a nós os simples mortais sujeitos a lei do retorno, dizendo; Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lo também vós, porque esta é a lei e os profetas. Mt7:12. Essa lei da causa e efeito é universal e nos diz que aquilo que chamo de mal é na verdade uma consequência dos meus atos significa dizer que nestes termos o bem ou mal é uma dedução de uma mente dominada pelo subjetivismo.  
Por que Deus está acima do efeito? Porque Ele é perfeito. Como está escrito: O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do SENHOR refinada; e é o escudo de todos os que nele confiam. IISm 22:31. Significa que se seguimos seus conselhos estaremos livre do efeito negativo da lei do retorno.
 Imagine assim: Tudo quanto é vida possui propósito, finalidade, além de um esquema muito complexo de funções, o que demonstra um estupendo desígnio. A ordem que impera no universo físico é exata e maravilhosa. Assim sendo, existe um Grande Planejador, um Intelecto Supremo, capaz de por em movimento uma criação magnífica que nos desperta a observação, esse Ser sem sobra de dúvida é Deus, e Sua inteligência é amplamente demonstrada no mundo por Ele criado. Como está escrito: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas. Rm 1.19-20.
Sendo este Ser que chamamos de Deus a causa que determina o proposito de tudo com finalidade de aproxima tudo de todos em uma união que nos leva a ascender para mais próxima Dele, a livre escolha dada a toda criatura, nos afasta apenas daquilo queremos está longe e esse afastar só é possível quando decidimos nos esvaziar de tudo que nos leva a Deus.
  Agora as consequências do afastar serão uma constante para todos que quebram a lei da causa e efeito. Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lo também vós, porque esta é a lei e os profetas. Mt7:12.

"De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." Rm14:12.

Continua...

SHALOM ADONAY

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

OS ASPECTOS DA SOBERANIA DE DEUS

O LIVRE ARBÍTRIO A TAL MANEIRA DE DEUS AMAR
João 3:16
Quando tentamos falar das doutrinas que envolvem a Ação Divina para salvação da raça humana, usamos o antropomorfismo que é a forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a Deus e Seus atos.  Desta maneira nos deparamos muitas das vezes com incógnitas e muitos paradoxos, tudo porque nossa mente humana é simplória e limitada quando tenta compreender as ações e as aparentes inércias de Deus. Independente da nomenclatura que usarmos, chegamos a um ponto que vemos que nem tudo é humanamente compreensível do meu ponto de vista, isso porque nossa luta de formar conceitos e pensar é limitada quando adentramos no nível do espírito. Isso tudo porque nossa realidade está muito aquém da dimensão espiritual, vivemos em dias que a inquisição estar viva em nosso meio e ela não é a igreja, como foi no passado, mas ela se chama ciência. Os chamados cientistas, ou melhor, os “sábios” desta época são cegos espirituais. Até mesmo a física quântica está longe da verdadeira realidade. Costumo dizer que o grande avanço da ciência será quando ela conseguir provar ou nega de fato o mundo espiritual. Esse universo paralelo ao nosso é formado por energias que a ciência mesmo com seu avanço técnico especial ainda não entende e nem imagina, o como e o por quer? Nossa matéria e devedora da energia espiritual, que até hoje os chamados cientistas deste mundo não descobriram sua existência e assim sendo, acham melhor nega-la. Ledo engano.
Mas, esse estudo de física quântica, deixaremos para outro momento.
Somos humanos, é verdade! Mas, somos espirituais também. Logo, somos alienígenas tanto aqui como lá dependendo de como vemos, ou melhor, sob qual ponto de vista irei formar meu conceito. Poderíamos até questionar quais de minhas óticas farei uso em determinado caso. Afinal, em alguns pontos de vista a doutrina revelada na bíblia será uma incógnita dependendo da ótica a ser usada. A predestinação e o livre-arbítrio são uma delas, assim como vários outros ensinos nas Escrituras. Seria imaturo dizer que é um mistério, que só saberemos no final de todas as coisas, assim, como também é simplório demais a ferrenha e radical luta para impor quais delas são a doutrina certa.
