OS PERDIDOS EM SI MESMO
Se alguém supõe ser religioso,
deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua
religião é vã. Tiago 1.26.
A Síndrome do templo vazio é um
conjunto de sintomas e características que tendem a andar juntas e que estão
relacionados com experiências prejudiciais entre pastores e pessoas da igreja
que acabam traumatizada e as vezes mortas espiritualmente.
Essa síndrome começa com a igreja pensando que alguém vai fazer a obra
e nada acontece. E continua sem fazer nada pensando que haverá outro que vai se voluntariar para a
tarefa, mas nada acontece. Então, se não há colaboração, certamente ninguém há
de aparecer e ajudar. Mas nada! A igreja cansada de esperar imagina que tem aqueles
que são os mais próximos do pastor, eles certamente vão pegar no arado. Porém,
nenhum aparece nem que seja para dar desculpas. E, assim, todos do maior ao
menor nada faz porque um espera pelo outro. Por que a igreja não reage e faz a
obra que Deus espera que ela faça?
A resposta é que toda igreja é o espelho do seu Pastor ou líder. assim sendo, líder fraco, frio, briguento, doente e morno. Em consequência HAVERÁ UMA IGREJA no mesmo nível e com as mesmas características.
Jesus com certeza sabia sobre os nerônios espelho quando disse: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. João 13:15.
Paulo por inspiração Divina conclui sobre esse pensamento dizendo: Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. 2 Ts 3:9.
Paulo escrevendo sobre exemplo pastoral disse:Ninguém despreze a tua mocidade;
mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé,
na pureza. 1 Timóteo 4:12.
A resposta é que toda igreja é o espelho do seu Pastor ou líder. assim sendo, líder fraco, frio, briguento, doente e morno. Em consequência HAVERÁ UMA IGREJA no mesmo nível e com as mesmas características.
Jesus com certeza sabia sobre os nerônios espelho quando disse: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. João 13:15.
Paulo por inspiração Divina conclui sobre esse pensamento dizendo: Não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes. 2 Ts 3:9.
Como em uma sala de espelhos, o cérebro humano reflete ações
praticadas por outras pessoas. Essa é a habilidade de alguns grupos de
neurônios e está relacionada ao comportamento social. Reproduzir, mentalmente,
o que terceiros fazem demonstra compreensão e empatia, é por isso que ao vê alguém
abrir a boca temos a vontade de abrir também. (para entender melhor este
assunto leia meu estudo sobre psicopatas espirituais). A bíblia diz: Quem anda com os sábios será sábio; mas o
companheiro dos tolos sofre aflição. Provérbios 13:20. Com certeza foi
daqui que surgiu o termo: Diga-me com quem andas e te direi quem és!.
Essa máxima dos neurônios espelhos é tão real que podemos vê irmão falando, gesticulam e se parecendo igual ao seu pastor ou líder.
É por isso que digo que o pastor deve ser espelho para sua igreja e
também um grande motivador da vivência da bíblia em sua vida. O seu
comportamento pode influenciar a maneira como os liderados encaram o dia a dia
e como se comportam também dentro da igreja, colégio, empresa e faculdade, pois
suas decisões afetam diretamente as pessoas que estão sob sua liderança. No
entanto, muitas vezes acontece de o pastor não se dar conta que o comportamento
da igreja pode ser reflexo do seu próprio comportamento.
É possível notar a influência desse comportamento observando os
liderados. Quando o pastor é integrado, está sempre com seu grupo, disposto a
solucionar problemas, ouvindo sugestões, críticas e propostas, o clima de
comunhão tende a ser melhor, já que os irmãos passam a evangelizar com mais
motivação (pois o comportamento do pastor é um dos fatores que contribui para a
desmotivação da igreja). Os resultados são melhores e os irmãos fazem a obra de
Deus com mais vontade. Porém, quando o Pastor não demonstra preocupação com o
que acontece com sua igreja, só sabe cobrar resultados, não sabe ouvir, usa
somente a pressão e não o diálogo, acaba gerando um clima de insatisfação e
desmotivação entre todos e, assim, prejudicando o alcance dos objetivos da igreja
e afastando muitos irmãos ou matando espiritualmente a igreja.
É como aquele história das pessoas que viram o homem se a folgando, e, começaram a discutir como fariam para tira-lo da água.
