Assembléia de Deus Missão Brasil: junho 2015

quarta-feira, 17 de junho de 2015

ARREBATAMENTO E O CASAMENTO DA IGREJA COM CRISTO

O ARREBATAMENTO 
parteII

ARREBATAMENTO  E O CASAMENTO DA IGREJA COM CRISTO

ARREBATAMENTO  E O CASAMENTO DA IGREJA COM CRISTO
ARREBATAMENTO  E O CASAMENTO DA IGREJA COM CRISTO
AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.
O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja, todos os seguidores de Cristo da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19:11-16.
Temos que ter em mente que o Arrebatamento e a Segunda Vinda são semelhantes, mas, são eventos separados. As diferenças importantes entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são tênues, porém, se analisadas separadamente veremos que são muitas distintas entre si porque no Arrebatamento, os crentes vão se encontrar com o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda Vinda, os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Apocalipse 19:14). A Segunda Vinda ocorre no final do perído da horrível e grande Tribulação (Apocalipse capítulos 6-19). O arrebatamento ocorre antes da Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10). O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:9). A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato de julgamento (Mateus 24:40-41). Já o Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1 Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a todos (Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30). Porém, a Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois de certos eventos dos fins dos tempos acontecerem (2 Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse capítulos 6-18). O Arrebatamento é iminente, pode acontecer a qualquer momento (Tito 2:13; 1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:50-54).
Muitos são sinais que nos mostram que a igreja está preste a ser arrebatada para começar temos a explosão do conhecimento nos tempos atuais que é a primeira indicação que confirma que somos a geração do arrebatamento está em Daniel 12:4 “E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará”.
O renascimento de Israel, isso foi profetizado pelos grandes profetas do V.T. que afirmaram que Deus tiraria o povo judeu das nações e o traria à terra de Israel antes da volta do Senhor. Is. 66:8. Jerusalém não estará mais sobre o controle dos gentios. Sl.102:16.
A apostasia é um dos grandes sinais hodierno, os Falsos Cristos enganando a muitos, guerras, rumores de guerras, nação contra nação, reino contra reino, haverá fomes, terremotos em vários lugares, tribulação, assassinato, cristãos odiados por causa do nome de Jesus, muitos se escandalizarão, traição, ódio uns dos outros falsos profetas que enganarão a muitos, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos, Mt 24.5-12.
Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas; mas antes condenai-as. Efésios 5:6-7,11.
Aqui, somos orientados a não nos associarmos com qualquer pessoa que não se mantém fiel à doutrina de Jesus Cristo, a não recebê-la em nossas casas, e nem mesmo saudá-la. Oferecer uma simples saudação a um apóstata torna-nos participantes de suas obras más. Mas, a pseudo igreja não só cumprimenta como também participa dos eventos e apostasia tipo; o natal, balada gospel, rave gospel, festa junina gospel e muitas celebrações pagãs hoje infiltradas na igreja.
À medida que o tempo passa, podemos perceber que os sinais da vinda Jesus Cristo são mais frequentes e mais visíveis. A Volta de Jesus ou a segunda Vinda de Jesus, é um processo que se inicia com o Arrebatamento da igreja do Senhor, é neste evento em que Ele não aparece para o mundo, pois, virá como um ladrão (Ap 16:15) para arrebatar seu povo fiel desta terra e termina sete anos depois com a sua Volta Gloriosa em que todo o olho o verá (Mt 24:30).
Um dos maiores sinais da atualidade é o nascimento do anticristo. Segundo foi anunciado pela comunidade satânica. Um bebê chamado Lúcifer Utah está sendo aclamado como o novo "Anticristo" pelos membros da igreja de satanás. O líder mundial da comunidade satânica Adans Daniels, reuniu líderes de todo mundo da comunidade satânica para anunciar a chegada daquele que vai preparar o caminho do anticristo. Em Bruxelas cerca de 300 líderes satânicos ovacionaram a chegada do seu "messias".  "Eu conversei com o grande satan e ele disse que há indícios espirituais que em breve os cristãos estarão partindo e que esse menino será a ferramenta usada por ele para preparar a entrada do Anticristo na terra. Esse menino vai realizar milagres extraordinários na terra para provar que ele vem pra governar. Satã disse que Utah vai pregar a salvação para os que ficarem e muitos vão reconhecer o seu poder, até os cristãos que ficarem. O dia que a terra estará sob o comando satânico está chegando. Utah é o aviso que a nossa redenção se aproxima e os anais da história vão registrar esse acontecimento".  O bebê que nasceu dia 15 de Abril no Hospital Universitário de Salt Lake tem provindo de controvérsia entre autoridades Mórmons e as comunidades cristãs depois que panfleteiros foram encontrados em torno do centro da cidade, alegando "o nascimento do Anticristo" e convidando não membros e membros da Igreja de Satã, para comemorar esse nascimento "sagrado".  Médicos que fizeram o parto disseram que o rosto do bebe brilhava a ponto das enfermeiras ficarem assustadas com o parto.  Brincando um dos médicos disse: "Esse garoto será famoso" O líder cristão americano disse que essas coisas não procedem na bíblia, mas é assustador como a comunidade satânica está tratando o caso e os cristãos precisam ficar atentos aos sinais desse suposto menino.  O menino recém-nascido chama-se Gabriel Lúcifer Whitcome Utah, e acreditam-se ser uma "encarnação do Anticristo" por seus pais ambos os membros da Igreja local Salt Lake City of Satan. Os pais ficaram chocados com a reação dos não membros da Igreja de Satã. "Tudo que queríamos era compartilhar a boa notícia aos colegas membros da comunidade" admite o pai de 34 anos, presidente da secção local da Igreja de Satã.  "Em nosso sistema de crença, este é um momento de celebração. Nasce o nosso Messias. Tudo que queríamos era compartilhar a boa notícia, embora entendemos que o nascimento do Anticristo poderia ser interpretado como uma coisa ruim se você é da fé cristã" disse ele a repórteres locais.   O bebê nascido em "condições astrológicas auspiciosas" de acordo com os pais o faria a encarnação de Satanás. O Especialista jurídico local John Burroughs, admite que o nome é "incomum", mas não é ilegal. "Enquanto os pais cuida bem da criança, há nenhuma razão para serviços de proteção a criança (CPS) estar envolvido" afirma o perito.
Mesmo que seja delírio de uma seita, devemos está preparado para o arrebatamento da igreja, porque, os sinais que antecedem ao arrebatamento da igreja são gritantes nos dias de hoje.
                                   

              A tão esperada boda do cordeiro
AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.
AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.

Todos têm que saber que depois do arrebatamento, a igreja será levada para um lugar ou uma dimensão paralela ao nosso mundo. E ocorrerá aquilo que a linguagem bíblica chama de o casamento da igreja e do tão esperado Noivo, o Cordeiro de Deus que a resgatou do mundo de pecado. Enquanto que aqui na terra estará acontecendo a grande tribulação, lá na glória, lugar onde estará a igreja e Jesus Cristo, vai acontecendo o maior evento já esperado e profetizado de toda história da humanidade. Como está escrito: Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Ap 19:7-9.
Afigura do casamento é usada frequentemente nas Escrituras para representar a relação entre Deus e seu povo. No Velho Testamento, Deus é o marido e o povo é Israel, a mulher. No Novo Testamento, Cristo é o noivo e a igreja, a noiva. Ao compreender a riqueza desse símbolo, daremos mais importância à obediência no dia-a-dia.
Ao examinar alguns trechos bíblicos, observemos algumas informações históricas sobre costumes de casamento nos tempos bíblicos. O processo do casamento envolvia várias etapas, incluindo:
O Noivado como é conhecido hoje. É o primeiro passo oficial para o casamento, um compromisso assumido pelo casal (muitas vezes arranjado pelos pais) em que se prometeram um ao outro. Assim Maria foi desposada com José. Mt 1:18.
Presentes foram dados à noiva e à sua família pelo noivo ou sua família (veja Gênesis 24:52-53). Esta prática é semelhante ao pagamento do dote em alguns países até os dias de hoje. Jacó serviu seu sogro durante sete anos para poder casar-se com Raquel (Gênesis 29:18-20).
Um Intervalo de Espera antecedeu o casamento. Durante este tempo, era importantíssimo manter a pureza e que a noiva se preparasse para o seu noivo. Caso contrário, poderiam romper o relacionamento sem completar o processo do casamento. Mt 1:18-19.
As Bodas ou Banquete Nupcial começavam quando o noivo chega à casa da noiva para levá-la para sua casa. A noiva esperava a chegada dele, usando roupas e joias especiais, e era acompanhada pelas donzelas e por outros convidados. A festa das bodas tipicamente durava uma semana (Gênesis 29:21-23,27; Juízes 14:17; Mateus 25:1-13). A partir das bodas, os dois, agora uma só carne, morariam juntos.
Como a noiva esperando a chegada do noivo, a igreja hoje aguarda a vinda de Jesus. Ele levará os fiéis às bodas, e depois habitará com sua esposa para sempre.
Todo o simbolismo do casamento do Cordeiro com a igreja apresenta um belo conto romântico, mas há muito mais nessa história. As Escrituras servem para nos habilitar “para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). Toda essa história de uma noiva esperando a chegada do noivo serve, também, para nos instruir. A ênfase de textos como Ezequiel 16 e Efésios 5 está no adorno da noiva. Consideremos algumas mensagens importantes:
A beleza da noiva vem do noivo! Não é assim nos casamentos humanos que nós conhecemos. A noiva escolhe o vestido, arruma os cabelos e faz tudo para chegar à cerimônia adornada para agradar o noivo. Mas toda a beleza da noiva de Ezequiel 16:1-14 veio do marido. Deus encontrou Israel como uma menina recém-nascida abandonada pelos próprios pais. Ele cuidou dessa menina durante anos e, quando ela cresceu, casou-se com ela. Ele a lavou, e a vestiu com as melhores roupas. Colocou nela enfeites e joias finas. Deu-lhe os melhores alimentos, e ela se tornou absolutamente linda. Deus disse “pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti” (Ezequiel 16:14). Esse fato é fundamental na doutrina bíblica da salvação pela graça. A beleza da noiva depende do noivo. Lemos isso em Efésios 5:25-27. A beleza da igreja vem de Cristo. Ele se entregou para santificar e lavar a igreja, “para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Efésios 5:27).
Jesus quer uma igreja composta de pessoas santas. Numa cerimônia de casamento, o momento mais especial é à entrada da noiva. O noivo espera ver a sua noiva resplandecente entrar para fazer um pacto solene com ele. Nunca o Espirito Santo irá apresentar uma noiva usando um vestido sujo e rasgado, com seus cabelos totalmente desarrumados, e com lama no rosto. Não! A noiva de Jesus é santa, pura sem pecado.
A igreja suja e usando roupas rasgadas e manchadas será deixada no momento do arrebatamento, no tocar da trombeta só subirá um povo santo (1 Pedro 1:13-16) que demonstra a sua santidade no seu proceder no dia-a-dia (1 Pedro 2:11-23).
É lamentável dizer que nos dias de hoje nem todas as chamadas igrejas agem como uma noiva pura.
Se analisarmos toda trajetória da igreja considerando as igrejas da Ásia. A congregação em Éfeso não aceitava homens maus e mentirosos, mas abandonou o seu primeiro amor e caiu (Apocalipse 2:2-5). Em Pérgamo, a igreja conservava o nome do Senhor e não negou a fé, mas tolerava os que ensinavam falsas doutrinas (Apocalipse 2:13-15). A igreja de Tiatira era dedicada e ativa em obras, mas tolerava a falsa profetisa, Jezabel (Apocalipse 2:19-20). Em Sardes, a igreja tinha uma reputação de ser viva, mas estava morta (Apocalipse 3:1-4). A congregação de Laodicéia tornou-se morna (Apocalipse 3:15-19). O livro de Apocalipse contém cartas aos anjos de sete igrejas a que mais me chama atenção é escrita para à igreja de Filadélfia
E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Com certeza essa igreja, a Filadélfia, tipifica a noiva certa para o cordeiro de Deus. Você parou para pensar nisso?
E a igreja que você se congrega Jesus elogiaria a fidelidade e dedicação da igreja, ou teria uma lista de queixas? Coletivamente, a sua congregação prega e pratica a verdade? Louva a Deus conforme a palavra dele? Rejeita doutrinas falsas? É uma igreja “sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”? Antes de dar uma resposta definitiva, lembre-se de que a igreja é composta de pessoas. Individualmente, falamos e vivemos conforme a verdade? Somos seguidores de Cristo ou seguidores do mundo? Buscamos a prosperidade espiritual ou material? Usamos a palavra de Deus como espelho para corrigir as nossas vidas, ou imitamos o mundo? Somos santos, como Deus é santo? Pense nisto e procure viver o evangelho de Jesus para se encontrar com Ele e receber os galardões da noiva de Cristo.

AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.
AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.

A Noiva é adornada pelo seu esposo com galardões
Como em todo casamento a noiva é presenteada com galardões a chamada recompensa da igreja arrebatada é o galardão dado por Cristo para sua noiva a igreja. Jesus em Lucas 6:23 promete os galardões para todos os salvos e remidos pelo por de Seu sacrifício na cruz. Ele dizia: Regozijem-se nesse dia e saltem de alegria, porque grande é o seu galardão no céu. Alguns, porém, pode até dizer, mas, o que é galardão.
Galardão significa recompensa ou prêmio, normalmente por serviços prestados. A Bíblia, como vimos, fala de um galardão nos céus que cada crente receberá de acordo com o seu trabalho aqui na terra. Jesus falou que aqueles que são perseguidos deviam se alegrar, pois, grande seria o galardão deles nos céus.
Mas, quem seriam os galardoados? Todas as pessoas que morreram crendo que Jesus Cristo, é Senhor e Rei, serão ressuscitadas primeiro e, em seguida, as que estiverem vivas terão os seus corpos transformados, e juntamente com os mortos os vivos se encontrarão com o Senhor nas alturas através do arrebatamento. (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:2-3).
Como está escrito: Porque, todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. 2 Coríntios 5:10.
Como já vimos este evento terá inicio logo depois das bodas do cordeiro que é o casamento da igreja com Cristo que acontecerá depois do arrebatamento.
Para quem não sabe a palavra “boda”, em língua portuguesa, significa “celebração de casamento”. Assim, as bodas são comemorações de um casamento. Na linguagem popular, a expressão é mais utilizada para indicar os aniversários da união conjugal, como as conhecidas “bodas de prata” e “bodas de ouro”, que são, respectivamente, as comemorações do 25º e do 50º aniversários do casamento de um homem e uma mulher.
A palavra “boda” aparece várias vezes no texto bíblico, tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento, significando, sempre, uma festividade, uma celebração de casamento. Assim, por exemplo, a primeira vez que ela aparece na Bíblia é para indicar a celebração do casamento de Sansão (Jz.14:12), ocasião em que, inclusive, ficamos sabendo que o costume israelita era de que as bodas durassem sete dias, ou seja, uma semana, dado que é elucidativo, porque nos mostra, precisamente, o período das bodas do Cordeiro, ou seja, sete anos, que é, precisamente, o período correspondente à última semana de Daniel. As bodas, portanto, é a celebração do casamento, ou seja, o instante em que, de forma festiva, publicamente se declara a união em uma só carne entre um homem e uma mulher, quando os nubentes (isto é, aqueles que estão se casando) deixam cada um o seu lar e decidem formar um novo lar, passar a viver uma vida em comum até que a morte os separe (cfr. Gn.2:24).
As bodas do Cordeiro, como dissemos, são a celebração da concretização da comunhão permanente entre Jesus e a Sua Igreja, comunhão esta que se inicia no exato instante em que os salvos se encontrarem com o Senhor Jesus nas regiões celestiais, em seguida ao arrebatamento da Igreja. Como sabemos, no final da dispensação da graça, Jesus cumprirá a Sua promessa feita aos discípulos antes de subir aos céus, onde hoje está à direita de Deus, intercedendo pelo Seu povo, de voltar para levar Seus servos para onde Ele está, para que eles fiquem com Jesus para sempre (Jo.14:1-3).
Como toda noiva no tempo antigo era recompensada por sua fidelidade ao noivo a igreja se apresentará imaculada perante Seu noivo Jesus Cristo. Neste ponto estaremos no pícaro dos eventos que se seguem após esse maravilhoso acontecimento do arrebatamento. Vale lembrar que, simultaneamente, a Terra estará passando por um caos, devido ao sumiço inesperado de milhares de vidas.
A igreja diante de toda corte celeste estará perante o tribunal de Cristo para que: A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo. 1 Coríntios 3:13-15.
Vale lembrar que o TRIBUNAL DE CRISTO: É o evento, como já foi dito, que se dará logo após o Arrebatamento da Igreja, onde os salvos comparecerão perante Cristo para o julgamento de suas obras a fim de receber ou não o seu galardão. (Cf. 2 Co 5.10 ; Rm 14,10). A chamada premiação dos galardões onde no mínimo se ganhará a salvação.
Existem duas palavras traduzidas por “Tribunal” no Novo Testamento. A primeira é “criterion”, usada em Tiago 2:6 e 1 Coríntios 6:2-4. Esta palavra significa “instrumento ou meio de pôr à prova ou julgar qualquer coisa” ou “local onde o julgamento é feito”.
A segunda palavra é “bema”, que significa “local elevado cujo acesso se fazia por degraus, plataforma, ou tribuna”, usada em relação ao assento oficial de um juiz (Atos 18:2, 16). Comumente correspondia ao acesso de um presidente ou juiz para recompensar os competidores de alguns jogos e premiar os vencedores.
“Bema” é a palavra usada para o “Tribunal” de Cristo. Esse termo nunca foi usado em referência a um assento judicial, desta forma, se associa à ideia de proeminência, dignidade, autoridade, honra e recompensa. O “bema” de Cristo tem o objetivo de recompensar alguém pelos serviços prestados a Deus e pela vitória obtida nos combates da vida.
Assim, a Igreja que for levada para fora da esfera terrestre será avaliada e recompensada. Temos essa interpretação, pois de acordo com Lucas 14:14, a recompensa está associada à ressurreição; e passagens como 1 Coríntios 4:5, 2 Timóteo 4:8 e Apocalipse 22:12 revelam que as recompensas estão associadas com a Vinda de Jesus, o que nos mostra que o galardão da igreja será após o arrebatamento e antes de Jesus se manifestar perante o mundo onde todo o olho o verá.
Como já foi dito depois do Arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, marcarão os eventos do chamado Dia de Cristo. Sendo assim, Jesus será manifesto como o Juiz que julgará, sem imparcialidade, como os crentes exerceram a mordomia Cristã, aqui na Terra. E também será Jesus um Noivo afeiçoado que se juntará definitivamente com Sua Noiva imaculada. Na tão esperada bodas do cordeiro que é a festa do casamento simbólico de Cristo com a Igreja, quando ela adentrar definitivamente em Jerusalém, no Céu, sua Nova Morada (Ap 19.6).

AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.
AS BODAS DO CORDEIRO E A ENTREGA DOS GALARDÕES.
Depois das bodas Jesus será o Juiz que fará um julgamento individual e sem parcialidade (Jo 5.22; 2Tm 4.8;) o julgamento ocorrerá possivelmente nos ares, onde será instalado o Tribunal de Cristo ( cp. Ap 22. 12; 2Tm 4.8; 1 Pe 5.4) o crente será julgado como servo ( As obras), pois ele já foi julgado como pecador, na cruz (o pecado original) e como filho, na atualidade (O procedimento) a natureza do Julgamento não será para castigo e sim para recompensa a quem merecer  (1 Co 3.14,15,8) serão julgadas não apenas as obras em si, mas nossas motivações, embasamento, amor e fidelidade o serviço cristão. (Cf 1 Co 9.17) O Instrumento de julgamento será a santidade e onisciência de Cristo, o fogo que provará as obras (I Co 3.13) o não-recebimento de galardão não comprometerá a salvação, mas o descuido espiritual ao serviço cristão pode comprometer, sim. (1 Co 3.15) As obras aprovadas - (Materiais Específicos de Grandes Construções e Palácios) ouro: Metal mais precioso dos tempos bíblicos Símbolo das coisas celestiais. Fala das obras feitas em Deus ou com sua aprovação (Cf. Jo 3.21) prata: Era com este material que se efetuava a redenção dos primogênitos. É símbolo da redenção realizada por Cristo, assim sendo, representa as obras feitas pela fé em Cristo ou por intermédio da graça trazida por Cristo (1 Co 15. 10) pedras Preciosas: Na bíblia são vistas como adornos, principalmente das noivas (Jo 17.22; Ez 16.11,12), sendo símbolo do Espírito Santo. Representa as obras feitas pelo poder ou sob a influência do Espírito Santo (Rm 15.19)
Madeira: símbolos das coisas humanas. Fala das obras cujo significado e valor concentra-se apenas no “operar segundo os homens” ( 1 Co 3.3) Feno: Trata-se de capim seco e simboliza tudo que necessita de renovação. Este tipo de obras indica as coisas feitas com negligências, irresponsabilidade, vanglórias ou coisas parecidas (1 Co 9.17;  Fp 1.17) palha: Simboliza a fraqueza, algo sem consistência ou valor  ) é o tipo de obra que não satisfaz o dono da Obra. (Cf.Ap  2.4,5.
Junto ao tribunal de cristo cobrirá um período de sete anos terrestre, mas será um tempo não cronológico para a dimensão celestial.
Os tipos de recompensa o Novo Testamento nos evidencia cinco áreas as quais alguém pode ser recompensado por Cristo. Vejamos abaixo:
A coroa da vida:
Será dada àqueles que suportaram provação e estiveram prontos a morrerem por Cristo. “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”. Tiago 1:12.
A coroa da justiça:
Será dada àqueles que organizam suas vidas no amor e na Vinda de Cristo. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. 2 Timóteo 4:8.
A coroa de glória:
Será dada aos fiéis pastores, que apascentam com amor o rebanho de Deus. “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”. 1 Pedro 5:1-4.
A coroa incorruptível:
Será dada aos que obtiveram vitória sobre o velho homem. “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível”. 1 Coríntios 9:25.
A coroa de gozo:
Será dada aos ganhadores de almas. “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda? Na verdade vós sois a nossa glória e gozo”. 1 Tessalonicenses 2:19-20.