A aparente contradição entre Soberania de Deus e Responsabilidade do Homem é um marco que tem dividido muitos pensadores e igrejas por muito tempo. Alguns foram mortos outros perseguidos e injuriados. É um absurdo dizer isso, porém na realidade eles brigam e se matam porque cada um está vendo da sua forma de ser, ou seja, um é espiritual e vê com os olhos do espírito, o outro é humano e vê com seus olhos humano, são como duas pessoas olhando para o mesmo numero, o da direita diz: é 9. O da esquerda diz: é 6. Na verdade tudo que eles estão vendo é o seu ponto de vista. Assim sendo, o assunto em questão é subjetivo, como quase tudo que vemos ou sentimos neste plano em que vivemos. Neste ponto pode até haver alguém que diz: qual então é a doutrina espiritual? No entanto, não é isto que está em questão aqui. Porém, podemos dizer que o espiritual é tolerante, é paciente, tudo crê, tudo espera e jamais divide.
Vejamos a questão do mal.
Agostinho em confissões questiona:
“Qual a sua origem, se Deus, que é bom, fez todas as coisas? Sendo o supremo e sumo Bem, criou bens menores do que Ele; mas, enfim, o Criador e as criaturas, todos são bons. Donde, pois, vem o mal?”
Para Agostinho, o problema do mal sempre se apresentou como um paradoxo, visto que a preocupação do bispo de Hipona era a de poder encontrar uma explicação para a origem do mal em um mundo criado e governado por um Deus sumamente bom e onipotente. Se Deus é perfeita bondade e onipotência, então o mal não pode existir. Contudo, Agostinho percebia, desde a sua juventude, que o mal era uma realidade muito poderosa. Desse modo, como explicá-lo? Qual será sua origem? Se admitirmos a existência do mal, surge o desafio de buscarmos uma explicação para a sua origem. Quem será o autor do mal? Sendo assim, no que diz respeito à bondade do criador, ou temos de afirmar que Deus não é completamente bom e, dessa forma, permite o mal, ou afirmá-lo como o autor do mal. Outra alternativa, ainda, seria admitir que Deus não é onipotente, e que, por isso, apesar de ser sumamente bom e querer evitar o mal, é impotente para impedi-lo. Assim, o dilema que se apresentava a Agostinho era o seguinte:
Como explicar a realidade do mal, admitindo um Deus sumamente bom e onipotente? O bispo travou uma luta com os pensamentos de outros de sua época bem como a luta entre si mesmo, para entender e explicar a nulidade ontológica do mal, uma vez que aquele que tudo pode, não pode fazer o mal. Assim, primeiramente, partindo do princípio bíblico da criação ex nihilo, e da noção plotiniana de participação, Agostinho demonstrará, contra o dualismo maniqueu,  que todos os seres do universo, inclusive a matéria, vieram de um único princípio – Deus - não por emanação, mas por criação, não por necessidade, mas por um ato livre de amor, a partir do nada desta forma  na medida em que Deus, um ser plenamente bom, criou o mundo, o mundo é necessariamente bom, pois, se existisse alguma natureza má, macularia a bondade do criador. Partindo deste princípio podemos pensar que: aquilo que julgamos disforme ou voltado para o mal, só o é na medida em que não temos compreensão da ordem e da harmonia superior de todas as coisas. Aquilo que os homens chamam de males não são apenas males, mas fundamentalmente contribuem para uma ordem superior do universo.
Alguém pode questionar: então quer dizer que a morte de dezenas ou milhões de pessoas contribui para uma ordem superior? Depende, do que entendo por mal. Porque, um terremoto, maremoto, tsunamis e outros fenômenos naturais não são necessariamente mal. As mortes nestes casos são na verdade uma quebra das leis da natureza e com certeza houve vários sinais que foram expostos para que o homem não chegasse ao ponto de perder a sua vida através deste fenômeno natural. Assim sendo, onde estaria o mal neste caso? Na natureza ou no homem que a desafia até a morte?