- Uns diziam vamos jogar a corda! Alguém dizia vou me amarar na corda e me jogar na água! Não!! Não! A corda é muito curta! Grita outro. Nesse ínterim o homem morreu a folgado.
Com certeza é isso que estar acontecendo nas igrejas com a síndrome do templo vazio. Em quanto eles discutem bíblia ou teologia as pessoas estão morrendo, indo para o inferno e igreja ficando doente e morna.
- Uns diziam vamos jogar a corda! Alguém dizia vou me amarar na corda e me jogar na água! Não!! Não! A corda é muito curta! Grita outro. Nesse ínterim o homem morreu a folgado.
Com certeza é isso que estar acontecendo nas igrejas com a síndrome do templo vazio. Em quanto eles discutem bíblia ou teologia as pessoas estão morrendo, indo para o inferno e igreja ficando doente e morna.
Geralmente isso acontece porque, quem nunca leu e entendeu nada não tem opinião
sólida sobre nada, apenas achismo, uma opinião vazia, como diria Platão, quando
fazia a diferença entre ter opinião (doxa) e conhecer algo (episteme). Conhecer
demanda trabalho, conversar com outras pessoas e ler alguns livros. Na maioria
dos casos, conversar com inteligência e moderação. Afinal, uma opinião vazia,
qualquer um tem. E, esses na verdade são pastores, lideres e evangélicos maria vai com as outras.
Mas Tiago nos mostra que um exemplo prático da inutilidade de ouvir a
Palavra de Deus, sem no entanto, praticá-la é incapacidade de controlar a
língua. Ou seja, o maldizente, por mais religioso que pense ser, na verdade é
vazio e cria pessoas vazias.
Pedro nos a conselha dizendo: Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos exemplo do rebanho. 1 Pedro 5:2
Pedro nos a conselha dizendo: Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; 3 nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos exemplo do rebanho. 1 Pedro 5:2
Isso acontece na realidade, porque os ensinamentos e as práticas
religiosas vazias sem exemplo pratico , por vezes, causam sérios danos à saúde mental.
A bíblia diz: bem-aventurado o
homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Provérbios
3:13
Conta-se a história que numa certa manhã, um homem muito sábio,
convidou o filho a dar um passeio no bosque. Ao chegarem a uma clareira e
depois de um pequeno silêncio o Pai perguntou ao filho:
– Além do cantar dos pássaros, estás a ouvir mais alguma coisa?
O filho apurou os ouvidos alguns segundos e responde:
– Estou a ouvir o barulho de uma carroça.
– Isso mesmo, disse o pai, é uma carroça vazia.
Pergunta o filho:
– Como podes saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
– Ora, respondeu o pai, é muito fácil saber que uma carroça está vazia
por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Ao ler esta história, e com base na mensagem, hoje, quando vejo um pastor
ou líder que falar demais, tenta intimidar, humilhar, trata as pessoas de forma
inoportuna, prepotente, interromper as mensagens de outro Pastor ou líder ao
querer demonstrar que é o dono da razão e da verdade absoluta, lembro-me destas
palavras sábias: Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz.
Hoje a igreja moderna mais uma vez perdeu a sua forma e ficou vazia com
um falso evangelho sobre prosperidade, com a psicologia do aqui e agora, o culto gira
em torno de Mamon, do dízimo, das ofertas e dos sacrifícios. As pessoas vem nos
culto em busca de serem abençoadas, bem sucedidas, de cura, de emprego, de casamento.
As pessoas não vem aos cultos para adorar a Deus, elas não vem aos cultos na
tentativa de se arrepender de seus pecados, reconciliar com Deus e buscar a
salvação e a vida eterna.
Há uma perda da Identidade de Cristão. Nos dias hodiernos, estamos
vivenciando, nos mesmos palcos, cantores que se dizem cristãos,
pseudo-cristãos, e as duplas mais bizarras debochadas sertanejas. Quem diria
que até funkeiros estariam no mesmo palco forrozeiro que debocha de Cristo
uma estrela gospel? Infelizmente, é isso que está acontecendo. É a união do
sagrado com o profano. Nestes shows gospel, não existe diferença entre cristão
e ateu, entre cristão e macumbeiro. São todos iguais e têm as mesmas filosofias
de vida. Ser cristão é ser diferente, é identificar com Cristo e não com o
mundo. Atos 11.26.