 CONTINUA...


JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.


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sexta-feira, 12 de junho de 2015

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS

O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS

E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Efésios. 4:11.

O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO
O termo "ministério eclesiástico" nos dias atuais tem um significado genérico é considerado por alguns como apenas uma sombra do descrito no Novo Testamento. Para outros, a linguagem eclesial, durante séculos, tinha reservado o prazo do papel especial dos consagrados a exercerem o ministério na igreja.
Existem muitas dúvidas e questionamentos sobre esse assunto. Isso obviamente levanta a questão: haverá base bíblica para se ordenar apóstolos nos dias de hoje? É bíblico que haja um ministério apostólico?
Como nós descrevemos no estudo há apóstolos nos dias hoje, há dois sentidos básicos para o termo “apóstolo”. O primeiro abrange uma forma mais ampla, do termo que se refere a qualquer pessoa que seja um enviado de Deus através da Igreja para uma obra específica, seja de liderança ou não. Fl. 2:25. Esse significado provém da correlação entre o substantivo “apóstolo” do grego ἀπόστολος e esse verbo em grego que significa “enviar”, ou seja ἀποστέλλω. No sentido mais amplo, não há dificuldade em se aceitar que qualquer pessoa pode ser um apóstolo de Deus. Qualquer pessoa pode ser enviada, por exemplo, para o trabalho missionário, e, nesse sentido amplo, ainda há apóstolos hoje e por sua vez um ministério apostólico.
Há os que dizem não haver base bíblica para se ter um ministério apostólico nos dias de hoje porque, porque, no Novo Testamento o sentido mais comum do termo “apóstolo” é o restrito. Essa restrição é só aplicável aos 12 escolhidos por Jesus e a Paulo.
Eles definem um sistema de regras que diz:
A) O apóstolo tinha de ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus. Lucas 6:13-16; cf. Mt. 10:1-7; Mc. 3:14.
B) O apóstolo tinha de ser testemunha ocular de Jesus ressurreto.
Entretanto, há uma contradição ao se aplicar uma exceção ao Apostolo Paulo. Na verdade os que defendem o fim do ministério apostólico usam dois peso e duas medidas para fazerem seu julgamento, porque Paulo não foi testemunha ocular de Jesus ressurreto o que ele viu foi uma visão já que Jesus havia ascendido para os céus, como está escrito: E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. Atos 1:9.
Aprova que Paulo teve uma visão de Jesus ressurreto está em Atos dos Apóstolo 9:1-9.
Note que o texto diz apenas que os homens que estavam com Saulo não viram a Jesus, só ouviram a Sua voz (v. 7). Porém, não diz que Saulo não O viu. Diz apenas que depois disso ele não viu mais nada, precisando, então, ser pego pela mão e conduzido até Damasco pelos outros homens que estavam com ele (v. 8).
Fica claro, então, o que aconteceu: Saulo, ao ver a glória do Senhor, perdeu a visão e, quando se levantou do chão, já não conseguia ver mais nada (v. 8), ficando três dias assim, sem poder enxergar (v. 9).
Assim sendo, quando em 1 Coríntios 9:1, Saulo diz: Não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Não são vocês resultado do meu trabalho no Senhor?, O que demonstra que ele realmente viu o Senhor Jesus, mas em uma visão e não corporalmente, a prova está no fato dos outros que estavam com ele não terem visto Jesus ressurreto. Como está escrito; Os homens que viajavam com Saulo pararam emudecidos; ouviam a voz mas não viam ninguém. Atos 9:7. Assim sendo, podemos concluir que Paulo viu Jesus, mas em uma visão o que o desqualifica como um apóstolo segundo as prerrogativas Bíblicas para ser considerado um apóstolo.
Estas regras que foram criadas pelos que negam o ministério Apostólico, diz ainda que para ser um Apóstolo é necessário que candidato tenha recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus. Lucas 6:13-16; cf. Mt. 10:1-7; Mc. 3:14.
Entretanto, quando vamos aplicar estas regras a Paulo podemos observar que ele não recebeu seu apostolado diretamente do ministério terreno de Jesus. Mas, foi alcançado pelo ministério apostólico estabelecido pelo Espírito Santo de Deus.
Como podemos vê, Jesus apareceu em visão a Ananias e lhe pediu que fosse até a casa de Judas, na Rua Direita, um homem de Tarso, chamado Saulo, que estava orando e havia tido uma visão de que um homem chamado Ananias estava impondo-lhe as mãos para que voltasse a ver. Atos 9:11-12.
Ao chegar à casa de Judas, o próprio Ananias diz a Saulo que o Senhor Jesus apareceu a Paulo quando ele vinha pelo caminho de Damasco: Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo. Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente. Levantando-se, foi batizado. Atos 9:17-18.
Note que temos Paulo recebendo o dom da Visão, a cura e depois o revestimento de poder pela unção do Espírito Santo em sua vida.
O apostolo Paulo compreendia tanto isso que fez questão de ressaltar que seu chamado havia sido não por homens, mas sim pelo próprio Jesus através do ministério apostólico esbelecido pelo Espírito Santo.
Como está escrito: Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos. Gálatas 1:1.

Assim sendo, o substituto de Judas Iscariotes, não poderia ser qualquer pessoa dentre os discípulos, mas alguém que viu Jesus ressurreto, como está escrito: É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição. Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição. Atos 1:21-22.
E apresentaram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias
Matias por voto comum foi contado com os onze apóstolos. Atos 1:23-26.

Paulo, por sua vez, não foi testemunha ocular de Jesus como Matias foi. Assim sendo, Paulo tinha sua credencial apostólica baseada no Ministério Apostólico, e não no fato dele ser uma testemunha ocular de Jesus ressurreto. Porque, ele não foi testemunha ocular e nem fez parte do Ministério terreno de Jesus como foi Matias. O que Paulo teve foi uma visão de Jesus ressurreto como já vimos.
O próprio Apóstolo Paulo confessa isso dizendo: Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus. 1 Coríntios 15:7-9.

O que Paulo quis dizer com a expressão: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus.”?
Acredito que Paulo tinha a consciência de ele era Apóstolo pelo ministério apostólico instituído pelo Espírito Santo de Deus, sendo ele mesmo o primeiro a fazer parte deste ministério apostólico de Jesus. A prova disto está na expressão “como um nascido fora de tempo” que significa aqueles não foram chamados diretamente por Jesus quando exercia seu ministério aqui na terra.
O que nos leva a crer que Paulo, embora não tenha sido contados inicialmente entre os 12 apóstolos, foi alcançado posteriormente pelo ministério apostólico de Jesus, sendo ele o primeiro Apóstolo no sentido restrito e amplo do termo ἀπόστολος.