Surge aqui a questão moral.
Para Agostinho o mal moral, portanto, seria uma ausência de instrução quanto àquilo a que devemos nos remeter.   “Sendo assim, na medida em que Deus, um ser plenamente bom, criou o mundo, o mundo é necessariamente bom, pois, se existisse alguma natureza má, macularia a bondade do Criador”. No seu livro o livre-arbítrio, o Bispo de Hipona deixa bem claro que Deus não é o autor do mal. Deus é o criador de todos os bens e todos recebem dele a sua perfeição. Mesmo os bens mínimos são, em si, merecedores de valor. O Criador concedeu ao homem o livre-arbítrio, para que, através dele, pudesse escolher livremente e, desse modo, merecesse o castigo ou a recompensa, conforme sua escolha. O livre-arbítrio está intimamente ligado às ações morais, uma vez que, possuindo essa potência, o homem torna-se responsável por suas opções e diante de seus atos. É pelo poder do livre-arbítrio que o homem escolhe entre abraçar o bem ou voltar-se para o mal.
Há aqueles que questionam dizendo: e as crianças que são mortas ou estupradas e as vítimas indefesas de assassinos sem caráter o que fizeram para merecer tal ato de descaso de Deus que as deixou nas mãos desses animais?
Grande erro se comente quando pensamos que a onipotência de Deus está relacionada em que Ele tudo deve fazer. É verdade quando dizemos que Deus é Onipotente, mas erramos quando pensando que sendo Ele Onipotente deve está a nosso dispor a qualquer momento que precisarmos para fazer nossa vontade. Porque desta forma deixa Ele de ser Onipotente e passa SER O GÊNIO DA LAMPADA, limitado ao nosso bel prazer.
Temos que ter em mente que Deus é Onipotente. Porém, está limitado as suas próprias leis CRIADAS para estabelecer Seu Eterno Reino. Por exemplo, Deus não pode e jamais poderá pecar porque DEUS é Santo, apesar de ser Onipotente jamais poderá mentir ou mudar. Porque Nele Não há sombra nem variação de mudança.
Sendo assim, o próprio livre arbítrio humano faz com que Ele(Deus) deixe acontecer algo que para mim é mal, mas para as leis estabelecidas é consequência da minha escolha. Então, podemos dizer que: aquela vítima indefesa está sendo, na verdade, vítima de uma escolha de seus pais ou de seus atos inconsequente que limita a ação Divina em sua vida. Como está escrito: O SENHOR é longânimo, e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente, e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração."  Números 14 : 18. Seria então mal ou bom, afinal, colhemos o que plantamos como diz Paulo: Porque o que semeia na sua carne, da carne colhe a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito colhe a vida eterna."  Gl 6 : 8.
Temos que saber que somos vítimas de nós mesmo quando fazemos algo, seja o que seja sempre teremos uma consequência. Porque, no que tange ao livre-arbítrio cada ação terá uma reação.
Neste ponto alguns dizem: se o mal é ausência do bem e não existe o mal, como entender o texto que diz? Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas.  Is 45 : 7.
Lembra que falamos do antropomorfismo que é a forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a Deus e Seus atos. Em muitos casos, na bíblia encontraremos o idiomatismo conhecido como hebraísmo que é característico da mentalidade semítica, usando deste prisma, os profetas bíblicos retrataram muitas vezes a Deus como causando as calamidades que Ele apenas permitia que ocorressem. Esse hebraísmo é usado também em Isaías 45:7, onde é enfatizado que Deus controla “todos os acontecimentos, os bons e os maus”. (A Bíblia Viva). Criando o bem e permitindo que desgraças sobrevenham ao Seu povo através das consequências de suas escolhas ERRADAS.