Como diz a história que falamos. a carroça está vazia e com muito barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz para esconder a falta de espiritualidade e poder do Espirito Santo em sua vidas.
Tenho muito cuidado para não discutir políticas ou religião e não sou
muito fã de debates com calvinistas extremos, nem com pastores que acham que sabem tudo ou os
fundamentalistas que só condenam o diferente como se todos fossem do demônio e
apenas ele o santo. Porque, para mim isso é uma tremenda perda de tempo e uma armadilha de satanás para criar a síndrome do templo vazio nos evangélicos. Afinal, ser cristão é muito mais que isso, seguir a Cristo e imitá-lo.
Sem a
buscar da humildade e o serviço ao próximo é ser um cristão hipócrita.
Pense um pouco:
Se a sua teologia, seu estudo bíblico te separa de pessoas, você esta
no caminho errado.
Afinal, se o estudo teológico, psicológico ou filosófico sobre Deus
gerar orgulho e arrogância, algo está profundamente errado. Se despertar
humildade e revelar nossa ignorância estamos no caminho correto.
A Bíblia nos exorta para que nossa palavra seja equilibrada, sensata e
sábia. Ao escrever para a igreja de Colossos o Apóstolo nos orienta:
A vossa palavra seja sempre
agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um. Colossenses 4.6.
A pessoa com a síndrome do templo vazio tem prazer em esvaziar igreja
Jesus é enfático ao dizer: Quem não é comigo, é contra mim; e quem
comigo não ajunta, espalha. Lucas 11:23.
Na síndrome do templo vazio o espalhar e é uma constante.
Trabalhar para o Senhor é um privilégio. Muitos são chamados, mas
poucos são escolhidos. A exigência do ministério faz com que muitos sejam reprovados em suas
ministrações por serem subjetivista alegando revelação especial.
Vemos isso em Calvino, Armínio, Lutero e seus discípulos que mais
espalham que ajuntam.
A imperativa de Jesus é sempre essa: Se alguém quer vir após mim, a
si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Marcos 8:34.
Porque, “quem comigo não ajunta,
espalha” Mt 12:30b.
O verbo ajuntar no grego (sunágo) traz a idéia de reunir, convidar ou
receber como convidado, convocar, juntar. Se as nossas ações colaboram para
conduzir – pela evangelização e ou bom testemunho – os perdidos a Deus, ou para
o soerguimento espiritual dos nossos irmãos (discipulado, visita para
encorajamento etc.), então estamos “arrebanhando com Cristo”.
O verbo espalhar (skorpizo) também pode ser traduzido por dispersar ou
destruir (veja 2Coríntios 9.9). Uma maneira muito eficaz de produzir o caos na
igreja e espalhar o povo de Deus tem lugar por meio da fofoca, do diz-que-diz,
da divulgação de notícias não confirmadas e que se presta exclusivamente para
denegrir a reputação das pessoas e de semear “…contendas entre irmãos” (Pv
6.16-19; ICo 5.11), da divisão movida pela insubmissão e egoísmo, da formação
de “panelinhas” que só servem para corromper a comunhão coletiva etc..
Quem sempre tem uma palavra reconciliadora, apaziguadora, de cautela,
mansa e humilde, temperada com muito amor e paciência está ajuntando para Deus.
Mais do que uma afirmação espiritual é uma questão prática. Qualquer
um que já teve que participar de alguma atividade em grupo entende prontamente
o conceito de ajuntar.
Na verdade poucos são os que realmente “ajuntam”. Raro são aqueles que
puxam as responsabilidades, que chamam para si as dúvidas, que buscam,
respondem, resolvem. A maioria das pessoas apenas “espalha” contenda, ruínas, fofocas e orgulho. Passam os
problemas e responsabilidades pra frente, trazem mais dúvidas do que soluções e
consideram resolvidas quando “espalharam” as pendências para o colo de outrem.
São pessoas de mente cauterizadas pela hipocrisia em que vivem, são aqueles que não estão lá para ajudar, só atrapalham. E, na sua
limitada visão, quanto mais espaço para espalhar, melhor.