Paulo ensina e defende o Ministério Apostólico quando escreve dizendo: Paulo, Apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos... Gl. 1:1.
Significa que o Ministério Apostólico depois dos doze é uma instituição Divina, a prova está na carta a igreja Éfeso quando Paulo diz: E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Efésios. 4:11.
O plural do termo provavelmente serviu para designar os diferentes ministérios e as funções dos Ministros na igreja. Sabemos com certeza que o objetivo principal dos ministérios é o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Podemos até dizer que Nosso Mestre nos deu uma mãozinha e os dedos de sua mão são os cinco ministérios. O dedo de maior força, conhecido como dedão é a representação do ministério Apostólico que tem como objetivo levar o evangelho com poder e a força do Espirito Santo para abrir novas frentes de trabalho; o indicador é ministério de profetas que tem os dons revelação para edificação da igreja; o maior de todos, representar, o ministério evangelístico com objetivo de liderar os neófitos para levarem a mensagem de boas novas; o dedo anelar é o ministério pastoral é aquele que cuida dos feridos em batalhas e alimenta os famintos com a palavra e o dedo mínimo o mais fraco dentre eles é o ministério de mestres conhecidos como doutores da igreja que zelam pela saúde da doutrina bíblica. A mão de Deus dada a igreja que é os cincos ministérios tem como finalidade a edificação da igreja do Senhor para crescimento espiritual de cada crente e desenvolvimento da intimidade com Cristo, como está escrito: Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Ef 4: 13-14.
Significa dizer que para que igreja permaneça unida (unidade de fé) e cresça segura foi necessária à implantação do corpo ministerial da igreja com o significado mais geral de serviço exercido na Igreja e para a Igreja é determinado por dois fatores intimamente inter-relacionados: a renovação eclesiológica e nova práxis eclesial nascido em resposta às necessidades de crescimento e evangelização. 
Para o exercício destes ministérios Deus chama seus escolhidos. O verbo “chamar” (kalein) e o substantivo “chamado” (klesis) têm uso abundante e, até certo ponto, variado no Novo Testamento. Ser “chamado” é ser afetuosamente convidado por Cristo a vir e receber vida eterna. Mas, nem todo o que ouve esse convite universal responde; o Espírito Santo deve conduzir o escolhido a Cristo através de um verdadeiro despertar da morte espiritual. Lázaro nunca poderia ter saído do túmulo simplesmente pelo convite de Cristo, à parte da ação poderosa de Deus internamente, restaurando vida. Da mesma forma, “ninguém pode vir a Mim”, disse Jesus, “a menos que o Pai, que Me enviou, o traga; e Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo. 6:44). 
É fato que, Jesus não somente chamou pecadores ao arrependimento (Mt. 9:13); Ele chamou os doze para serem Seus discípulos (Mt. 4:21). Ele não somente chamou e justificou os que foram predestinados (Rm.8:30), mas chamou alguns do Seu povo para serem seus representantes e supervisores da sua igreja, os seus ministros. 
Vemos isso quando na primeira carta de Paulo aos 1Coríntios 4.1, onde lemos: que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. O termo Ministros do gr. Huperetes, remador inferior/ajudante de remador não é servo (diácono) nem escravo (doulos), é viver sob a ordem de um superior. Para esses ajudantes de remadores (Ministros) é uma glória servirem a igreja. 
O termo "gloria" em relação ao ministério, é repetido dez vezes em IICo 3.7-11. Isso porque os títulos pelos quais a palavra de Deus chama o ministro revelam está dignidade. Entre eles destacamos: anjo da igreja (AP.2:1), embaixador de cristo (IICo.5:20), defensor da fé (Fp.1:7b), Cooperador de Deus (I Co. 3:9), Homem de Deus (II Tm3:17). Porém isso não que dizer que estes têm o direito de usar a dignidade para ferir ou machucar os seus liderados porque eles são ovelhas do SENHOR. O obreiro do SENHOR é o maior INSTRUMENTO de bênçãos para a humanidade. Isso porque o ministro é SERVO do SENHOR que é o único caminho, desta feita o obreiro é um guia que tem o dever saber de onde veio e para onde vai e principalmente o que está fazendo aqui. Acima tudo ele deve lutar para que jamais a vaidade ou a soberba venha subi em sua cabeça. Muitos são as ovelhas quebradas, machucadas, doentes, marcadas e marcas profundas em sua alma. Tudo porque um homem errado está ocupando o lugar de outra pessoa com CHAMADA e VOCAÇÃO para o SANTO MINISTÉRIO. O que temos que ter em mente é que o ministério não é: Profissão ou emprego, (note o ex. do levita juízes 17:6-12; 18:4-18) um médico pode ser médico mesmo sem vocação para medicina, o obreiro sem vocação para o ministério é um desastre em todos os sentidos. O que faz um obreiro ser um autêntico ministro é primeiramente sua chamada divina, recebida de Deus. O preparo e cultura são indispensáveis, mas, vêm depois, fica em segundo plano, em relação à CHAMADA DIVINA. O ministro de Deus é um anjo que cuida das pessoas com todo zelo. Sabendo que de suas almas prestara conta ao SOBERANO e ETERNO SENHOR de nossas vidas. Oremos para que DEUS envie ministros comprometidos com sua santa palavra e com a chamada divina.
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO
A historia Eclesiástica e a própria bíblia nos contam que os Apóstolos, como Matias, Paulo, Barnabé, Timóteo, Clemente de Roma, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna foram todos os sucessores dos doze Apóstolos, escolhidos através da imposição das mãos como estar escrito em 1Tm 4:10-14. “Se nos afadigamos e sofremos ultrajes, é porque pusemos a nossa esperança em Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, sobretudo dos fiéis. Seja este o objeto de tuas prescrições e dos teus ensinamentos. Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, APLICA-TE à LEITURA, à exortação, ao ensino. Não negligencies o dom que está em ti e que te foi dado por PROFECIA, quando a assembleia dos ANCIÃOS te impôs as MÃOS.”  É fato que existia o colegiado Apostólico que exercia a transferência do dom ministerial do Apostolado revelado por profecia. MAS, necessário se fazia a imposição das mãos de outros APÓSTOLOS. Note que, em todo caso isso não era feito em qualquer pessoa porque era imprescindível que o candidato conhecesse e muito bem AS DOUTRINAS CRISTÃS ensinadas pelo MESTRE JESUS O CRISTO. Como ESTAR ESCRITO: Disse Pedro... Convém que destes homens que têm estado em nossa companhia todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, a começar do batismo de João até o dia em que do nosso meio foi arrebatado, um deles se torne conosco testemunha de sua Ressurreição. Propuseram dois: José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome Justo, e Matias. E oraram nestes termos: Ó Senhor, que conheces os corações de todos, mostra-nos qual destes dois escolheste para tomar neste ministério e apostolado o lugar de Judas que se transviou, para ir para o seu próprio lugar. “Deitaram sorte e caiu a sorte em Matias, que foi incorporado aos onze apóstolos.” Atos 1:20-26. 
PAULO o décimo terceiro APOSTOLO foi o primeiro a ESTUDAR a REVELAÇÃO do EVANGELHO CRISTÃO sem a presença pessoal do JESUS e dos doze. Vemos isso quando lemos que PAULO depois de revelado pelo próprio CRISTO em uma visão. Foi para o DESERTO da Arábia e depois para Damasco, para quem pensa em um simples passeio e bom lembrar que PAULO ficou três anos nessa região. A questão é por quê? Teria Paulo ficado pregando ou aprendendo sobre a revelação do evangelho cristão? PARA os que querem justificar sua ineficiência teológica diz que Paulo foi pregar. Sempre é bom questionar: Seria isso mesmo? Quem pensa assim se prende no mau entendimento dos versos de Gálatas 1:12 que diz: não RECEBI ou APRENDI de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo. PORÉM, de que Paulo estar falando? Do evangelho ou da autoridade em pregar aos gentios? Sim porque a nenhum outro Apostolo foi dado este ministério antes de Paulo. A coisa piora com o mau entendimento da firmação de Paulo: O EVAGELHO POR MIM anunciado não é segundo os homens. Entretanto, temos que mais uma vez questionar: ENTÃO O evangelho dos DOZE Apóstolos era segundo os homens? Estaria Paulo anunciando OUTRO EVANGELHO?
Não, claro que não! Na verdade e que muitos desconhecem os princípios de interpretação bíblica. Porque, quando Paulo fala que não recebeu de HOMEM algum ele estar falando da sua AUTORIDADE ao pregar o evangelho aos gentios. E quando fala que seu evangelho NÃO é segundo os homens estar falando da tradição judaica porque ele era FARISEU formado por GAMALIEL. Assim sendo, o que Paulo estava dizendo era que sua doutrina era a mesma dos doze APÓSTOLOS e não as doutrinas dos fariseus. Significa dizer que ele depois de se informar e estudar AS DOUTRINAS CRISTÃS procurou PEDRO em Jerusalém para sua avaliação final.
Este fato foi depois exigido pelo Apostolo Paulo nos escrito a Timóteo 2:2 que diz: E o que de mim, entre muitas testemunhas, APRENDESTE, TRANSMITE A HOMENS FIÉIS, que sejam idôneos para também ENSINAREM OS OUTROS. Para quem não sabe este é o mandamento para estudo TEOLÓGICO BÍBLICO. O chamado conceito bíblico teológico de seminário ou casa de profetas.
Sendo desta forma, podemos dizer que os APÓSTOLOS posteriores aos doze herdaram a mesma autoridade para proclamar o Evangelho e guardar o repositório da doutrina autêntica, após os apóstolos terem morrido, essa autoridade é transferida a homens fiéis e idôneos que deveriam ser aprovados COMO OBREIROS que não tem de que se envergonha e que MANEJA bem a PALAVRA da VERDADE. Tm2:2. O que implica em estudo bíblico teológico.
EM suma, o que a bíblia diz é que o ministério APOSTÓLICO, enquanto dom de serviço dado pelo Senhor Jesus (Ef.4:11-15), sempre existiu e existirá, a semelhança dos outros dons ministeriais citados por Paulo na passagem citada; profetas, evangelistas, pastores e mestres. O erro que se comete é confundir o dom ministerial de APOSTOLO com uma função hierárquica. Nesse ponto nasce a heresia porque quando se refere à AUTORIDADE HIERÁRQUICA o dom ministerial de APOSTOLO é inferior aos dons ministeriais de BISPO, PRESBÍTERO e PASTOR. Isso é reforçado pelas palavras do próprio FUNDADOR do cristianismo JESUS CRISTO que diz: QUALQUER QUE, ENTRE VÓS, QUISER SER O PRIMEIRO, SEJA O vosso SERVO. Mt.20:26-27. Não temos como fugir desta LEI estabelecida por JESUS, a lei CRISTÃ é bem clara quando afirma: AQUELE QUE QUISER, ENTRE VÓS, FIZER-SE GRANDE, QUE SEJA VOSSO CRIADO. Para aqueles que tentam e querem tirar esse verso do seu contexto estão caindo em grande pecado. Afinal, no texto citado o PRÓPRIO JESUS decreta: NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VÓS; significa dizer que a hierarquia CRISTÃ É PRATICAMENTE nula no sentido usual da palavra autoridade HIERÁRQUICA porque só DEUS DOMINA sobre nós e sua PALAVRA estar acima de qualquer UNÇÃO ou TITULO RELIGIOSO. Nós os Apóstolos, Bispos, Pastores, Presbíteros E Obreiros na verdade somos meros Mordomos de JESUS O CRISTO que nos capacita a exercer suas vontades.
Quando Paulo, em efésios quatro se refere aos cinco dons ministeriais, ele não esta tratando de cargos hierárquicos na igreja de Cristo, mas de capacidades dadas pelo Senhor Jesus para aqueles que Ele chama para exercerem o ministério em Seu Nome. Assim sendo, a pretensão dos que dizem estar restaurando o ministério de APOSTOLO nas igrejas no sentido hierárquico e falso, pois tal dom MINISTERIAL sempre existiu e operou na vida daqueles que foram chamados pelo Senhor para o Seu MINISTÉRIO. Falso também é a construção de uma nova hierarquia religiosa constituída de: Apóstolos, Bispos, Pastores QUE querem inovar e mandar na igreja como se fosse DEUS ou o próprio JESUS O CRISTO.
Entendam-me bem e não me entenda mal, não estou afirmando que as pessoas que detenham estes títulos sejam falsas, mas que o uso destes títulos não encontra base legitima a luz do Novo Testamento como AUTORIDADE hierárquica maior ou menor entre os ministros evangélicos. LOGO, esta ostentação moderna do titulo de APOSTOLO por PESSOAS incapacitadas espiritual e TEOLOGICAMENTE serve mais para a promoção de vaidades pessoais do que qualquer outra coisa. PORQUE O APOSTOLO é na verdade um conselheiro que com base nos ensinos do MESTRE orienta o povo de DEUS a vivenciar a bíblia através do ensino, do exemplo e com poder e sinais do Espirito Santo. O próprio uso da palavra APOSTOLOS ou Pastor, no Novo Testamento, esta associada a uma função que é dever do lideres espirituais desempenharem em beneficio dos crentes, e não a um cargo hierárquico, sendo também um dos dons de ministérios dados por Cristo. Exemplificando: os Apóstolos Pedro e João que no sentido de ter sido REVELADOS pessoalmente por Jesus o Cristo e possuir o dom estabelecerem a igreja em todos os lugares se apresentam as igrejas como BISPOS. (1Pe.5:1-3; 2 e 3 João). No grego Bispo e EPISCOPOS que significa ADMINISTRADOR. Agora como alguém vai administrar a IGREJA se não consegue nem administrar sua vida e sua casa. Como ensinar algo que não se aprendeu? Como aconselhar e o que aconselhar e a questão. Hoje por falta de capacidades TEOLOGICAS vemos GRANDES HERESIAS criadas por pastores titulados e AUTO INTITULADOS  e pseudos apóstolos que deram a origem ao chamado misticismo evangélico baseado em revelações extra bíblicas que nada mais é que a tentativa desesperada de querer disfarçar suas deficiências TEOLÓGICAS ou a ganância por PODER e BENS MATÉRIAS. A bíblia nos adverte sobre isso dizendo: Quem aspira ao episcopado, saiba que está desejando uma função sublime. Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado com uma só mulher, sóbrio, prudente, regrado no seu proceder, hospitaleiro, CAPAZ de ENSINAR. Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado; deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade. Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus? Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio. Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas. 1Tm3:1-7. Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro; (1Tm3:1-8).
Hoje sem duvida estamos vivendo tempos em que as pessoas são amantes de si mesmo e não amantes do único DEUS. Meu conselho a todos e que venham meditarem na palavra Deus e nela refletirem dia e noite.
Afinal, Sabemos que Jesus Cristo fundou, estabeleceu e continua a edificar sua igreja através dos tempos. Dentre os vários dons que Ele tem distribuído ao seu povo estão aqueles que se referem aos líderes da Igreja. Esses líderes são os ministros e obreiros da igreja, capacitados e chamados por Deus, bem como reconhecidos pela congregação, para sua função. 
Os ministros da Igreja têm a responsabilidade de guiar o povo de Deus através da liderança pelo exemplo, bem como através do ensinamento da Palavra e dos preceitos de Deus, que alimentam os cristãos espiritualmente. 
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS
O MINISTÉRIO APOSTÓLICO DOS DIAS ATUAIS