Esse criou o mal, nada mais é que a permissão do livre-arbítrio, tal qual uma pessoa cria gado, ovelhas, peixe e etc. Sendo “o mal” a ausência do bem, sua origem está na pessoa do Anjo de luz que fez uso de seu livre-arbítrio. Razão pela qual, Deus deixa esse se originar em Lúcifer sua criatura de luz. Deus poderia muito bem aniquilar toda e qualquer possibilidade da existência do mal em Lúcifer. Porém, esse ato estaria tirando de sua criatura o poder da escolha dada pelo próprio Criador de todas as coisas, e se tal fato acontecesse Deus deixaria de ser Divino porque Nele haveria sombra e variação de mudança. Sendo Deus Imutável e o mal a ausência do bem, podemos dizer que a criatura Lúcifer escolheu se esvaziar da luz ou do bem que trazia em si mesmo dando lugar aquilo que chamamos de mal, ou seja, a ausência de Deus na criatura ou criação. Esse ato inconsequente dessa criatura de Deus traz o caos para si mesmo. Afinal, Deus os entrega a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm aos filhos de Deus.
Sem Deus os homens se tornam cegos da verdadeira realidade, ficam presos em si mesmo, como no caso ilustrado por Platão no mito dos homens presos na caverna desde sua infância, imobilizados e obrigados pelas correntes que os atavam a olharem sempre a parede em frente. Platão viu a humanidade condenada a uma infeliz condição de cegos iludidos pelas sombras que viam e pensavam ser a verdadeira realidade. A sua existência era, pois inteiramente dominada pela ignorância de desconhecer a realidade. Sem a luz do espírito, ou melhor, sem a visão do nosso verdadeiro EU, nós somos seres inúteis, sem entendimento das coisas reais. Segundo Paulo, o esvaziamento de Deus leva à criatura a cegueira intelectual e espiritual por não poder entender o que é real ou ilusão. Como está escrito: Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 
Neste ponto podemos dizer que o mal não existe. Porque, ele passa ser uma consequência de meus atos. Lúcifer poderia permanecer como um querubim de luz. No entanto, sua obsessão em querer evoluir foi errada para Deus porque sua missão era guardar. Para você, talvez Deus tenha errado em criar lúcifer. Porém, mesmo sabendo que ele iria cair, Deus provou seu amor dando-lhe a vida. Isso porque, para Deus o que vale é a intenção não a ideia. Afinal, na ideia, Deus tinha um plano que o intencionou a morrer pelo ato de sua criação. Se existir o mal, a intenção de Deus era boa para mim. Mas, esse ato de bondade divina se tornou em mal para Ele que sofreu a mais humilhante morte por amor nós. Agora, se mal não existe, a morte de Jesus foi uma consequência de seu imensurável amor, que o levou a criar mesmo sabendo que sua criação o levaria a morte. Significa dizer que:  todos, até mesmo Deus está sujeito as consequências de seus atos. Sendo assim, Deus não tem culpa de lúcifer ter se tornado o que se tornou. Mas, somente ele e todos os que os seguem são culpados pelos erros. Significa dizer que: Deus não criou o mal. Porque, o mal, como vimos, é uma consequência da escolha de um Deus extremamente amoroso que mesmo sabendo da ruína de sua criação planejou a solução doando assim a sua própria vida para resgate da criação pedida.