Jesus que sabia das coisas quando afirmou: “Quer
ajuntar? Pode vir! Quer espalhar? Pega o beco!” vemos isso quando Ele diz: ” Quem não é comigo é
contra mim;”. Mt 12:30a.
A imperativa sempre será está: “Quem comigo não ajunta, espalha”. Penso que a maior dificuldade de um
ministério que tem mais do que doze discípulos, é encontrar quem ajunta¸ ao
invés de espalhadores. Digo isto, por que às vezes parece que o ministério que
mais cresce nas igrejas é exatamente o ministério dos CARROÇA VAZIA. Atrapalhar
tem sido o pior hábito a ser vencido por um povo que quer crescer. Geralmente
uns ajuntam, mas pouco tempo depois,espalhadores sorrateiros encontram espaço
para desfazer com tudo aquilo que foi feito arduamente. Essa dicotomia do
processo ajunta e espalha tem gerado muito sofrimento na alma dos Pastores e lideres.
O orgulho e a vaidade fazem que pastores e lideres bem-intencionados
se tornem carroça vazia. No entanto, como não há neutralidade na vida de um
ministério, todo ministro precisa decidir se está num ministério para
continuá-lo ou para mudá-lo. Continuar e mudar são, nestes casos, ajuntar ou
espalhar, não há meio termo.
Começamos a esvaziar uma igreja quando procuramos questões não para eliminá-las, mas sim
para tomarmos partido. Comportamo-nos como se a palavra não tivesse dito que
não poderíamos fazer nada por partidarismo. “Nada façais por partidarismo ou
vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si
mesmo.” (Fp 2:3). Esse verso também vale para Pastores porque Jesus falava para
Sacerdotes.
Todo Pastor, irmão ou irmã que se aproveitar de uma questão bíblica
para contenda entre irmãos, será sempre um ministro do espalhamento. Não há
ministério que se sustente com gente assim. Esse pessoal sempre se esconde em
seu senso de justiça apurado, na exterioridade de uma falsa espiritualidade,
enganando os incautos que não percebem que os ajuntadores aceitam sofrer a
injustiça, e não correr atrás da justiça nesta terra. Os ajuntadores aceitam
perdoar sem que seja preciso uma conversa para esclarecer tudo, isto porque
reconhecem que há coisas que jamais poderão ser plenamente esclarecidas porque
a mentira é uma atitude possível na relação entre as pessoas. O ajuntador
aconselha o perdão como primeira medida. O espalhador tem o perdão como última
medida.
O cristão cheio nunca quer ter razão. Ele prefere estar errado e se
arrepender para que fique tudo certo, a ter razão e ver tudo ficando errado ao
seu redor. O ajuntador prefere pedir desculpas sem estar errado se isto
significar ganhar alguém. Isto porque a arte de conquistar sempre exige
humildade. E quem consegue conquistar sem sofrer injustiças? Quem consegue
ajuntar sem receber pedradas? Quem consegue ajuntar sem choro? Aliás, somente
os ajuntadores choram. Os espalhadores não sabem o que é chorar. Quem sabe o
trabalho que é exigido para arrumar,dificilmente desarruma. Quem conhece as
lágrimas necessárias para um ajuntamento, não conseguirá ser um espalhador.
Que o Senhor envie trabalhadores para a sua ceara, pois esta, ainda
está branca para a colheita, e será preciso muita gente para ajuntar o que
muita gente mesmo, tem espalhado.
Toda pessoa que não está
comigo, contra mim está, e aquele que comigo não ajunta espalha. Lucas
11:23.
Sempre existe pessoas que procuram um meio, uma falha pra criticar sua
igreja e acabam sempre a procura de uma igreja perfeita sem defeitos e muitas
vezes acabam parando em lugar nenhum ou a cada domingo em uma igreja diferente,
não cria raízes. Não existe denominações perfeitas porque nós não somos
perfeitos, existe sim um Deus perfeito a procura de pessoas que dão valor as
pequenas coisas, que não vão atrás de pessoas, que não se importam se dão
oportunidade, por achar que lá onde estão indo será melhor ou coisa do tipo.
Sejamos a mudança que queremos, que venhamos dar mais atenção a palavra do que
a pessoas que. sejamos como o profeta Habacuque que orou a Deus pedindo que
avivasse a obra e que nos anos seguintes elas se tornaria conhecida por meio da
palavra.