O Novo Testamento especificamente em Efésios 4:11 menciona cincos principais tipos de ministérios quando diz: Ele mesmo concedeu uns para APOSTOLOS, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. No verso 12 PAULO completa dizendo; com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço, para edificação do corpo de Cristo. Para terminar ele conclui dizendo: Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a HOMEM perfeito, à medida da ESTATURA completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 
É evidente que as igrejas cristãs têm através dos séculos instituídos padrões diferentes de governo eclesiástico, divergindo quanto ao entendimento mais apropriado do modelo bíblico. Há muita divergência sobre o assunto no que se refere o ministério principalmente o APOSTÓLICO, alguns dizem que historicamente esse ministério terminou com a morte dos 12 apóstolos. Entretanto quando lemos com muita atenção o Novo Testamento vemos que o ministério apostólico vai além dos 12 primeiros apóstolos.
Temos que levar em consideração o fato que Paulo não fazia parte dos doze, porem era APÓSTOLO. Paulo viu a Jesus em uma visão e esse seria o motivo dele ser separado para o apostolado. Entretanto, o que dizer de Barnabé que juntamente com Paulo É chamado de apostolo em Atos 14:4 e Andrônico e Junias que foram considerados notáveis apóstolos. Rm16:7. Temos também Epafrodito que citado por Paulo como sendo apostolo aos Filipenses. Fl.2:25. E Timóteo que Paulo ao escrever aos Tessalonicenses defende seu apostolado. 1 Tss2:6.
Para os defensores dos 12 como únicos apóstolos, estes que acabamos de citar são na verdade apóstolos no sentido mais comum do termo grego APOSTOLLO como uma espécie de missionários ou emissários especiais. Para eles somente os 12 receberam o termo grego APOSTOLOS porque somente eles tinham capacidades especiais para ensinar o que ouviram e viram de Jesus. Entretanto, se é verdade o que dizer então dos evangelhos de Lucas, Marcos e a epistola de Judas. Afinal esses não eram apóstolos no sentido restrito da palavra grega APOSTOLOS a pesar de Judas ser o meio irmão de Jesus ele não fazia parte dos 12 primeiros apóstolos e Marcos e Lucas não participaram dos ensinamentos e nem viram a Jesus pessoalmente. Se a regra para se tornar Apostolo sugerida por alguns fosse lei, todos esses citados até Matias estaria de fora do APOSTOLADO cristão. Porque, segundo esses, a regra diz: 1- O apostolo tinha de ser testemunha ocular de Jesus. 2- O apostolo tinha de ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus.
Sabemos que Matias recebeu dos Apóstolos o seu ministério significa dizer, que quer queira quer não, foram os apóstolos que o consagraram ao ministério apostólico. Sendo desta forma, temos a prova que não só a consagração de Matias mais as consagrações de todos que citamos foi realizadas por um COLEGIADO APOSTÓLICO validando com eles as escrituras em Efésios 4:11 que descreve este ministério como um dom de Deus dado aos seus servos para o crescimento da igreja. Assim sendo, TEM valor nos dias de hoje assim como os demais dons...
ENTRETANTO, isso não significa que o DOM MINISTERIAL do APOSTOLADO deve ser ministrado por pessoas NEÓFITAS sem o mínimo de QUALIFICAÇÃO ESPIRITUAL e TEOLOGICA. O DESPREPARO teológico e espiritual de muitos PASTORES e até mesmo 'APOSTOLOS' é muito acentuado e gritante nos dias de hoje. Talvez porque eles priorizam DINHEIRO ao invés de ESPIRITUALIDADE e ESTUDO PROFUNDO das ESCRITURAS. O MAIOR absurdo é pastores que não sabem nem ler ou SI QUER entendem o que lêem e mesmo assim querem ensinar a BÍBLIA. E para disfarçar suas incapacidades criam aquilo que chamamos MISTICIMOS evangélico uma heresia que está invadindo as igrejas.
É lamentavel, mas, é fato, que as igrejas evangélicas estão sendo invadidas pelo misticismo religioso basta olharmos para o movimento neopentecostal com suas sessões de descarrego, fogueira santa, e outras possíveis cerimônias ritualísticas que leva os cristãos atuais a mergulharem no ocultismo. Os falsos apóstolos são na verdade mercenários da fé que comercializam sal do mar morto, areias do deserto da “terra santa”, batismo no rio Jordão, a ganância é tão grande que eles não se importam se almas vão ou não para o inferno. Os cristãos são guiados por experiências místicas e aguardam ansiosos por solução de seus problemas sem, no mínimo, confrontar tais experiências com as Sagradas Escrituras para verificar sua autenticidade. O ministério apostólico neste caso é usado para enriquecimento próprio. Esses como dizem as escrituras: os que se dizem apóstolos, mas, não são. Ap 2:2.
O apóstolo Paulo nos adverte dizendo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita com fé, toma da vida eterna, para qual foste chamado. I Timóteo 6:11-12.
Ao ministro eclesiástico Paulo mostra seus deveres dizendo:
Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso SENHOR, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna. 1Tm 6:13-19. E continua adverti-nos contra os falsos apóstolos quando diz: Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, A qual, professando-a alguns, se desviaram da fé. A graça seja contigo. Amém!

CONTINUA...

SHALOM ADONAY

José Alfinyahu, Teólogo, Parapsicólogo, Psicanalista, Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistemática.

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quarta-feira, 3 de junho de 2015

DÍZIMO E OFERTAS COMO TUDO COMEÇOU











Este estudo é baseado no livro - JESUS E A DOUTRINA DO DIZÍMO E OFERTAS - Dr. José Alfinyahu.


Todos os direitos autorais pertencem expressamente a José Alfinyahu ©. A reprodução de qualquer parte desta publicação seja por qual meio for sem a permissão escrita ou autorização ou por citação desta obra, expressa nos moldes da lei, é ilegal e configura apropriação indébita de Direitos Intelectuais e Patrimoniais. 



A INSTITUIÇÃO DO DÍZIMO E OFERTAS
Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama o que dá com alegria. 2Co 9:7.

ESTAMOS VIVENDO os últimos dias que antecedem o dia do arrebatamento e muitas heresias e apostasias estamos presenciando nos dias de hoje para que se cumpram as profecias bíblicas. Como profetizou o apóstolo Paulo, dizendo: “E se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4:4). Foram essas as palavras usadas pelo apóstolo, com o fim de exprimir, ainda que palidamente, a condição de completa apostasia do povo de Deus nestes últimos dias. O apóstolo Paulo ainda nos diz, em outra de suas epístolas, sobre este tempo de trevas: “e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” (2Ts 2:10-11).
A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo para esses essa doutrina é insana e de homens. Tudo porque muitos lobos devoradores tem se apresentado como pastores nos dias de hoje e explorado a fé do povo. Esses fatos levam muitos a desacreditarem neste ensino e para a poiar seus pensamentos falsos certos teólogos fazem uso do cumprimento da lei cerimonial por Cristo que morreu na cruz para abolir o sacrifício de animais e com o fim de pagar nossa divida de uma vez por todas.
O fato de Cristo de cumprido a lei, seja cerimonial ou não. Jamais desclassifica a doutrina dos dízimos, isso porque ela é mencionada e praticada na bíblia antes da instituição da lei mosaica. Esta doutrina era praticada no antigo testamento como adoração e não em fusão da força de uma lei cerimonial, pelo contrário, os dízimos eram oferecidos como resultado do reconhecimento de gratidão e uma forma de adoração onde se reconhecia que tudo pertence a Deus. Tratava-se de uma ação espontânea de um coração puro e depreendido de tudo quanto se possuía, para os servos de YHWH suas vidas e tudo que tinham eram tidas como dadivas de Deus para eles tudo eram resultados, não da própria capacidade, mas do cuidado paternal de Deus a seu favor.