Sendo assim, Deus não pode ser responsabilizado pela “existência do mal”. Afinal, todo ‘mal’ existente no universo ou no nosso mundo é devido à própria escolha da criação ou do homem. Assassinatos, roubos, enganos, etc. são atos deliberados pelas pessoas e essas precisam ser responsabilizadas. Você talvez diga: e as pessoas inocentes que acometidas por doenças sofrem e morrem todo dia? Temos que entender que a doença é uma consequência e não um mal em si. Por quê? Pense um pouco! E responda com sinceridade! Haveria doenças se todas as pessoas fossem perfeitamente saudáveis? Claro que não! Significa dizer que a doença, embora seja real para nós, não pode existir por si mesma. É  verdade que isso não nega sua existência. Porém, não haveria doenças se todas as pessoas se cuidassem perfeitamente. Note que, se uma doença destrói completamente um corpo saudável, ela deixa de existir. Por exemplo, uma pessoa acometida por um vírus ou bactéria sofrerá as consequências de seu descuido. E, se essa pessoa morrer será em consequência de seu erro. A bactéria ou vírus continuará existir quer queiramos ou não. Afinal, nosso corpo contém dez vezes mais bactérias do que células humanas. Elas não são apenas uma grande parte da gente. Nós que somos uma parte delas. Isso porque, somos passageiros em um planeta controlado por bactérias e vírus. Nosso corpo é formado por dez trilhões de células. Porém, abriga cem trilhões de bactérias. Significa que noventa por cento do que somos são bactérias. Você talvez diga: se isso é verdade porque não me sinto doente? Primeiro porque, uma bactéria ou um vírus só será considerado uma doença quando ativada em corpo saudável. Até isso acontecer será como se eles não existissem. Significa que a doença só pode existir se houver uma porta aberta para que os invasores denominados como vírus e bactérias entrem e comecem a destruição das células. E o que realmente a doença destrói ou mata. Não seria uma ilusão pensar que ela tenha esse poder? Porque afinal, Deus restituirá por fim todas as coisas. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Ap.21:4. Pense comigo, as bactérias e os vírus só invadem uma célula quando essa abre a porta e mesmo assim esses só podem produzir um tipo de doença para aquele tipo de célula. O HIV, por exemplo, só afeta a célula chamada CDA, nas outras esse vírus é inoperante. Significa que se o HIV fosse isolado em outra célula, ele seria um a mais entre tantos. E a AIDS não existiria!  Pense comigo, se ficamos doentes como seremos curados? Sim, lógico que tomando os remédios certos para cada tipo de doença. Porém, de que são feitos os remédios? Eles são em sua maioria criados de um vírus ou bactéria, significa dizer que não curamos a doença. Mas sim, que aprendemos a conviver com os agentes causadores das doenças que são isolados ou inertes.  Sendo assim, posso dizer sem sombra de dúvidas que a doença não existe.
Segundo, Deus nos fez com um sistema de defesa incrivelmente eficiente. E nossa principal arma é nosso sistema digestivo. Segundo os cientistas ele pode nos fazer viver bem mais que imaginamos. Há quem diga que vivemos e morremos através do que ingerimos, ou seja, daquilo que damos para nosso intestino. Creio que nos tempos antigos o homem vivia mais porque vivia em harmonia com Deus, o universo, o planeta, as bactérias e os vírus. E uns dos pontos principais para isso era a alimentação que era composta essencialmente de frutas, verduras, legumes, cereais e muitas plantas que hoje são raríssimas ou extintas. Esse era o segredo para o equilíbrio. Assim nossos ancestrais derrotavam os micro-organismos, e tinham uma vida mais plena e saudável. Hoje, o homem é mais egoísta e amante de si mesmo, por isso vive menos e pouco saudável. Tudo porque sem boa alimentação nosso organismo não produz linfócitos fortes como deveria. Essas células são feitas para defender nosso corpo. Elas são reproduzidas no total de 50 bilhões todos os dias. São células que foram feitas para destruir qualquer tipo de invasores que venham nos causar danos. Os linfócitos são capazes de reconhecer qualquer combinação de proteínas possíveis. Quando um agente estranho penetra em nosso corpo um desses bilhões de linfócitos começa a se dividir, gerando um exército de clones prontos para exterminar toda e qualquer ameaça as nossas células saudáveis. Uma vez que esse exército se forma, ele fica para sempre patrulhando nosso corpo. É por isso que, uma vez infectado, nosso corpo acaba sendo imunizado contra a infecção para sempre. Isso acontece porque, os linfócitos criam uma espécie de impressões digitais dos invasores para neutraliza-los e destrui-los. Foi sabendo disso que os cientistas criaram as vacinas. Você talvez esteja pensando: então existe cura para todas as doenças? Sim! Por incrível que pareça a resposta é sim! Porém, as bactérias, fungos e os vírus têm como aliadas o nosso modo de vida hoje. Isso porque, uma vida com alimentação e hábitos saudáveis é quase impossível na civilização moderna. Assim sendo, surge novos vírus, novas bactérias e fungos todo dia praticamente. Ficando quase impossível para os linfócitos uma vitória plena. Existem aqueles que dizem: Há! Mas a AIDS não tem cura! Quem disse isso? Saiba que existem pessoas na África que não desenvolvem essa doença mesmo tendo o vírus HIV. Isso acontece porque os linfócitos criam uma espécie de barreira. Impedindo que o vírus infecte as células e desenvolva a doença. Significa que a doença conhecida como AIDS para essas pessoas, não existe! Assim sendo, reafirmo que a doença é uma consequência não um mal em si. Temos que compreender; as bactérias, vírus e fungos são apenas um veículo usado pelos espíritos imundos para tentar destruir o homem. Afinal esse é templo do Espírito Santo de Deus.