A síndrome do templo vazio produz pessoas doentes
A grande realidade é que muitas igrejas estão cheias de pessoas
vazias. Elas entram tristes e saem depressivas. Elas entram com dificuldades
financeiras e se tornam pessoas falidas. Que grande progresso elas conseguem!
Mas a Palavra de Deus nos afirma: porque
hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e
prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Mt
24.24. Por isso, da importância de buscarmos a verdade do Senhor Jesus no lugar
certo. O lugar certo é o lugar em que a Palavra de Deus é ministrada com
reverência e humildade, sempre dando honra ao Senhor Jesus e não ao homem que a
prega. É o lugar em que só de entrar você sente alegria e paz.
Porém, as igrejas de hoje são vistas como alternativas emergentes de
lucro financeiro e muitas são chamadas de “comunidades terapêuticas”, onde o
individuo é submetido a terapias psicológicas, envolvendo, às vezes, danças
ditas espirituais. A dança é sempre associada à carnalidade, à vulgaridade, à
sensualidade e à sedução. Essas comunidades gospel adotaram um estilo de vida
“playboy”, com alguns termos geralmente usados nos cultos e na comunidade como
“galã de Cristo”, “pastor show”, “pastor pop”.
É justamente por isso que muitos pastores hoje sofrem com a síndrome
do templo vazio, estes líderes ainda não descobriram que o modo como estão realizando a
obra de Deus está destruindo a própria obra de Deus em suas vidas.
É por isso que eles se sentem-se miseráveis, cansados, feridos, desanimados, lutando no limite das forças, e caindo em tentações que haviam superado já no início de suas vidas cristãs. Nos dias de hoje são inúmeros pastores e lideres que se tornaram hipócritas e muitas das vezes doentes psicossomáticos e até doenças patológicas.
É por isso que eles se sentem-se miseráveis, cansados, feridos, desanimados, lutando no limite das forças, e caindo em tentações que haviam superado já no início de suas vidas cristãs. Nos dias de hoje são inúmeros pastores e lideres que se tornaram hipócritas e muitas das vezes doentes psicossomáticos e até doenças patológicas.
Pesquisas recentes (realizadas nos Estados Unidos) mostram que pessoas
que trabalham no ministério sofrem muito mais de obesidade, hipertensão e
depressão que a maioria dos americanos. Na última década eles usaram muito mais
antidepressivos e sua expectativa de vida caiu. Muitos gostariam de trocar de
trabalho, se pudessem.
Líderes cristãos têm a segunda maior taxa de divórcio entre todas as
profissões;
80% acreditam que o ministério pastoral afeta negativamente suas
famílias.
70% dos pastores não possuem amigos íntimos, com quem possam abrir o
coração.
94% se sentem sob pressão para ter uma família perfeita.
80% dos pastores dizem que não têm tempo com seu cônjuge;
90% sentem-se incompetentes ou mal preparados para o ministério.
50% sentem-se incapazes de atender as demandas do ministério;
57% deixariam o pastorado se tivessem outro lugar para trabalhar ou
outra vocação que pudessem desenvolver;
45% dos pastores afirmaram que já experimentaram depressão e tiveram
que se afastar do ministério por causa disto;
40% dos pastores e 47% das esposas estão sofrendo deste conflito,
agendas superlotadas e/ou expectativas irreais no ministério;
1.500 pastores deixam os seus ministérios a cada mês devido a síndrome
do templo vazio, conflitos na igreja ou falha moral.
Médicos, advogados e membros do ministério eclesiasticístico têm mais problemas com
alcoolismo, abuso de drogas e suicídio.
A síndrome do templo vazio cria apostasia na igreja
Apóstolo Paulo afirma: O
Espírito Santo diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé,
dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas. 1 Tm 4:1.
Quem são os pregadores sedutores? São aqueles seduzidos pelo poder do
diabo, pregam doutrinas de demônios e são desviados da verdade ensinada por
Nosso Senhor Jesus Cristo e seus santos apóstolos. Ef 2:20-22; 2 Tm 1:12-14.
Esses pregadores vivem arte da dissimulação, do engano e da falsa fé.