A origem do dizimo 
A ideia do dízimo não se originou com os israelitas. Os vales do Nilo e do Eufrates foram o berço da civilização; os egípcios e caldeus, respectivamente, ocuparam-nos e ali dedicaram a seus deuses e governantes a décima parte de suas rendas. Posteriormente, dizimar foi comumente praticado entre os fenícios, árabes, cartagineses, pelasgos, chineses, gregos e romanos. O filósofo grego Aristóteles referiu-se ao dízimo indicando que em seus dias era uma “lei antiga”, e também o mencionaram Xenofonte e Heródoto entre os gregos, e Plínio e Cícero entre os romanos.
Deus mesmo o instituiu e sua origem se remonta aos primeiros tempos como podemos observar nos relatos da história. Assim sendo, podemos afirmar que o sistema do dízimo foi ordenado por Deus, e a prova está nos relatos da história dos povos antigos que como vemos havia sido observado desde os primitivos tempos, como diz a historia antiga. Abraão, o pai dos fieis, deu dízimo de tudo quanto possuía e não foi ele que instituiu o sistema de dizimo e nem Melquisedeque o sacerdote para quem ele pagou o dizimo.
É incontestável aprova que foi Deus que instituiu o dizimo, e esta prova está no fato habitual de que praticamente todos os povos tinham o costume de dizimar. Notamos que estes povos davam dez por cento e não cinco ou quinze por cento, isso só comprova a instituição Divina do dizimo.
Afinal, como povos tão diferentes conheceram e praticaram o ato de dizimar? O interessante é esses povos eram tão amplamente dispersos sobre a terra, com culturas diferentes e religiões diferentes. Porém, com o sistema de ofertar e do dizimar relativamente semelhantes, para não dizer iguais.
Assim sendo, podemos dizer com certeza que o sistema do dízimo remonta para além dos dias de Moises é provavelmente o ensino do dizimo foi passado de Adão para seu filho Sete, que foi o responsável pela instituição do sistema religioso, como está escrito: Novamente Adão teve relações com sua mulher, e ela deu à luz outro filho, a quem chamou Sete,...Nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor. Gênesis 4:25,26. Este fato é corroborado pela lei que leva o nome de Sete.
No sistema religioso estabelecido por Sete requeria-se dos homens que oferecessem dadivas, ofertas e dízimos a Deus com intuitos religiosos de tentar restabelecer a comunhão perdida pelo pecado, antes mesmo que o sistema definido fosse dado a Moises; já havia  desde os dias de Adão. Cumprindo o que Deus deles requer, deviam manifestar em ofertas a apreciação das misericórdias e bênçãos a eles concedidas. Isto continuou através de sucessivas gerações, e foi observado por Abraão, que deu dízimos a Melquisedeque, sacerdote do Altíssimo; e por quase todas as nações antes e depois dele
Podemos observar que antes que o dízimo fosse incorporado à legislação mosaica, muitos acreditam que Gênesis 4, está se referindo ao dízimo; as ofertas de Caim e Abel. Fato que o texto apenas deixa implícito esse ensino, assim como outros ensinos que vemos nestes quatro primeiros versículos de Gênesis. Porém, a primeira menção especifica e explícita do termo dizimar se encontra em Gênesis 14:20, quando ao falar de Abraão diz que ele deu a Melquisedeque “o dízimo de tudo”. É interessante notar que no caso de Abraão a devolução do dízimo aparece sem explicações, como se fosse algo bem compreendido e efetivamente praticado desde muito tempo atrás.
A segunda referência especifica ao dízimo está em Gêneses 28, quando Jacó fez voto de dar o dízimo como plano para a sua vida, visto que não mais dependeria economicamente de seus pais. Aqui novamente se percebe o fato de que o dízimo era algo que os que adoravam ao Deus verdadeiro compreendiam bem.
Como podemos comprovar pela história e pela antropologia, o ato e sistema de dizimar é muito antigo e foi estabelecido antes que existe-se nações. Assim sendo, a cultura e a costume de dizimar foi estabelecida com uma relação que envolvia sacrifícios e ofertas das primícias que foi posteriormente reconhecido como dízimo e isso muito antes da implantação da lei mosaica e da criação das ditas nações com seus sistema religioso.  Essas atitudes eram objetos de adoração com o fim de reconhecer e agradecer a dadiva da vida. Vemos isso em Gênesis 4: 1-5 que diz: E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura.
Encontramos aqui o estabelecimento e o princípio dos dízimos e das ofertas que visava ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar minha relação com o Criador, não que Ele precise disto ou daquilo, mas, é a minha forma voluntaria e espontânea de dizer; Meu Criador obrigado, eu te adoro por tudo. Essa atitude de adoração é  que faz de mim um adorador.
Com o tempo e a multiplicação das pessoas e o avanço do pecado, essas ofertas e dízimos tornou-se um meio de beneficiar o peregrino que sofria com assaltos e opressão de pessoas depressíveis que tomavam os pertence do povo que se locomovia ao local de adoração onde Adão, Abel e Sete apresentavam ao Criador suas ofertas. Assim sendo, foi necessário para os adoradores estabelecerem a instituição sacerdotal onde um sacerdote administraria as ofertas e os materiais necessários para adoração. Com o passar do tempo e o número sempre maior de adoradores que vinham de longe, alguns deles começaram se estabelecerem próximo do local do sacrifício. Surge então á cidade entorno do local de adoração e o escambo uma espécie primitiva do que chamamos de comércio hoje. Esse escambo que era uma transação em que cada uma das partes entrega algo em troca de bem ou serviço, no caso dos peregrinos era os animais para o sacrifício ou um bem como oferta; surje assim aquilo que chamamos de moeda ou dinheiro que foi estabelecido com intuito de preservar a intergridade do peregrino e aliviar o sofrimento de quem teria que trazer os animais e as primicias do fruto da terra para ofertar ao Criador. 
O sacerdote que administrava os objetos necessários para adoração passou a ser um tipo de sacerdote rei que administrava a comunidade local.  Foi assim, que a entrega dos dízimos e ofertas passou a ser o caminho do aprendizado, da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade e adoração ao Criador.
Neste tempo o dízimo foi instituído como o segundo mandamento como promessa, e isso antes de Moisés, porque, o primeiro mandamento como promessa era; honrar pai e mãe. Para quem não sabe, antes da mosaica existia a lei de Sete, filho de Adão que estabeleceu, no altar onde sacrificaram Adão e Abel, um local de adoração ao Criador. Vemos isso quando lemos: E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela deu à luz um filho, e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outro filho em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR. Esse ENTÃO COMEÇOU A INVOCAR O NOME DO SENHOR é a descrição do estabelecimento do culto ao Criador e suas liturgias criadas por Sete, o segundo Sacerdote depois de Adão, suas liturgias receberam o nome de lei de Sete. Nesta época existia basicamente três Leis que regia os seres humanos: A Lei de Adão conhecida como a lei da obediência que exerce regência do periodo da inocência. A Lei da consciência do bem e mal que exerce regência no periodo da consciência e a Lei de Sete que rege as liturgias dos sacerdotes conhecidos como a ordem de Melquisedeque. (Mas, esse é outro estudo). 
O mandamento de honrar pai e mãe tinha a promessa de prolongar a vida e o do dízimo era a promessa de prosperidade. Vemos isso quando o profeta Malaquias, mais de 1200 anos depois do estabelecimento do dízimo, diz: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa... Até aqui tudo bem ele está convocando o povo a dizimar. Porém, ao fazer isso ele faz uso da promessa que continha essa atitude de dizimar, quando ele diz: e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, note que o profeta convocar o povo a pô em prova se é a vontade de Deus ou não que dizimamos. Malaquias vai além quando lembra o povo que a promessa contida no ato de dizimar é a PROSPERIDADE ele diz: se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
Abraão bem sabia desta promessa e compreendeu o cuidado de Deus para consigo, e de tal modo que reconheceu que a vitória obtida sobre os quatro reis, não seria possível, senão pela intercessão de Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo. Assim, impulsionado por profunda gratidão a Deus, e não por força de lei, mas, movido tão somente por “espírito” de RECONHECIMENTO e GRATIDÃO, foi que Abraão separou o dízimo de todos os despojos conquistados na guerra, e os deu a Melquisedeque. Note que nessa época não havia levitas, muito menos a tribo de Levi ou a Lei de Moises.
Abraão reconheceu que por ele mesmo, com apenas 318 homens, não poderia jamais vencer os quatro reinos. Quando, pois, voltava vitorioso da batalha, ao ser recebido por Melquisedeque, compreendeu que a sua intercessão foi que lhe abriu o caminho para a vitória, haja vista ser o ministério de o ministério da intercessão (Hb 7:17 e 25). Por esta razão, de tudo quanto conquistou, separou-lhe o dízimo.
Alguns dizem que Melquisedeque era sacerdote pagão de uma divindade chamada salim ou elyom e falam um monte de baboseiras citando os nomes de deuses que eram adorado nesta região na época de Abraão. Porém, não precisamos nem usamos o texto hebraico ou da arqueologia para destruir essa teoria e a pseudo exegese, porque, ao lemos o texto veremos que Melquiseque era rei de Salém ou Salim e não sacerdote da divindade salim. Gn 14:18. Se analisarmos verá que Eliom é um titulo que também foi usado para identificar a Javé no antigo testamento e que foi usado como nome de divindade falsas para assim pode enganar o povo. Para quem não sabe, Salém foi a cidade que posteriormente Davi tomou e colocou o nome Jerusalém.  É verdade que havia vários reis sacerdotes de divindades falsas e também é vedade que existia rei e sacerdote do Deus verdadeiro Javé que era conhecido por vários títulos tipo; EL, ELYOM, EL SHADAY, ELOHIM, entre tantos outros, inclusive ZEDEK aprova está nos nome próprio de alguns Judeus tipo Zedekiah, que sig. Deus é justo, que foi rei de Jerusalém. Mas, esse é outro estudo que trataremos depois. Contudo podemos dizer que Melquisedeque fora rei que dominou Salém antes dos jebuseus mudarem o nome da cidade para Jebus hoje conhecida como Jerusalém nome dado por Davi quando tomou a cidade porque ele era antigo centro de adoração desde dos tempos antigos. 1Cro 11:4.
Mas, voltando ao assunto, podemos dizer que desde a criação do homem, Deus sempre exigiu fidelidade. Ele realmente não precisa de nossa prata ou ouro, pois, ele fala na sua palavra Ageu 2:8. Minha é a prata, meu é o ouro, diz o SENHOR dos Exércitos.
A palavra dízimo é encontrado pela Primeira vez na Bíblia em (Gn 14) significa colheita, ou ceifa que é e foi uma atitude voluntária,  vemos isso quando depois de uma guerra, Abraão ofereceu ao sacerdote chamado Melquisedeque o dízimo do Criador, Jacó, seu neto, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos, na Bíblia há menção de muitas pessoas que praticaram o dízimo antes da implantação da lei. Entretanto, é bom salientar que tal prática não era exercida pela força de Lei mosaica e sim por um ato de adoração de entrega do dízimo como fruto de reconhecimento e gratidão ao Eterno Criador.
Entregar dízimos e doar ofertas é as maneiras pelas quais demonstramos nosso crê no que a Bíblia diz que: Deus é a fonte de todos os meus recursos materiais (I Cr. 29:11-14). É uma das chaves importante para a benção da estabilidade financeira (Ml. 3:9-12).  Dízimos e ofertas nos colocam na linha da lei da semeadura e colheita (Gl.6:7; Pv.3:9-10; Lc 6:38; I  Co. 9:6-1). Deus promete aos que são fieis nos dízimos e nas ofertas bênçãos com medida, aquelas que você pode quantificar, e bênçãos sem medidas, aquelas que não são possíveis quantificarem. Você só as desfruta quando as entrega a Deus com alegria e gratidão. Este é o princípio do dízimo antes e depois da lei: O RECONHECIMENTO e GRATIDÃO.
Essa atitude nada tem haver com a teologia da prosperidade que a partir dos anos 70, surgiu dentro das igrejas evangélicas conhecidas como neopentecostalíssimo. Esse movimento prega especialmente uma espécie de ensino que ficou conhecido como a teologia da prosperidade que nada mais é que uma espécie de barganha ou comércio com Deus. O Senhor dos Exércitos aparece apenas como um "Gênio da Lâmpada" que a anotar os pedidos e está sujeito ao que "determinamos" isso porque participamos de correntes ou damos o dízimo e "não somos cauda, mas cabeça" ou ainda uma “geração eleita”.
Esse tipo de doutrina ganha espaço porque embora não seja possível comprar bênçãos, nem garantir com correntes de oração que alguém irá se tornar uma pessoa rica, há uma dinâmica bíblica que se aplica à nossa vida financeira. E isso tem haver com a fé que tem seus efeitos e é explorada pelos pseudospastores como um meio de ganhar dinheiro fácil do povo leigo a assuntos bíblicos. Assim sendo, eles focam toda atenção no que a bíblia diz sobre bênçãos e prosperidade, mas, não ensinam o que a bíblia nos proíbe de colocar nossa vontade acima da vontade de Deus.
Desta forma a vontade de Deus e substituída por nossa vontade. E não é mais DEUS que vive em mim, mas, eu vivo como ser absoluto em mim mesmo.
O que temos que entender é que se a prosperidade financeira for o caminho da nossa destruição. É obvio que não será da vontade de Deus que ela se realize em nossas vidas. Se, por outro lado, ela for algo que realmente nos fará bem, sem que o nosso espírito se corrompa e a idolatre, Deus nos tornará financeiramente prósperos. Mas, isso não quer dizer que eu tenho que adora-lo em busca de riquezas matérias.
A prosperidade de Deus é totalmente diferente da forma que vemos hoje.
Servir ao Deus Pai amoroso que nos conhece melhor do que nos conhecemos a nós mesmos e nos aceita como nós somos já é a prosperidade de Deus em nós. Sendo assim, a prosperidade é questão de relação com Criador que se torna real em nossas vidas quando o adoramos por amor sem querer nada em troca. Neste ponto somos abençoados com a presença de Deus em nossas vidas e se dizimamos ou ofertamos ou fazemos como um ato de adoração e submissão a Deus.
Sempre em toda história da humanidade o tema sobre dízimos e ofertas foram o centro de grandes polêmicas dentro da sociedade religiosa.
Nos dias de hoje se tornou algo um tanto quanto vulgar o assunto que tratar sobre o dízimo e ofertas, isso se dar porque depois da liberação do estado romano para que os cristãos adorem o Criador de forma livre sem perseguição muitos vieram para igreja com intuito de agradar o imperador e ganhar status na nova sociedade que se formava.
Com o passar do tempo os dízimos e ofertas deixaram de ser RECONHECIMENTO e GRATIDÃO a Deus por estar vivo e a marca de uma relação intima com o Criador.
Assim sendo, a pratica de dizimar passou a ser encarado como um fardo para os novos adeptos do Cristianismo que não eram convertidos e sim convencidos a serem cristãos. Sem um novo nascimento genuíno dos novos cristãos a pratica de dízimar foi quase totalmente esquecida. E assim sendo, os sacerdotes começaram a exigirem o “pagamento” do dízimo e de forma dissimulada insinuavam que para que o fiel tivesse algumas “regalias” dentro da congregação e também pudesse receber algum cargo deveriam praticar a doutrina do dízimo.
As barganhas começaram dar lugar aos mercenários da suposta “fé cristã” e os fieis da congregação começaram receber pressões psicológicas e espirituais para que o tributo OUTRORA ofertado a Deus, de forma livre e espontânea, fosse mantido como uma obrigação puramente humana. Desta forma se o pseudofiel viesse a ser infiel nos dízimos e ofertas, era taxado de ladrão e sofria muito preconceito entre outras afirmações difamatórias.
Chegaram ao ponto de muitos não saberem o que é o verdadeiro significado de dizimar e oferta a Deus.
Desta manheira se faz necessário um estudo mais acurado sobre o tema para-nos leva a entender o que é de fato essa doutrina bíblica. Muitos nem sabem que a palavra hebraica para dízimo é [ma’aser] que significa “décima parte” e que o dízimo é uma doutrina bíblica, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Com o já analisamos e foi dito o dízimo e as ofertas foram instituídas por Deus desde o princípio e para todos os tempos. Em Gen. 4:1-5; 14:20; 28:22, vemos que Deus havia inserido no coração humano o dízimo e as ofertas. Abel e Caim desejaram ofertar a Deus e o fizeram. Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo. Jacó votou a Deus entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse. Assim, o dízimo e as ofertas são desde o princípio e irão até à consumação dos séculos: antes da lei, período de Adão a Moisés. Durante a lei por determinação de Deus, período de Moisés até Cristo (Deut. 12:11; 14:22), e no tempo da graça, período desde Cristo e até ao fim do Mundo (Mat 23:23; Luc. 18:12).
A grande finalidade dos dízimos mesmo antes da lei mosaica era a espontaneidade e refletia gratidão. Na Lei ele era usado para o sustento dos sacerdotes (A tribo de Levi 2 Cr 31.4,5). No Novo Testamento ele passa a ser usado no sustento dos obreiros, (1Tm 5.17,18; 1Co 9.7-14) para realização da obra e evangelização; assistência social, e suprimento do dia-a-dia da administração.
O princípio da entrega do dízimo é um reconhecimento de que tudo o que possuímos vem de Deus, desde “nosso fôlego” de vida. É soberba não reconhecer a soberania de Deus em nossa vida. (Is 42.5; Sl 24.1; Ag 2.8; 1Cr 29.11,12-14; Os 2.8) Entregar o dízimo é um ato de adoração a Deus por sua bondade e a fidelidade. (Dt 8.17, 18) Davi faz uma pergunta: “Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” (Salmos 116.12) Entregar o dízimo não é nada mais que adorar e ofertar a Deus parte daquilo que Ele mesmo nos deu! Em recompensa à nossa fidelidade, Deus promete abençoar a “nossa parte”, ou seja, os outros 90%.  Na prática somos meros administradores! Deus apenas nos dá uma oportunidade para exercermos nossa gratidão por seus benefícios. Este é o plano de Deus para a área financeira de nossa vida.
Devido à falta de vigilância dos sacerdotes satanás se aproveitou para semear discórdias e desculpas para não haver a pratica desta doutrina no seio da igreja.
Muitos são os motivos para que parte do povo e até mesmo pseudospastores implantassem na mente dos servos de Deus a mentira de não dizimar para que a atitude de ofertar a Deus cessasse na igreja, entre eles destacamos alguns para analisarmos.
Alguns tentam se desculpar fazendo uso inadequado da teologia esdrúxula der nossos dias afirmando: Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça.
Porém, estes não sabem que o dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se, é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei?
Veja: a lei dizia: Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU DE JUÍZO
A lei dizia: Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM INTENÇÃO IMPURA…
A lei dizia: Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA.
A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada.
Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes e a promessa de prosperidade para sua vida.
Há também aqueles que desejam se desculpar deturpando o que a bíblia diz em II Co 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” = espontânea e com alegria.
Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida da promessa. Não pagar dízimo é negar a Deus adoração através do dízimo.
Perguntamos também: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a Causa que abraçamos e defendemos?
O que estes fracos exegetas não entendem é que o termo dar com alegria neste texto descrever a atitude de um adorador ofertando o seu dizimo ao Criador como RECONHECIMENTO e GRATIDÃO que é uma atitude de adoração espontânea.
O espirito da ganancia engana muitos infiltrando em suas mentes que “O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento”. Porém, tenho que ter em mente que:
1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor.
2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete repreender o devorador por nossa causa.
3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar = Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis fechamos as janelas dos céus com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens. O profeta convoca o povo a voltar para adoração a Deus alertando do perigo de uma vida sem adoração a Deus quando diz: Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Nessa época o templo estava destruído e o povo não tinha um lugar de adoração onde poderia oferta a Deus seus tributos de louvores e adoração.  
Uma das maiores armadilhas que o povo erra é pensar que pode fazer uso assistencial do dízimo. Nessa armadilha o inimigo cria a sensação de que o crente pode colocar as mãos no tributo a Deus dizendo: “Prefiro dar meu dízimo aos pobres”. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo. Porém, “A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor”. O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para retê-lo nem para administrá-lo.
Pense comigo; no tempo de Abraão não existia pessoas com necessidades? Sim é claro que e muitos. Mas, Abraão não ficou com dizimo para dar as pessoas carentes. Ele poderia porque Deus era com ele. O Patriarca tinha uma relação intima com o Eterno e essa relação era tão plena que ele sabia que somente o sacerdote era responsável pela administração do dizimo. Por isso, resolveu fazer o que era certo e o certo era entregar ao sacerdote o seu dizimo e sua oferta.   
A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados.
Afinal, os que caem nessa armadilha de querer administrar o que somente o sacerdote deve fazer, sabem que estão errados. Porque por mais que todos nós sejamos chamados para sermos reis e sacerdotes não temos cada um de nós esse ministério ainda. Afinal, esse mistério será realizado no milênio quando Cristo Jesus implantará o seu reino na terra até lá o sacerdote é escolhido e ungido por outro sacerdote através de revelação e unção com óleo.
Por fim se realmente queremos ajudar o próximo com que regularidade, a melhor atitude é fazer a caridade com a parte que não nos pertence, ou seja, nossos 90%. Porque, a décima parte cabe ao sacerdote que prestará conta diretamente com o Senhor dos Senhores pelo mau uso do que pertence a Deus.
Essa desculpa de que: “Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.”
Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los. Mas, sim Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis.
Porque, quem sabe essa atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito? Pense nisso!
Afinal, Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não nos nomeou fiscal do dízimo. Cabe a nós adora-lo de todas as formas e obedecer é melhor que sacrificar.
Temos que fugir da armadilha satânica de que: “A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.”
Por mais que queiramos, com certeza não temos conhecimento das necessidades da igreja? A nossa visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra as vezes é emotiva e não espiritual. Muitas das vezes essa nossa visão é carnal, míope, estrábica, amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho. Porque queremos que as coisas sejam do nosso jeito.
O crente salvo tem que ter em mente que esse pensamento de que AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja é errado. Porque o dízimo não é da igreja. É DO SENHOR. Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige de nós fidelidade em todos os sentidos.  
Por mais que você não tenha um emprego á frase “não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.” Não justifica sua inércia perante o deve de tributar a Deus suas primícias e ofertas.
Quando não temos um salario fixo é mais valoroso contribuir, porque, desta forma podemos dizer que Deus nos sustenta e prepara o suficiente e necessário para nós sobrevivermos diante do mundo em crise.
Nossa oferta e dízimo se torna a prova clara de que Deus está presente em nossa vida. E é por isso que estamos alegres em ofertar e dizimar de forma voluntaria e espontânea como um ato de adoração ao Criador.
Jesus é nosso exemplo quando se fala em cumprir os deveres de Cristão e cidadão, afinal, Ele mandou Pedro pagar o imposto que eles deviam pagar. Como está escrito: Quando chegaram a Cafarnaum, os coletores da didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: "vosso mestre não paga a didracma?" Pedro respondeu: "Sim". Ao entrar em casa, Jesus antecipou-se-lhe, dizendo: "Que te parece, Simão? De quem recebem os reis da terra tributos ou impostos? Dos seus filhos ou dos estranhos?" Como ele respondesse "Dos estranhos", Jesus lhe disse: "Logo, os filhos estão isentos. Mas para que não os escandalizemos, vai ao mar e joga o anzol. O primeiro peixe que subir, segura-o e abre-lhe a boca. Acharás aí um estáter. Pega-o e entrega-o a eles por mim e por ti. Mateus 17,24-27
A pergunta que mais ouço como pastor é: Jesus pagava o dizimo? Sempre respondo; em vida aqui na terra, ele tinha a carpintaria dele, e assim como ele foi fazer a oferta no templo quando era jovem, assim também ele quando adulto, era um bom dizimista e um bom ofertante porque além de tudo era judeu, que são fiéis a Deus.
E no livro de Mateus cap. 23 vers. 23 Ele nos ORDENA  A DIZIMAR quando diz:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém fazer estas coisasa justiça, a misericórdia e a fésem omitir aquelas ou sejadar o dízimo da hortelã, do endro e do cominho. Jesus esta dizendo que eles tinham que dar o dízimo das mínimas coisas para ajudar a obra de Deus, mas não podiam esquecer aquelas outras que eram para ajudar também as pessoas necessitadas.