      Para concluir digo: o mal seja ele natural ou moral é uma consequência de meus atos. Os furacões, os terremotos, as enchentes e tsunamis que destrói milhares de pessoas são uma consequência natural do planeta que é vivo ou a reação da mãe natureza contra os erros cometidos contra ela. É um erro responsabilizar Deus, o diabo ou quem quer que seja por algo que é totalmente natural. Quanto ao moral, temos que entender que o “mal” é o resultado e não um elemento criado. Significa dizer que Lúcifer responde pelos seus atos de vaidade, presunção e ambição. Ele tentou tomar o lugar de Deus. Foi sua sede de poder que o derrubou e levou toda criação com ele. Deus somente permitiu porque tinha um plano para resgatar sua amada criação.
Quando Deus criou o mundo espiritual e material, deu os seres que neles habitam o poder de escolha. Sabendo que esses iriam desobedecê-lo. Na sua onisciência sabia que este ato traria dor e sofrimento, tanto para Ele como para nós. Porém, em seu infinito amor, criou mesmo sabendo que sofreria e morreria com essa atitude. Ele poderia ter evitado esse sofrimento bastava não criar ou simplesmente nos ter privado do poder de escolha. Porém, isso faria de nós meros robôs, sem vontade própria. Graças que Ele nos capacitou de livre arbítrio. Essa capacidade de escolha custou para Deus o seu próprio Filho, e para nós a dor seria a realidade de sermos amados e o sofrimento a esperança de uma vida plena em Deus. Tudo porque Ele nos criou com poder de escolha, ou seja, de livre arbítrio. Esse atributo humano custou para Deus a sua vida. Para nós, idem. Criando Deus, sabia que esse ato traria sofrimento para si e para nós. Mas, pagou o preço por amar demais. Porque, Deus morreu por amor, sofreu e sofre por amor. Amor que não existi palavras para descrever, a bíblia abrevia sabiamente dizendo: porque Deus amou o mundo de tal maneira... João 3:16. Pense nisso, reflita e aceite esse Deus como solução para seus problemas. Creia que ele tem a solução, ou melhor, ele é a solução! Se você andou decepcionado, é hora de jubilar, porque ele te ama antes do princípio dos tempos. Pare com essa síndrome de Adão! Que é a tolice em querer encontrar um culpado para seus erros. Deus ao questionar Adão pelo seu erro, ele culpou a mulher. Essa por sua vez culpou a serpente.  E você culpa, a quem? A bíblia diz: quem semear vento colhe tempestade. Está é máxima de toda lei Divina. Que para toda ação existe uma consequência.  Assim sendo, como foi dito o mal é na realidade a consequência do desequilíbrio ou da desordem da ordem Divina. Afinal, seremos julgados conforme nossas obras, ou seja, tudo que fazemos ou deixamos de fazer virar a nós como prêmio ou condenação. 
CONTINUA...

SHALOM ADONAY

JOSÉ ALFINYAHU

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