Pregam em nome de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, e até milagres e curas
podem acontecer, não pelo seu mérito, mas devido o poder do nome de Jesus que
eles usam. Não podemos esquecer que o diabo também pode realizar tais prodígios
para enganar multidões. 2 Cor 11:13-14.
O Apóstolo Pedro diz: Houve,
contudo, também falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos
mestres, os quais trarão heresias perniciosas. Muitas seguirão as suas
doutrinas dissolutas. Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de
vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua
destruição não tarda. 2 Pd 2:1-3.
Esses pregadores não acreditam no que pregam e nem tem o temor de Deus
e de seu juízo. Paulo escreve: Afirmam
conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos, pois são abomináveis, desobedientes
e incapazes para qualquer boa obra (Tt 1:16).
Esses pregadores são homens
hereges, pervertidos e condenados pelos seus próprios atos pecaminosos. (Tt
3:10.11).
Vivemos o tumultuado mundo de falsos profetas, pastores, evangelistas,
missionários, mestres, gurus, magos, bispos e apóstolos que são verdadeiros
apóstatas da fé e inimigos do verdadeiro Evangelho de Cristo. Criadores de
doutrinas falsas e obscenas, praticantes de toda sorte de pecados. Num mundo que
está tomado por vários tipos de crises, de conflitos, de perdas e de medo, fica
claro, aberto e oportuno para os charlatões, curandeiros, estelionatários e
fraudulentos líderes religiosos darem os golpes da fé nos sofredores, nos
doentes e nos desorientados.
Se alguém supõe ser religioso, deixando
de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. Tiago 1.26.
Espalhar a fofoca dentro no meio da igreja. Causar tumulto e
discussões ,Desconfiança na igreja. Formar grupinhos secretos, Desmotivar a
igreja. Tentar tirar a igreja do foco, Destruir a unidade familiar . Implantar
costumes e heresias seculares dentro da igreja.
são os aspectos da síndrome do templo vazio.
Porque virá tempo em que não
suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si
doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da
verdade, voltando às fábulas. 2 Tm 4:3 – 4.
Aspectos da síndrome do templo vazio
Muitos são os aspectos que caracterizam as pessoas infectadas com a síndrome do templo vazio, entres elas podemos destacar as principais que detectamos nos evangélicos hodiernos.
Não podemos fechar os olhos para o que está acontecendo no meio evangélico hoje. Pouco notamos o verdadeiro arrependimento e conversão a Deus acontecendo, poucos oram e buscam a Deus verdadeiramente. O verdadeiro Evangelho poucos são os que Pregam. Porque, estão contaminados com a síndrome do templo vazio.
1. Vida frívola dos cristãos.
2. Insensibilidade à santidade de Deus.
3. A naturalidade com que se comete pecado.
4. A introdução no estilo de louvor da igreja como extravagante e
ridícula que está emergindo.
5. O desprezo para com a sã doutrina.
6. Desprezo pela instrução. Assim, a eliminação da Escola Dominical.
7. A indiferença para com a Palavra de Deus.
8. O materialismo das igrejas, pastores e membros.
9. Poderes para ver quem tem a maior igreja.
10. O alarmante número de ministros que caem em divórcio, adultérios,
e que estão entrincheirados em seus púlpitos.
11. O conceito tão baixo que o mundo secular tem das igrejas, pastores
e cristãos.
12. Estilos sensuais de adoração dos músicos, vocalistas e nômades
cantores.
13. O protagonismo e senhorio que muitos pastores tem sobre as
igrejas.
14. O nepotismo de faz de igrejas uma empresa familiar.
15. A facilidade com que as pessoas se tornam cristãs, são batizadas e
se tornar membros de igrejas.
16. A substituição da Bíblia pela psicologia.
17. A politicagem, o caciquismo, o apadrinhamento e a burocracia que
distinguem muitas pessoas que ostentam cargos eclesiásticos.
18- A Bíblia deixou de ser a
única e exclusiva regra de fé.
19- A Bíblia foi substituída
pelos princípios, doutrinas e conceitos da psicanálise e psicologia.
20- A Bíblia teve o seu ensino relativizado. Nessa perspectiva, ela
deixou de ser a inerrante Palavra de Deus, passando a “conter” uma não tão
inerrante Palavra de Deus.
21- A exposição das Escrituras deixou de ter a centralidade no culto.