A OFERTA ALÇADA
Vem do hebraico “teruma” significa pesadas, altas, elevadas, produtivas” Era uma oferta especial como por exemplo, quando para a construção do Tabernáculo. (Ex 25.1-8; 36.3-7)
Em Deut. 12:6. temos o dízimo e as ofertas principais que Deus determinou na seguinte ordem: oferta de sacrifícios, dízimo, oferta alçada e oferta voluntária. A oferta de sacrifícios é mais importante para Deus do que as outras três. As outras dependem desta. A oferta de sacrifícios é o render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra. Quem deseja edificar-se e alimentar-se de Deus, louvar e adorar em primeiro lugar, quando vai à Igreja, será mais abençoado, e as bênçãos o alcançarão além de ter prazer em dizimar e ofertar. Deus quer que a nossa vida seja uma oferta constante de sacrifício em louvor e adoração (Sal. 50:14; 1a Ped. 2:5; Heb. 13:15; Rom. 12:1-2).
Oferta alçada é aquela oferta ou esforço extra, para uma necessidade de momento, além do dízimo e da oferta voluntária. Exemplo: compra de terreno para a Igreja, construção de templo novo ou reforma do existente, etc... Voluntária ou de gratidão é aquela oferta que devemos dar com o propósito de agradar a Deus. Tanto a oferta alçada como a voluntária não têm valores estipulados. Devemos dar conforme sentirmos em nosso coração (2a Cor. 9:6-7).
A construção do Tabernáculo no deserto foi assim: Deus mandou trazer ofertas alçadas (Ex. 25:1-9). O povo trouxe tanto que Moisés mandou parar de trazer porque já havia de sobra (Ex. 35:24; 36:3-7). Esta é a ordem de preferência de Deus (Deuteronômio 12:6). Primeiro: oferta de sacrifícios (= render-se inteiramente a Cristo para o culto, louvor e adoração a Deus, e serviço da Sua obra). Segundo: dízimo. Terceiro: oferta alçada. Quarto: oferta voluntária ou de gratidão.
Em Números 18:8 nós lemos: Disse mais o SENHOR a Arão: Eis que eu te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel; por causa da unção as tenho dado a ti e a teus filhos por estatuto perpétuo.
             A igreja é o agente de DEUS na terra para cumprir a Sua vontade e Seus objetivos e PARA que se cumpra a sua missão, a igreja precisa que seus membros se conscientizem que as ofertas são uma forma de expressarmos nosso amor e gratidão a DEUS pelo Seu Filho que ofereceu a sua vida como uma oferta alçada a DEUS pelas nossas culpas. O ministério de missões e evangelismo só será de fato uma base para o crescimento e propagação do evangelho quando o povo evangélico tomar consciência que os missionários necessitam de suas CONTRIBUIÇÕES.
            Uma oferta alçada é dada ao SENHOR com o mesmo AMOR que Ele se doou pelos nossos pecados. Ele deu tudo que tinha de melhor, ou seja, a Sua própria vida. Tudo que Ele tinha de precioso era Seu sangue e para dar Ele teve que morrer e teve que pagar um preço muito alto. Lemos nos evangelho que houve um momento que Ele desejou desistir de dar a Sua oferta alçada porque uma oferta alçada é tudo aquilo que de mais preciso NÓS tenho no caso de JESUS era o SEU sangue DIVINO. Abraão foi confrontado a dar uma oferta alçada ao SENHOR, era o próprio filho. Não que DEUS fosse querer de fato um sacrifício humano, mas, que Ele queria era sentir o desprendimento real do coração de Abraão. Afinal, uma oferta alçada é acima de tudo um desprendimento daquilo que me impede de sentir ou ter uma real experiência com DEUS.
           As ofertas alçadas são entregues com objetivo especifico. Todos se mobilizam para atingir um determinado alvo uma necessidade. Temos isso nos exemplo acima citados e na construção do tabernáculo por Moisés (Êxodo 25:1,2,8,9). Temos também uma mobilização para sustento dos irmãos necessitados de outra região (Romanos 15:26,27; I Coríntios 16:1-4). Nos dias de hoje é tida para atender a provisão de objetivos do tipo construção, aquisição de equipamentos ou imóveis, pagamento de contas, manutenção do local de reunião e tudo aquilo que diz respeito a coisas e as pessoas necessitadas. No Reino de DEUS aprendemos que é melhor dar que receber (Atos 20:35). Somos abençoados quando somos fiéis e generosos nos dízimos, ofertas e quando repartimos com os irmãos necessitados o que temos.
         