22- O Estudo sistemático e expositivo das Escrituras perdeu o seu
espaço na comunidade da fé, que em nome de uma espiritualidade sensitiva,
trocou a Palavra pela música.
23- Nos cultos públicos os
pastores deixaram de ler, pregar e explicar a Bíblia preferindo usar o precioso
tempo do culto com teatro, dança e apresentações musicais.
24- Em nome de uma espiritualidade antropocêntrica, o ensino da Bíblia
foi mudado, fazendo que o homem seja honrado e não o Senhor Todo Poderoso.
CONTINUA...
Há cura para síndrome do templo
vazio
O ser humano não é o resultado de um processo evolutivo e nem o fruto
do acaso. Gn 1.26; 2.7; 5.1.
Foi criado por Deus para um propósito específico, feito a imagem e semelhança
do próprio Deus e recebeu o sopro de vida em suas narinas da boca do seu
próprio criador. Gn 1.27; 2.7.
Somos parte de Deus, nossa alma anseia e anela por ter comunhão com
Ele, pois só em Deus encontraremos a palavra de vida eterna e não há para onde
irmos. Jo 6.68.
1. O vazio da alma do homem: Billy Graham visitava, certa vez, uma
universidade norte-americana, quando perguntou ao reitor: “Qual o maior problema que o senhor enfrenta com os seus alunos?”. O
educador respondeu-lhe: “Vazio. Há um
vazio muito grande de Deus em seus corações.”
Buscando preencher este vazio, o homem vagueia pelos mais depravados
desejos da carne. Gl 5.19-21, cometendo todo o tipo de pecado, que só lhe causa
morte e eterna separação de Deus. Rm 3.32; 6.23.
Depois de toda esta busca desenfreada, conclui: “Não tenho neles prazer”. Ec 12.1. Mas aquele que anda com Cristo,
experimenta uma vida abundante e inefável. Jo 4.14.
2. A plenitude da comunhão com
Deus: O Salmista Davi, enfrentava uma terrível luta interior, momento de
angustia tal, que sua própria alma estava abatida. Sl 43.5.
Ele expressa sua profunda angustia no salmo 43, quando já não sentia a
presença de Deus em sua vida, e as lembranças de uma vida de amizade com Deus,
faziam com que sua alma se derramasse adentro de si, ao passo que as afrontas
das pessoas que olhavam para ele e contemplavam a ausência da presença de Deus
em sua vida o afligia ainda mais.
Diante disso, o rei Davi, consola a sua alma relembrando dos feitos do
Senhor e da amizade que eles gozaram e concluir que o Senhor não o deixara
nesta situação.
John Bunyan, em O Peregrino, descreve a angústia da alma sem sua
jornada a Jerusalém Celeste. Quanto mais caminha, mais falta do Senhor vai
sentindo até que, ao longe, avista a ditosa cidade, onde se encontra o amante
de sua alma – Jesus Cristo.
Os prazeres da vida e as riquezas deste mundo, não podem encher de
alegria, uma alma angustiada pela falta da presença de Deus. Somente Ele tem o poder de cura a alma humana da síndrome do templo vazio. Assim sendo, devemos perder o medo de orar e buscar o Senhor Jesus com sinceridade de alma em oração, estudo da palavra e comunhão uns com os outros e com Deus.
A oração
Oração é o exercício espiritual
mais básico, é para o crente o que a respiração é para o ser humano. Se o homem
parar de respirar ele morre, se o crente parar de orar, ele morre. Contudo,
sobre oração ainda há, mais de 2000 anos após o ensino de Jesus, inúmeras
dúvidas no povo acerca disso. Por quê? Porque não se ensina mais. E por quê?
Porque não se ora mais. E por quê? [...]
A Bíblia nos mostra Ana orando só
com o coração, com amargura de alma (I Sm 1.10,13). Daniel orava três vezes ao
dia (Dn 6.10). Moisés orava quarenta dias e quarenta noites (Ex 24.18; 34.28;
Dt 9.9). Paulo orava sem cessar (I Ts 5.17). O publicano nem ousava olhar para
o céu, batia no peito e dizia: "Sê
propício a mim, Senhor, que sou pecador!" (Lc 18.132). Jesus, em sua
agonia, suou sangue, mas ensinou que a vontade do Pai deve prevalecer (Lc
22.44). As três bases para a oração que Jesus ensinou inicia com o termo "portanto vós orareis assim..." (1)
Sem hipocrisia, (2) sem a necessidade de que todos vejam e (3) a vontade do Pai
deve prevalecer (Mt 6.5-15). Até para escolher seus doze discípulos Jesus virou
a noite orando (Lc 6.12,13).
O Estudo da bíblia
O povo perece por falta de
conhecimento (Os 4.1-9), e no tempo de Oséias o povo perjurava, mentia, matava,
furtava, adulterava e cometia arrombamentos e homicídios. Vale destacar que
este povo era o povo de Deus cuja Bíblia ressalta o fato de que a terra estava
de luto por suas obras, tudo isso por falta de conhecimento de Deus (Os 4.1). A
igreja que não ora, relativiza o pecado e abandona as Escrituras para se apoiar
em suas próprias regras se torna apóstata, insensível, infiel, impiedosa, insubmissa,
morta e vazia.
A Bíblia nos oferece exemplos excelentes. Dos mais famosos podemos
citar: A) Para Josué Deus disse: "Medita neste livro da lei dia e
noite." (Js 1.8).
B) Esdras respondeu à sede do povo, leu o livro da Lei e explicou de
maneira que todos compreendessem (Ne 8.1-12).
C) Hilquias, sumo-sacerdote no reinado de Josias, encontrou o livro da
Lei na Casa do Senhor, o que desencadeou um avivamento histórico embasado nas
Escrituras (II Rs 22.8).
D) Filipe e o eunuco, que já citamos acima (At 8.26-40).
E) O próprio Jesus que combateu tantos líderes judaicos de sua época
(e.g. Jo 5.39,45-47).
F) O primeiro discurso da Igreja proferido por Pedro é uma compilação
de textos das Escrituras (At 2.14-36).
G) Paulo tem em seu ministério a marca de um verdadeiro apologeta (I
Co 2.4,5; 3.11; II Tm 3.16,17).
H) O Salmo 119 é uma clara exaltação da Lei, versos que entronizam as
Escrituras. Mas não, a Igreja não será destruída, Jesus deixou isso claro (Mt
16.18), porém alguns se tornarão desertores (Mt 24.24; cf. II Ts 2.3). Voltemos
para as Escrituras.
A Comunhão com os irmãos e com Deus
A Igreja é lugar de comunhão. Nela aprendemos a viver e a testemunhar
o milagre da partilha. Esta partilha enriquece a verdadeira experiência de
doação, de todos os que desejam servir a Deus e aos irmãos. Servir é gesto de
doação de si mesmo àqueles que muito necessitam de nossa ajuda. Servir é amar e
amar é se colocar a serviço do outro.
Deus quer e exige que seu povo permaneça unido. 1 Co 1.10. Em sua
oração sacerdotal, o Senhor Jesus roga ao Pai pela unidade de seus discípulos. Jo
17.11. Portanto, se mantemos o vínculo da comunhão, agradamos a Deus. Ef 4.3.
Sim, esse é o vínculo da perfeição que tem como base o amor; conforme ensina o
apóstolo Paulo: "com toda humildade
e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor".
Ef 4.2.
A comunhão com Deus consola a alma: O mestre Jesus nos advertiu que a
vida cristã seria uma vida de aflições e perseguições enquanto estivermos neste
mundo. Jo 16.33.
Mas que devemos ter ânimo, pois assim como Ele venceu o mundo, por
meio Dele, também venceremos. O salmista Davi exalta ao Senhor, pois na sua
aflição o Senhor revelou a sua benignidade, conhecendo a angustia da alma do
salmista. Sl 31.7.
Em meio às lutas do cotidiano e as decepções da vida, só a comunhão
com o Senhor é que pode nos conduzir a uma vida de felicidades e prazeres.
Pois só a Sua maravilhosa presença pode nos dar a paz que o mundo não
pode nos dar. Jo 14.27, e nos fazer salta de júbilo em meio as dificuldades e
provações. Sl 132.16.
SHALOM ADONAY
JOSÉ ALFINYAHU
Professor, Th.M em bíblia e Th.D em Teologia Sistematica.
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SHALOM ADONAY
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