Ofertas alçadas ou qualquer que SEJAM ELAS, primícias, dízimo ou de fé, são o que de fato representam o melhor da nossa força, do nosso auge, o melhor da nossa produção ou renda. É a oferta não do que sobra, mas é aquilo que recebemos como o melhor vindo de Deus para nós e resolvemos entregar de volta a Ele. COMO EXEMPLO citamos Abel que deu as primícias, deu do melhor que tinha (Gênesis 4:4,5). A oferta da viúva que deu tudo que tinha quando os outros davam do que sobrava (Lucas 21:1-4). È. a oferta dada com alegria, segundo uma decisão pessoal, mesmo que não haja uma convocação (II Coríntios 9:7). Deve ser oferecida como sacrifício ao SENHOR e não aos homens. Tem que ser de coração sem arrependimento como no caso de Ananias e Safira que tiveram sua oferta rejeitada. At5:1;10.
         O nosso modelo é o Senhor Jesus. Ele, sendo Deus, criador e dono de tudo, deixou tudo para que nós pudéssemos ser salvos e nos achegar a Deus. Essa atitude de Jesus está descrita em 2Coríntios 8:9. Ele entregou a sua própria vida. Disso vemos que o dono das coisas que estão na nossa mão é generoso. Ele não se apega a nada, não é egoísta, não vive para acumular riquezas, mas vive para distribuir o que tem.
         A igreja primitiva vivia o mesmo caminho trilhado e ensinado pelo Mestre lemos isso em Atos 4:32. E ERA UM O CORAÇÃO E A ALMA DA MULTIDÃO DOS QUE CRIAM, E NINGUÉM DIZIA QUE COISA ALGUMA DO QUE POSSUIA ERA SUA PRÓPRIA, MAS TODAS AS COISAS LHES ERAM COMUNS. E os APÓSTOLOS davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do SENHOR JESUS, E em todos havia abundante graça. NÃO HAVIA, ENTRE ELES NECESSITADO ALGUM.  Por quê? Porque entre eles não havia lugar para o partidarismo ou exclusivismo, todos ERAM UM O CORAÇÃO E A ALMA DA MULTIDÃO DOS QUE CRIAM e REPARTIAM, note bem REPARTI-A-SE A CADA UM, SEGUNDO A NECESSECIDADE QUE CADA UM TINHA. Atos4:35.
          SIGNIFICA DIZER que os PASTORES QUE ACUMULAM RIQUEZAS NOS DIAS DE HOJE não são de fato discípulos de CRISTO E NEM FAZEM PARTE da verdadeira igreja de JESUS CRISTO. ESSES QUE acumulam riquezas se fossem da igreja de JESUS CRISTO deveriam seguir os exemplos da verdadeira igreja de JESUS que POSSUINDO UMA RIQUEZA VENDIAM PARA REPATIR COM OS NECESSITADOS. Hoje é os discípulos de MAMOM QUE SERVEM O deus das RIQUEZAS que TIRAM dos necessitados usando o nome JESUS. Esses SÃO VERDADEIROS VAMPIROS PSIQUICOS que farão de tudo para tirar se puderem até o último centavo de suas vítimas em nome de um deus que não é o verdadeiro o DEUS porque ESSE não tira NADA de ninguém, somente DAR aos que precisam. 


CONTINUA

Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.

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